quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Orquestra Sinfônica do Paraná traz o consagrado pianista Cristian Budu para encerramento do Ciclo Brahms

A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) finaliza a Série Ouro, conjunto de apresentações cujo objetivo é executar as quatro sinfonias do compositor alemão Johannes Brahms, sempre com solistas convidados. Por este motivo, o projeto também ficou conhecido como "Ciclo Brahms". Para o encerramento, virá pela primeira vez a Curitiba o consagrado pianista brasileiro Cristian Budu, considerado "um pianista impactantemente original, com visão e maturidade musicais comparáveis a colegas com o dobro de sua idade", nas palavras da Gramophone, uma das mais importantes revistas internacionais dedicadas à música clássica no mundo.

Com patrocínio da Sanepar, serão realizados dois concertos, quinta-feira (26 de setembro) às 20:30 e domingo (29 de setembro), às 10:30, no Teatro Guaíra, sob a regência do diretor musical e maestro titular, Roberto Tibiriçá. Os ingressos estão à venda pelos valores de R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) no site DeuBalada e na bilheteria do Teatro Guaíra.

Com a Sinfonia n°4 em Mí menor, Op. 98, encerra-se o Ciclo Brahms, dedicado a este grande compositor romântico. Na mesma ocasião, o maestro Roberto Tibiriçá salienta também a obra brasileira que será executada por Cristian Budu. “Vamos apresentar em primeira audição no estado do Paraná o ‘Concerto para Piano em Formas Brasileiras’, de Hekel Tavares. Trata-se do único concerto romântico escrito por um compositor brasileiro. É um conceito maravilhoso com temas incríveis e fáceis de a gente sair cantarolando”, comenta o regente.

O Ciclo Brahms foi criado pela Orquestra Sinfônica do Paraná juntamente com o IAOSP - Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná. A iniciativa contribui para a formação de plateias em música clássica e promove avanços para a OSP, que recebe solistas consagrados internacionalmente. Além disso, o projeto visa oferecer uma nova alternativa aos tradicionais concertos matinais da OSP, por meio de apresentações noturnas. “O IAOSP tem enorme orgulho de desenvolver projetos em parceria com o Teatro Guaíra e a Secretaria de Cultura do Paraná objetivando a participação da sociedade civil no desenvolvimento da Orquestra Sinfônica do Paraná”, afirma Samuel Ferrari Lago, presidente do IAOSP.

SOBRE CRISTIAN BUDU - Nascido em Diadema (SP), Cristian Budu iniciou sua formação musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Deste então, sua carreira ganhou projeção internacional. Budu teve sua técnica e interpretação elogiadas por críticos renomados, incluindo Alain Lompech, que comparou sua maestria à de grandes pianistas do passado. Seu trabalho foi tão apreciado que o lendário Nelson Freire previu que Budu seria seu sucessor, em um testemunho sobre a importância de sua contribuição para a música clássica. Vencedor do prestigiado Concurso Internacional Clara Haskil na Suíça, sua conquista foi considerada a mais significativa por um pianista brasileiro nos últimos 30 anos.

Budu é reconhecido atualmente como um dos grandes nomes da nova geração da música clássica. Ele figura na lista “Top 50 Greatest Chopin Recordings” da Gramophone ao lado de Nelson Freire, destacando-se entre os maiores intérpretes de Chopin da história. Seu CD solo mais recente recebeu aclamação crítica internacional, com prêmios como “Editor’s Choice” e “5-Diapasons”, e suas gravações foram incluídas em listas prestigiadas da Gramophone. Além de suas impressionantes atuações em festivais e colaborações com músicos de destaque, Budu também é conhecido por suas iniciativas de democratização da música clássica, como o projeto Pianosofia e suas parcerias com projetos sociais no Brasil.

Filme “Ainda Estou Aqui” é a indicação brasileira ao Oscar

Foi anunciado, na segunda-feira (23), pela Academia Brasileira de Cinema o longa-metragem que pode representar o Brasil no Oscar: “Ainda Estou Aqui”, do diretor Walter Salles. Esta é uma etapa de um longo processo que começa agora, em uma disputa com produções de todo o mundo pela vaga de indicado a Melhor Filme Internacional. A estreia do filme no Brasil, nas salas de cinema, está prevista para o dia 7 de novembro. Veja o trailer.

