terça-feira, 9 de agosto de 2016

Misturando linguagens e pesquisando conceitos, artista Valdecimples abre exposição no Bar do Fogo

O artista plástico curitibano Valdecimples abre nesta terça-feira (9), às 19h, a exposição “Homolugar”. A mostra ficará aberta durante três semanas no Bar do Fogo, localizado na Rua São Francisco, 148. A entrada é franca.
A exposição contará com desenhos, pinturas, objetos e uma proposta de instalação. Entre as obras, alguns desenhos serão mostrados ao público pela primeira, num estilo batizado pelo artista como Polska, já que utiliza uma caneta especial chamada Poska para realizar traços com referência à cultura polonesa.
"Tenho buscado, fazer relações nas várias linguagens dentro das artes visuais. Como eu tenho diferentes linhas de pesquisa, estou buscando relacionar vários eixos e me questionando em que momento eles se aproximam, seja pela temática, pelo conceito, ou mesmo pelo uso de signos que às vezes se repetem", explica o artista.
O processo criativo de Valdecimples começou nas paredes de Curitiba em 1994. Formado em Escultura pela Embap – Escola de Música e Belas Artes do Paraná, atua com graffiti e design e possui uma marca de vestimentas, a Dest. Já foi diretor de arte de revistas como Vista e Destroy. Nas artes visuais, coordenou o espaço Acasa e já fez algumas exposições como “Transfer” (Ibirapuera/SP, 2010), “Valdecimples” (BRDE, 2011) e “Mocape” (Adalice Araújo/UTP, 2014). Participou também da Bolsa Produção Para as Artes Visuais 07, em Curitiba.
O nome da exposição, “Homolugar”, brinca com duas palavras presentes na pesquisa do artista. "Não está no dicionário e tem um conceito a ser definido, mas tem bastante relação com a palavra que deu origem: homologar. Estou refletindo sobre isso no momento. Gosto da ideia de resignificar o lugar ou ativar elementos do lugar. Como vou participar de uma exposição em um bar, acredito que será um desafio", comenta.

Bar do Fogo - Localizado no Centro Histórico de Curitiba (rua São Francisco, 148), o espaço aberto há pouco mais de um ano resgata a história da região. O estabelecimento homenageia o primeiro nome da rua, batizada de Rua do Fogo, ainda no século 18. Com um olho no passado, mas com os dois pés no presente, o local é também um centro cultural. Suas paredes ganharam os traços de alguns dos principais artistas urbanos da cidade, transformando-se em grandes painéis. Além do mais, a cada 15 dias, uma nova exposição é aberta. Em meio às artes visuais, a música também encontra as portas abertas, com apresentações ao vivo de jazz, samba, ritmos tradicionais e contemporâneos.
A variedade de chopps especiais é uma das grandes atrações do espaço, bem como o cardápio de sanduíches e nachos.


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