segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A história do Paraná contada por meio dos bens tombados

A história de um Estado, cidade, bairro ou família pode ser contada de diferentes maneiras. Uma delas é realizada pelo estudo do patrimônio cultural existente, na forma de monumentos, ícones, construções, equipamentos rurais e urbanos, e até paisagens naturais. Reconhecer a importância desses espaços contribui para manter viva a memória de uma região e ajuda a contar a trajetória de povos antigos que foram de fundamental importância para o crescimento local.

No Paraná, o patrimônio cultural recebeu desde a década de 1930 um cuidado especial por parte do Estado e, em conjunto com a sociedade organizada, promoveu diversas ações de preservação. Pela Lei Estadual n.º 38 de 31 de outubro de 1935, foi instituído o Conselho Superior de Defesa do Patrimônio Cultural do Paraná destinado a colaborar, como órgão consultivo do Governo, na defesa do patrimônio cultural e no estímulo de toda a atividade intelectual e artística do Estado. Em 1953 foi sancionada a Lei n.º 1.211, a Lei de Tombamento, que já garantiu a preservação de mais de 180 bens públicos e privados, em diversos municípios.

Em Curitiba está localizada a maioria deles, entre os quais há árvores, praças e a Paisagem Urbana da Rua XV de Novembro. O Capão da Imbuia, bosque que ainda mantém várias espécies de vegetação original, assim como o Passeio Público e seu portão, a Igreja da Ordem e o Viaduto João Negrão – Ponte Preta fazem parte da relação.

O acervo de bens tombados da capital paranaense conta ainda com o Teatro Guaíra, o antigo Paço Municipal, o Jockey Clube, o Instituto de Educação e o Palácio Rio Branco - sede da Câmara Municipal. Na lista também estão os edifícios da Biblioteca Pública e o Palacete Wolf, antiga sede da Fundação Cultural de Curitiba. Edifícios-sede de museus e acervos significativos mereceram ser tombados, como as edificações que abrigam os museus de Arte Contemporânea e Alfredo Andersen, além das coleções do Museu Coronel David Carneiro e do Museu Paranaense. Mais recentemente o conjunto da obra do escultor João Turin e o Centro Cívico passaram a integrar este rol de bens culturais.

No interior do Estado, diversas cidades também possuem bens tombados, como Ibiporã (Estação Ferroviária), Antônio Olinto (Igreja da Imaculada Conceição de Nossa Senhora), Toledo (Fórum Wilson Balão), Teixeira Soares (Igreja Imaculada Conceição), Rio Negro (ponte metálica), Mallet (Igreja do Arcanjo Miguel), Ipiranga (Grupo Escolar Dr. Claudino dos Santos), entre outros. É possível conferir a lista completa no site da SEEC: www.cultura.pr.gov.br.

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