O longa teve sua estreia mundial na mostra competitiva do Festival de Cinema de Veneza. O filme e o diretor foram aplaudidos por 10 minutos após a sessão, um fato histórico, e o filme ainda recebeu o prêmio de Melhor Roteiro. Agora, “Ainda Estou Aqui” é a indicação brasileira para disputar uma vaga no Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional.

A notícia foi esperada depois do imenso sucesso de crítica em Veneza, tanto que Fernanda Torres foi considerada, na semana passada, em artigo do jornal The New York Times, como uma das grandes candidatas a ganhar o Oscar de Melhor Atriz. Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, fez história há exatos 25 anos atrás ao ser indicada na categoria de Melhor Atriz no Oscar por seu papel como Dora em “Central do Brasil”.

“Ainda Estou Aqui”, estrelado por Fernanda Torres, Selton Mello, Fernanda Montenegro e um grande elenco, se passa no Rio de Janeiro no início dos anos 70, quando o país enfrentava os anos de chumbo da ditadura militar. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, é uma história autobiográfica sobre os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Um dia, o ex-deputado Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice é então obrigada a criar um novo futuro para toda a família. (EBC)

 

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Espetáculo “Ninguém Sabe Meu Nome” faz curta temporada na Caixa Cultural Curitiba

Em uma conversa íntima com o público, uma mãe preta se pergunta: “Devo educar meu filho para que cresça e floresça em sua pureza ou despi-lo em tenra idade de sua inocência e prepará-lo para enfrentar uma sociedade que não o reconhece como igual? Ou ainda, seria possível fazer as duas coisas?”

O dilema de uma mãe preta ao falar sobre o racismo com o filho é o ponto de partida do espetáculo “Ninguém Sabe Meu Nome”, que chega a Curitiba para ser apresentado na Caixa Cultural, de 19 a 22 de setembro (de quinta a sábado, às 20h e no domingo, às 19h).

O espetáculo aclamado por público e crítica, tem idealização e interpretação da atriz carioca Ana Carbatti, que também assina a dramaturgia em parceria com Mônica Santana. A direção é de Inez Viana e Isabel Cavalcanti.

Trata-se de um monólogo em que Ana se multiplica em muitas vozes e corpos para trazer ao palco reflexões sobre os códigos racistas já implícitos em nossa sociedade, bem como seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparo.

Tudo começa quando ela acorda de um pesadelo onde ocorre o desaparecimento do menino. A partir daí, começa a questionar sua própria existência e sua função na sociedade, como mulher e mãe.

Em uma conversa íntima com o público, ela discorre sobre suas principais angústias, medos e esperanças, falando através de todos os seus sentidos. Através do humor, a peça provoca engajamento e empatia e procura conscientizar o público da dívida histórica que se tem para com a população preta e a necessidade urgente de reparação.

Iara só quer ter certeza de que seu filho vai chegar à idade adulta e se tornar um cidadão comum e respeitado. A sua angústia sintetiza a de milhões de mães no Brasil e no mundo”, conta a premiada atriz indicada aos prêmios Shell, APTR e Cenyn pelo papel.

Para a diretora Isabel Cavalcanti falar sobre o racismo no Brasil e sobre a violência sofrida pela população preta, grande maioria no país, é urgente. “É fundamental repensar a história brasileira e promover esse debate no teatro, onde ainda é possível estabelecer um diálogo amoroso”, declara.

SOBRE O ESPETÁCULO - O espetáculo “Ninguém Sabe Meu Nome” estreou em junho de 2022 e já circulou por 10 diferentes cidades do estado do Rio de Janeiro, por Belo Horizonte (MG), Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Através do apoio da Caixa, além de Curitiba (PR), irá passar também por Fortaleza (CE) e Salvador (BA).

