(Reuters) - Raras vezes em sua carreira
Steven Spielberg se intimidou diante de um desafio, fossem os animais
assassinos de "Tubarão" ou os dinossauros ressuscitados de
"Parque Jurássico", mas quando chegou a hora de criar um gigante para
"O Bom Gigante Amigo", o diretor veterano achou a empreitada
"muito intimidante".
"Normalmente a tecnologia não me
intimida", disse Spielberg à TV Reuters. "Normalmente tento estar na
linha de frente da tecnologia, mas desta vez estava em seu encalço. Levei um
par de semanas para me adaptar e realmente perceber como poderia utilizar a
ferramenta da captura de movimento da melhor maneira".
"O Bom Gigante Amigo", filme
da Walt Disney que estreia no dia 28 de julho nos cinemas brasileiros, conta a
história de Sophie, uma órfã que encontra o Bom Gigante Amigo, interpretado pelo
ator e vencedor do Oscar Mark Rylance, que ganhou vida graças à animação de
captura de movimento.
O protagonista do filme, baseado no
livro homônimo do autor britânico Roald Dahl, não é um gigante qualquer. Ele
não devora crianças, ao contrário de seus pares, e em vez disso coleciona e
cria sonhos para espalhá-los pelo país sob o manto da noite.
"Todo filme baseado em um livro
traz à tona algo essencial do livro", afirmou Rylance. "No cinema,
você precisa de experiência e uma trama. Por isso ele é muito fiel ao livro,
mas é uma criatura diferente daquela do livro".
Quando Sophie, vivida pela novata Ruby
Barnhill, vê o Bom Gigante Amigo certa noite, ele a leva de volta para sua casa
na terra dos gigantes por medo de que ela revele seu segredo.
A corajosa garota logo se torna sua
amiga e confidente e ajuda o gigante bondoso e gentil a não ser mais assediado
por seus semelhantes maiores e grosseiros.
"O Bom Gigante Amigo" é o 30º
filme do cineasta de 69 anos, que ganhou três Oscars ao longo de uma carreira
de cinco décadas que inclui "Indiana Jones", "A Lista de
Schindler" e "O Resgate do Soldado Ryan". Spielberg irá se
dedicar ao quinto filme da franquia "Indiana Jones" com o astro
Harrison Ford, que deve ser lançado em 2019.
"Fico realmente lisonjeado quando as pessoas gostam dos meus filmes, mas eu nunca os vejo como elas veem", contou. "Nunca conseguirei desfrutar a minha produção como as outras pessoas conseguem".
"Fico realmente lisonjeado quando as pessoas gostam dos meus filmes, mas eu nunca os vejo como elas veem", contou. "Nunca conseguirei desfrutar a minha produção como as outras pessoas conseguem".
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