As
comemorações pelos 100 anos de Fellini terão, nesta quinta-feira (23), a
inauguração “Coleção Fellini”, uma exposição permanente, na maior sala do
segundo andar do anexo do Museu Guido Viaro. O projeto é do produtor e curador
Antonio Cava, fã e conhecedor da carreira e da história do cineasta italiano. Durante
26 anos, ele garimpou sobre a vida e obra do diretor italiano. São desenhos,
fotos, cartazes, filmes, bonecas, selos e livros. “Criei uma exposição chamada ‘Circo Fellini’ para lembrar os 10 anos do
falecimento do cineasta em 2003. A exposição foi um sucesso. Círculei por
várias capitais. Me tornei um colecionador de desenhos, fotografias, livros,
filmes e documentários de Fellini. E decidi doar todo o meu acervo para o Museu
Guido Viaro em Curitiba”, conta Cava.
Entre
os objetos da exposição, há algumas preciosidades, como o livro de Giulietta
Masina, com pratos favoritos de Fellini. “São
mais de 100 livros sobre Federico Fellini. Desde os anos 50. Alguns raros.
Inclusive uma cópia do livro dos Sonhos. O maior livro onírico do mundo”,
conta ele. “É uma iniciativa independente
sem patrocínio público. Realizado em parceria com o Senhor Constantino Viaro do
Museu”.
A
coleção tem Apoio do Consulado italiano, Embaixada italiana e Instituto
Italiano de Cultura.
SOBRE O DIRETOR - Fellini nasceu em 20 de janeiro de
1920, em Rimini, na Emília-Romanha, e morreu em 31 de outubro de 1993, em Roma.
Naquele ano, venceu o Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra. Entre seus
filmes de maior sucesso, destacam-se "A Doce Vida", "Oito e Meio",
"Amarcord", "Noites de Cabíria" e "A Estrada". Em
uma carreira de quase cinquenta anos, Fellini ganhou a Palma de Ouro por “La
Dolce Vita”, foi indicado a doze prêmios da Academia e ganhou quatro na
categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, o melhor para qualquer diretor
da história da Academia. Foram 24 filmes como roteirista e diretor.
O Museu Guido Viaro está
situado na Rua XV de Novembro, 1348, Centro.
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