ANA CARBATTI – A atriz tem trilhado nos últimos 30 anos uma carreira de sucesso no teatro, televisão e cinema. Ganhou 4 prêmios de melhor atriz por sua atuação no filme “Os Inquilinos”, sob a direção de Sérgio Bianchi, com quem realizou outros dois filmes. Dentre as 20 novelas em que atuou, destacam-se “A Força de um Desejo”, “JK”, “Laços de Família”, “Lado a Lado”, “Amor à Vida”, “Haja Coração” e “Tempo de Amar”, todas na TV Globo.

Atualmente interpreta a socialite Nanda Mancini na novela “Família é Tudo” da TV Globo.

 

 

No teatro, atuou em mais de 60 produções, destacando-se em “Otelo da Mangueira”, “A Capital Federal” e a “Divina Comédia”, respectivamente sob a direção de Daniel Herz, André Paes Leme e Regina Miranda, e “Tim Maia – O Musical”, sob a direção de João Fonseca, além dos espetáculos infantojuvenis “Manuel Bandeira: Estrela da Vida“ e “Histórias de Jilú”. Em 2014, protagonizou o musical “Clementina Cadê Você”, dirigido por Duda Maia. Em seguida, produziu e protagonizou os espetáculos “Pequenas Tragédias” e “Redemunho”.

INEZ VIANA – A diretora atua há 38 anos como atriz e há 15 como diretora teatral. Trabalhou com nomes da cena brasileira como Aderbal Freire-Filho, Sérgio Britto, Enrique Diaz, Márcio Abreu, Grace Passô, Danilo Grangheia, Cristina Moura, Denise Stutz, Pedro Kosovski, Georgette Fadel, Newton Moreno, Diogo Liberano, entre outros. Também tem passagens pelo Cinema, TV Globo e Streaming. Em 2010, fundou, junto com nove atrizes e atores, a Cia OmondÉ, que já tem 8 peças montadas, além das 9 que dirigiu fora da companhia. Seus trabalhos em atuação e direção lhe renderam vários Prêmios e indicações, como Shell e APTR.

ISABEL CAVALCANTI - Diretora, atriz e autora. Indicada aos Prêmios Shell, Cesgranrio e Arte Qualidade Brasil. Publicou os livros “Eu Que Não Estou Aí Onde Estou: O Teatro de Samuel Beckett” (7Letras) e “Aquele Que Tem Mais o Que Fazer” (Poesia/ 7Letras). Mestre em Literatura Brasileira (PUC/Rio) e Mestre em Teatro (UNIRIO). Trabalha nas Artes Cênicas há 30 anos e há 3 anos como diretora de cinema. Em cinema, codirigiu o documentário ‘”Última Gravação”, sobre o ator Sergio Britto, exibido na Première do Festival do Rio 2019 e nos Festivais de NY e Miami, além de um curta-metragem de ficção, a ser lançado em 2022.

As apresentações de “Ninguém Sabe Meu Nome” acontecem de 19 a 22 de setembro, de quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h. O Teatro da Caixa Cultural Curitiba está situado na Rua Conselheiro Laurindo, Centro. Os ingressos custam R$30 e R$15 (meia entrada)

Biografia de 40 anos da banda Mundo Livre S/A será lançada nesta sexta no Terraço Verde, em Curitiba

O lançamento do livro “Mundo Livre S/A 4.0 – Do punk ao mangue: 40 anos de lutas, conquistas e muito ativismo político e cultural” (Ilustre Editora, 552 páginas) acontecerá nesta sexta-feira, dia 20 de setembro, a partir das 18h, no Terraço Verde da Rua Itupava 1299, com a presença do escritor e jornalista Pedro de Luna.

No encontro com o público, o autor contará o início de tudo em Candeias, a influência do movimento punk e da universidade pública – onde Fred formou-se jornalista assim como Renato L e Xico Sá – e toda a jornada da banda até assinar o primeiro contrato com gravadora, os shows mais importantes, as viagens ao exterior e a volta ao mercado independente. Segundo Pedro de Luna, nessas quatro décadas, o mundo livre s/a viveu todos os altos e baixos de um artista no mercado musical, do ápice com o sucesso “Meu Esquema” e o reconhecimento com o Troféu APCA e o Prêmio da Música Brasileira, até a saída tumultuada de ex-integrantes e os ônus do ativismo político.

