sexta-feira, 30 de julho de 2010

No cinema: Sempre Bela

Dedicando os melhores momentos de sua velhice a beber uísque e conversar com bartenders, Henri Husson reencontra em Paris Séverine, a esposa de um antigo amigo seu. Depois de algumas décadas sem vê-la, percebe que ela se mantém Sempre Bela e ainda se sente atraído pela mulher que, quando jovem, tinha uma maneira bastante peculiar de passar o tempo. Bem casada e financeiramente estável, Séverine se prostituía com o simples objetivo de preencher suas tardes, até que Henri descobre.

Trinta e oito anos depois do episódio, ela ainda quer saber se o homem contou ao seu marido a verdade sobre suas tardes secretas. Henri, entretanto, está mais interessado em um encontro romântico. Aproveitando-se da curiosidade da mulher, ele vai se aproximando até conseguir que ela ceda. Os dois, então, marcam um encontro em um luxuoso hotel, para uma conversa que tentará botar a limpo o passado e as verdadeiras intenções de cada um.

Dirigido pelo centenário cineasta português Manoel de Oliveira, o filme é uma homenagem ao espanhol Luis Buñuel e ao francês Jean-Claude Carrière, que realizaram em 1967 o clássico A Bela da Tarde. Sempre Bela é uma continuação do filme, protagonizado por Catherine Deneuve. A atriz, ao contrário de Michel Piccoli, não aceitou atuar nesta nova obra, sendo substituída por Bulle Ogier.

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