quarta-feira, 21 de março de 2012

Pinturas e desenhos nas novas mostras do Museu Alfredo Andersen

A partir de sexta-feira (23), o Museu Alfredo Andersen (rua Mateus Leme 336) apresenta duas novas exposições. Uma delas, “Transeuntes”, do artista plástico Odil Miranda Ribeiro, tem como foco as características e signos da sociedade. São telas produzidas a partir de fotos de pessoas em situações cotidianas. Já a mostra “Masa” faz uma retrospectiva do trabalho do artista japonês Masanori Fukushima, morto em 2008. As obras ficam expostas até 6 de maio e a entrada é gratuita.

Transeuntes - Odil Miranda Ribeiro nasceu em São Paulo, em 1961. Aproximou-se das artes atuando profissionalmente como fotógrafo e diretor de arte em agências de publicidade, funções que exerceu até meados dos anos 90, quando foi morar na Europa. De volta ao Brasil, paralelamente a outras atividades profissionais, Ribeiro frequentou o curso superior de Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Em 2009, durante o período em que viveu no México, frequentou o ateliê de pintura na “Casa de la Cultura Jesús Reyes Heroles”, sob orientação do Maestro Pedro Hernandes, que foi assistente do artista plástico mexicano Diego Rivera.
A exposição “Transeuntes” traz um pouco desse cotidiano de transformações da cidade para a sala de exposição. Com uma obra de característica fortemente realista, o artista desenvolve sua poética em torno da construção da identidade coletiva de regiões urbanas.

Masa - Masanori Fukushima (1931-2008), mais conhecido como Masa, nasceu em Kobe, Japão. Antes de tornar-se pintor, dedicava-se ao ensino das ciências sociais na Universidade de Takushoku, em Tóquio, onde lecionou durante 30 anos e publicou diversos livros na área.
Entretanto, foi no Brasil que ele desenvolveu trabalhos como artista plástico, nos quais conseguiu explorar, experimentar e criar técnicas. O Museu Alfredo Andersen teve importante papel no crescimento do artista, por ter sido onde ele estudou e ensinou. A mostra “Masa” apresenta o resultado dessa segunda fase da sua vida, com uma pequena retrospectiva desde a fase inicial, mais figurativa, até o final, com características gestuais, muito ligadas ao trabalho de caligrafia japonesa que desenvolvia. A exposição também contempla os desenhos de Masa, quando ele fazia uma espécie de documentação dos espaços que frequentava.

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