Uma curiosidade sobre a Mundo Livre S/A é que, durante muitos anos, ele teve três irmãos em sua formação: o vocalista, guitarrista e cavaquista Fred Zero Quatro, o baterista Xef Tony e o baixista Fábio “Goró”, que foi aposentado pela banda há cerca de 20 anos. Ele foi substituído por Walter Areia que, após muitos anos na banda, deu lugar a Pedro Diniz, que além das quatro cordas é um dos produtores dos últimos discos.

Outro fato curioso envolve a percussão. Depois de contar com Otto nos dois primeiros discos, “Samba Esquema Noise” e “Guentando a Ôia”, o músico virou cantor solo e deu a vaga a Marcelo “Pianinho” e, depois, Tom Rocha – que há 10 anos toca bateria na Nação Zumbi. Infelizmente, Pianinho faleceu em 2023 e não pôde ser entrevistado.

Uma passagem muito interessante do livro é a lendária ‘caravana da coragem’, quando Mundo Livre S/S e Chico Science & Nação Zumbi fizeram a primeira viagem a São Paulo e Belo Horizonte em 1993, participando também do Programa Livre no SBT (com Serginho Groisman) e do Fanzine na TV Cultura, então apresentado por Marcelo Rubens Paiva. Foi nesta excursão que Chico voltou ao Recife de contrato assinado com a Sony Music e Fred com a promessa do Miranda de um contrato com a Banguela Records, o selo criado com os Titãs na Warner, que também lançou o primeiro disco dos Raimundos, Maskavo Roots e Little Quail, entre outras bandas.

Aliás, o Banguela chegou a lançar uma coletânea chamada “Alface” com quatro bandas de Curitiba: Resist Control, Woyzeck, Boi Mamão e Magog. E, durante a gravação do primeiro disco, o mundo livre s/a tocou no Aeroanta de Curitiba. A cidade sempre foi um destino frequente dos pernambucanos, até os dias de hoje.

No livro, o leitor também irá se deliciar com as aventuras do Mundo Livre S/A em seu primeiro show no exterior, quando tocou em Nova Iorque com Chico Science & Nação Zumbi em 1996, à excursão ao México em 1997, as incursões europeias e a inusitada viagem para a Ilha da Reunião, banhada pelo Oceano Índico no continente africano.

Depois de trazer ao mundo a biografia da banda carioca Planet Hemp e dos músicos Speedfreaks, Gilber T e Champignon (fundador do Charlie Brown Jr), entre outras, Pedro pesquisou a cena da manguetown e entrevistou 75 pessoas ligadas ao mundo livre como o produtor do primeiro disco, Charles Gavin, integrantes e ex-integrantes como Otto e Bactéria, além de Jorge du Peixe, Lúcio Maia, Tom Rocha e Pupillo, da Nação Zumbi. Em tempo, o álbum de estreia das duas bandas, “Da Lama ao Caos” e “Samba Esquema Noise”, ambos de 1994, estão completando 30 anos.

No evento em Curitiba, Pedro de Luna estará vendendo e autografando a biografia, que foi parcialmente viabilizada por crowfunding na Kickante. O livro será vendido a R$ 130 (dinheiro, Pix ou cartão de crédito ou débito)

O Terraço Verde está situado na Rua Itupava 1299, Hugo Lange. Mais informações: 91167-3882 ou https://itupava1299.com.br/. A entrada é franca.

 

Campanha “De Olho nos Olhinhos”: médicos orientam a população sobre o retinoblastoma, no Shopping Curitiba

Mais de 150 milhões de brasileiros foram impactados ano passado com o apelo de um pai e uma mãe. Tiago Leifert e Daiana Garbin criaram a campanha “De Olho nos Olhinhos” com a missão de conscientizar sobre os sinais e sintomas do retinoblastoma, câncer ocular que atinge crianças de 0 a 5 anos. Uma dessas crianças é Lua, filha do casal. Aos 11 meses Lua foi diagnosticada já num estágio avançado da doença. Os pais decidiram falar publicamente sobre o diagnóstico para que outras famílias consigam chegar ao tratamento mais rapidamente do que Tiago e Daiana conseguiram com a pequena Lua.

