sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Millennium, J. Edgar, Descendentes e Kevin, as novidades no cinema

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres é a adaptação hollywoodiana de David Fincher (“Clube da Luta”) para o best-seller homônimo do sueco Stieg Larsson. Na trama, Mikael Blomkvist (Daniel Craig, de “007-Quantum of Solace”) é um conhecido jornalista determinado a restaurar sua honra, depois de ser condenado na justiça por difamação.
Ele é contratado por Henrik Vanger (Christopher Plummer, indicado ao Oscar 2012 por “Toda Forma de Amor”), um dos industriais mais ricos da Suécia, para investigar o desaparecimento de sua sobrinha Harriet, há décadas. Para este trabalho, se muda para uma ilha remota na costa gelada da Suécia sem saber o que o aguarda.
Ao mesmo tempo, Lisbeth Salander (Rooney Mara, de “A Rede Social”), hacker da Milton Security, é contratada para levantar a ficha e os antecedentes de Blomkvist, missão que será o ponto de partida para que ela se una a Mikael na investigação de quem matou Harriet.
O filme recebeu cinco indicações ao Oscar, entre elas, melhor atriz (Rooney Mara).
Veja o trailer: http://migre.me/7GZdb

J. Edgar - Durante 48 anos, John Edgar Hoover esteve à frente do FBI, dedicando todo o seu tempo a este trabalho, abrindo mão de vida social, de amigos e namoradas (se bem que este nunca foi o maior de seus interesses), se dedicando, sendo firme e revolucionando o poder investigativo da época.
Esta história é apresentada no longa J. Edgar, protagonizado por Leonardo DiCaprio (“A Origem”) e dirigido por Clint Eastwood (“Sobre Meninos e Lobos”).
Com uma maquiagem impecável, DiCaprio interpreta Hoover desde seus primeiros anos no cargo, logo depois da Primeira Guerra Mundial, até o fim de sua carreira - e de sua vida -, em 1972. Neste período, o ex-diretor do FBI sempre teve ao seu redor três pessoas de confiança: a mãe Anna Marie (Judi Dench), a secretária Helen Gandy (Naomi Watts) e Clyde Tolson (Armie Hammer). Este último, além de braço-direito de Hoover, também é tido como seu amante.
Sempre determinado a entregar o melhor trabalho independente do que isso custasse, com palavras rudes, olhar duro e expressão séria, Edgar foi o responsável pela criação do banco de digitais e investiu na investigação científica e criminal, transformando o desacreditado Federal Bureau of Investigation na importante organização policial que conhecemos hoje como o FBI.
Veja o trailer: http://migre.me/7GZdC

Os Descendentes apresenta a história de uma família imersa em um momento de intensa crise. A mãe Elizabeth (Patricia Hastie) está em coma depois de um acidente de barco e cabe ao pai, Matt King, lidar com as filhas e tudo mais que diz respeito à família.
Interpretado por George Clooney (“Tudo Pelo Poder”), Matt enfrenta dificuldades para se aproximar das garotas: Scottie, de 10 anos, e Alexandra, de 17. Conflitos pessoais e a falta de diálogo antes do triste episódio fazem com que todos pareçam se apoiar na ideia de que a mãe recupere a consciência, embora essa realidade se afaste cada vez mais.
O personagem de Clooney, que rendeu ao ator o Globo de Ouro 2012 e a indicação para a mesma categoria no Oscar 2012, sofre pelo estado da esposa mesmo após descobrir que ela o traía antes do acidente. Este fato, no entanto, o incentiva a reavaliar suas escolhas.
Matt enfrenta ainda outra crise familiar. Cabe à ele decidir sobre a negociação milionária de uma das últimas praias virgens do Havaí, que ele e seus primos receberam como herança, mas a venda impacta diretamente os moradores do local.
Ter as ilhas como cenário apresenta ao espectador um cotidiano diferente das cidades americanas que, normalmente, suportam as histórias dos filmes, como Nova York, Chiago e Miami.
A trama, que também conquistou o Globo de Ouro de Melhor Filme, é dirigida por Alexander Payne e baseia-se no livro "The Descendants", de Kaui Hart Hemmings.
Veja o trailer: http://migre.me/7GZc6

Precisamos Falar Sobre o Kevin é a adaptação do cineasta Lynne Ramsay para o best-seller homônimo de Lionel Shriver sobre o difícil relacionamento de uma mãe com seu primogênito, levantando questões polêmicas como "é possível não amar um filho?"; "Será que o caráter de uma pessoa é estabelecido desde o nascimento ou é modificado ao longo da vida?".
Logo no início do filme, nos deparamos com cenas de Eva (Tilda Swinton, de “As Crônicas de Nárnia”) triste e cansada, mas que não se surpreende ao abrir a porta de casa e ver que as paredes, o chão e o carro estão cheios de tinta vermelha. Ela vive sozinha e tenta se readaptar ao mundo, começando pela busca de um novo emprego.
Esses sentimentos de tristeza e angústia nasceram no passado, na época em que vivia com Franklin (John C. Reilly, de “Cyrus”) e com os filhos Kevin (Jasper Newell, na infância, e Ezra Miller, na adolescência) e a pequena Celie (Ursula Parker). Com o primogênito, Eva nunca se deu bem; desde o nascimento, quando não sabia como lidar com o bebê, até a adolescência, período de comum rebeldia.
Porém, apesar do relacionamento complicado com o filho, Eva não poderia imaginar que, aos 15 anos, Kevin seria capaz de tomar uma atitude tão irracional e imperdoável aos olhos da sociedade, que afetaria diversas outras famílias. Talvez pelo sentimento de culpa, ou até pelo amor que existia dentro dela sem se fazer notar, a mãe não abandona o filho e encara de frente aqueles que a criticam.
Veja o trailer: http://migre.me/7GZbf

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