O Shopping Curitiba irá participar da campanha pelo segundo ano consecutivo, no dia 21 de setembro, das 10h às 22h. Médicos oncologistas pediátricos do Hospital Erastinho e residentes de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da UFPR estarão presentes no local para falar sobre a campanha e divulgar informações sobre o retinoblastoma, no Piso L1. Além disso, a campanha será divulgada nas telas dos corredores do shopping, uma parceria com a Hello, braço de mídia da Allos. A data desta mobilização nacional foi escolhida em alusão ao 18 de setembro, Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, estabelecido por lei em 2012.

Os sintomas mais comuns do retinoblastoma são a leucocoria, ou “olho de gato”, em que a pupila pode apresentar uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo visível em fotos tiradas com flash. Tremor nos olhos e alteração na posição dos olhos, como o desvio ocular (estrabismo) também são sinais que costumam aparecer. Em todos esses casos, a recomendação dos médicos é que a criança seja levada ao oftalmologista para a realização de exames completos.

A realização do Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido como o teste do olhinho, e as consultas oftalmológicas frequentes na primeira infância podem ajudar no diagnóstico da doença precocemente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.

"Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos, e por isso é fundamental fazer a informação chegar em cada vez mais pessoas para todo mundo ficar de olho nos olhinhos. Como é uma doença traiçoeira, também auxiliamos casos suspeitos a confirmar o diagnóstico e encontrar um centro de referência com rapidez”, afirma Tiago. Daiana adverte: “Ficar atento a sinais como um reflexo branco nos olhos, conhecido como "olho de gato”, e estrabismo é fundamental para ajudar a detectar não só o retinoblastoma, mas várias outras doenças oculares. O diagnóstico precoce pode salvar a visão e a vida das crianças”.

A campanha virou ONG para não só promover a conscientização sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce, mas também trabalhando na prática, auxiliando famílias do Brasil inteiro a encontrar médicos, realizar exames e chegar aos centros de referência em caso de diagnóstico confirmado.

Em 2024, a campanha "De Olho nos Olhinhos" chega mais forte, com presença em todos os estados do Brasil e grandes apoiadores, como RD Saúde, Genesis Genomics, Johnson & Johnson e Allos. Além disso, terá um novo integrante, o mascote Flash, um gato que simula um dos sintomas visíveis da doença - o olho de gato - que estará nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica.

Na edição online, durante as próximas semanas, Daiana Garbin vai publicar vídeos em seu canal no Instagram (@garbindaiana) e Youtube (@daianagarbin) entrevistando médicos. O casal vai divulgar uma cartilha digital contendo sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma. Um filtro de instagram também estará disponível para as pessoas compartilharem a campanha nas redes sociais.

O Shopping Curitiba está situado na rua Brigadeiro Franco, 2.300, Centro. Mais informações: www.shoppingcuritiba.com.br

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

“Semana Cinépolis”: ingressos a partir de R$ 12,00 e combos exclusivos por tempo limitado

A tão aguardada “Semana Cinépolis” está de volta em sua segunda edição! Entre os dias 19 e 25 de setembro, os apaixonados por cinema poderão curtir grandes estreias e sucessos recentes com ingressos promocionais e condições especiais na bombonière em todas as unidades da rede.

Durante essa semana especial, o público poderá adquirir ingressos para salas tradicionais e MACROXE por apenas R$ 12,00. Para quem prefere uma experiência premium, as salas especiais, incluindo VIP, 4DX, IMAX e Júnior, estarão com ingressos a R$ 29,00. As salas da Cinépolis em Curitiba estão situadas nos shoppings Novo Batel e Jockey Plaza

"Estamos animados em oferecer mais uma edição da ‘Semana Cinépolis’ com preços acessíveis e benefícios incríveis. Para nós, essa semana representa a oportunidade de aproximar ainda mais o público da magia do cinema, permitindo que todos possam curtir grandes lançamentos e clássicos em nossas salas. Sabemos que, desde a primeira edição que foi um sucesso, muitos fãs aguardam ansiosamente por essa campanha", comenta Luiz Fernando Angi, gerente de marketing da Cinépolis Brasil.

Combos Retrô e Novidades na Bombonière - Além dos preços especiais nos ingressos, a “Semana Cinépolis” traz ofertas irresistíveis na bombonière. Combos retrô de sucesso em 2023, como os de “Flash” e “Shazam!”, estarão à venda a partir de R$ 10,00, permitindo que os clientes completem suas coleções. Copos exclusivos como de “Taylor Swift” também estarão disponíveis a partir de R$ 5,00. O cliente poderá adquirir de forma avulsa ou em um combo regular de pipoca e bebida.

Algumas unidades específicas, como Cinépolis JK Iguatemi, Jardim Pamplona, Galleria Campinas, Rio Design e Pátio Batel, terão as promoções exclusivas na bombonière, mas não na bilheteria.

Outras opções incluem o Combo Especial, com uma pipoca e uma bebida médias por R$ 29,00, e o Combo Júnior, que traz uma caixa de lápis de cor, adesivos personalizados, pipoca mini e um refrigerante de 300 ml por R$ 29,00.

As sobremesas VIPs – como as porções de petit gâteau e churros – custarão apenas R$ 19,00, enquanto pratos VIPs como o sanduíche de pernil e boneless chicken estarão disponíveis por R$ 29,00. E ainda, as pizzas, uma novidade nas salas VIPs, também terão preços promocionais durante o período.

Filmes para Todos os Gostos - A programação da “Semana Cinépolis” será variada, com filmes para todos os gostos e públicos. Entre as grandes estreias estão os aguardados títulos “Golpe de Sorte em Paris”, “A Menina e o Dragão”, “Passagrana” e “Ligação Sombria”. Além disso, clássicos e sucessos recentes como “Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice”, “Hellboy e o Homem Torto”, “Não Fale o Mal” e o relançamento de “The Batman” (2022) também estarão em cartaz.


Mostra “Segredo da Cor” leva foco antirracista e brasilidades ao Alfredo Andersen

O Museu Casa Alfredo Andersen apresenta até 4 de outubro a exposição "Segredo da Cor", uma coleção de obras da artista Cecifrance Aquino, que explora a brasilidade e a temática antirracista. Na exposição já em cartaz, Cecifrance, natural do Rio de Janeiro, deixa a abstração de seus antigos trabalhos para pintar o figurativo de suas vivências e imaginários coletivos brasileiros.

Com curadoria do artista plástico Lavalle, entre as peças estão oito estandartes que desconstroem a herança colonial e oferecem um novo olhar sobre a sociedade brasileira. Cecifrance ressignifica esses emblemas, tornando-os instrumentos de luta antirracista.

Outro destaque da exposição é a releitura da obra "Duas Raças", de Alfredo Andersen, convidando o público a refletir sobre os significados das cores da pele. Explorando outras facetas, a exposição também abraça símbolos da brasilidade, como o cachorro caramelo, a espada de São Jorge e o chão de caquinhos, que remetem ao cotidiano do Brasil.

Lavalle, professor e também artista, expressa a importância de Cecifrance em dialogar com o passado e o presente, expondo questões racistas e xenofóbicas que ainda permeiam a sociedade.

Ao longo de sua vida, a artista enfrentou um processo de embranquecimento de suas origens afro, uma experiência que trouxe força para sua produção artística da mostra”, explica o curador sobre as referências clássicas da artista vestidas com críticas às complexas relações econômicas, sociais e religiosas do Brasil.

O Museu Casa Alfredo Andersen está situado na Rua Mateus Leme, 336, Centro. Mais informações: www.mcaa.pr.gov.br ou 3222-8262.

Loja do MON oferece uma nova linha de produtos inspirada nas obras de Poty

A MON Loja, do Museu Oscar Niemeyer, acaba de lançar uma nova coleção, inspirada nas obras do artista curitibano Poty Lazzarotto. Os produtos estão à venda nas lojas física e online, com entrega para todo o Brasil.

A linha oferece uma variedade de itens como camisetas, ecobags, moletons, cartões-postais, marcadores de página, ímãs e chaveiros. Os preços variam de R$ 3,60 a R$ 240,00. Um dos destaques são os cartazes (pôsteres), com reproduções de obras importantes de Poty.

Todos os itens são inspirados em trabalhos do artista que podem ser vistos atualmente na exposição “Trilhos e Traços – Poty 100 anos”, em cartaz na Sala 6 do Museu. É uma oportunidade para o público aprofundar e expandir o diálogo com as criações do artista paranaense.

Um exemplo é a obra “Graf Zeppelin” (1971), que retrata um momento da infância do artista em que um dirigível cruzou o céu de Curitiba, em 1934, e que agora está disponível em camisetas, postais e pôsteres.

Sobre a exposição “Trilhos e Traços – Poty 100 anos” - A mostra “Trilhos e Traços – Poty 100 anos” celebra o centenário de Poty Lazzarotto (1924-1998), que começou sua trajetória como desenhista e tornou-se um mestre na gravura.

A exposição é um recorte da doação de cerca de 4 mil obras realizada pelo irmão de Poty, João Geraldo Lazzarotto, ao MON em 2022. A coleção inclui desenhos, xilogravuras, litogravuras, gravuras em metal, entalhes em madeira e murais.

Com curadoria de Maria José Justino e Fabricio Nunes, a mostra reúne cerca de 500 obras, organizadas em torno de nove núcleos temáticos que revelam as diversas facetas de Poty: o Narrador, o Trabalho, o Xingu, o Sagrado, a Guerra, o Cotidiano, o Viajante, o Muralista e o Retratista.

SOBRE O MON - O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Orquestra de Saxofones faz show em homenagem a Ary Barroso e Paulo Leminski

Nesta quarta-feira, 18 de Setembro, às 20h, Curitiba será palco do espetáculo "No Rancho Bem Fundo", apresentado pela Ensax Orquestra, única orquestra de saxofones do Brasil. 

O show acontecerá no Teatro SESC da Esquina e promete encantar o público com uma noite de música e poesia, celebrando o legado dos icônicos artistas Ary Barroso e Paulo Leminski.

Criada em 2015 pelo saxofonista e professor Paulo Campos, a Ensax já se apresentou em diversos palcos importantes de Curitiba, sempre com um repertório que exalta os clássicos da música brasileira.

Ao longo de sua trajetória, o grupo tem colaborado com nomes de peso, como o saxofonista Roberto Sion e a cantora Sandra Ávila, além de participar de festivais de destaque, como o Jazz na Ilha, na Ilha do Mel.

O título do espetáculo faz referência às obras de Ary Barroso e Paulo Leminski, dois gênios que contribuíram de forma marcante para o cancioneiro popular do país e cuja sensibilidade artística será homenageada durante a apresentação.

Uma das surpresas da noite será a participação especial da fanfarra da Escola Interpares, composta por alunos e ex-alunos, que se unirão à Ensax em um encontro entre passado e presente.

Sob a orientação do professor Sérgio Freitas, as crianças prepararam a música “Só Quero um Xodó”, de Dominguinhos, com um arranjo especial criado para a ocasião, com instrumentos de percussão, como surdo, tamborim, chocalho e agogô.

Os ingressos para o espetáculo "No Rancho Bem Fundo" estão disponíveis para compra no site Disk Ingressos e prometem uma noite inesquecível para os amantes da boa arte. O Teatro SESC da Esquina está situado na rua Visconde do Rio Branco, 969, Centro.

 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Pâmela Amaro: uma bamba do samba na Caixa Cultural Curitiba

A Caixa Cultural apresenta a sambista gaúcha Pâmela Amaro, quinta atração do projeto Samba de Bamba, com o show “Samba às Avessas”, Nesta terça-feira (17), às 20 horas, no teatro da Caixa Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro). Pela primeira vez em Curitiba apresentando seu trabalho autoral, ela será acompanhada por sua banda com Thayan Martins (pandeiro e percussão geral), Gabriela Barbosa (rebolo) Giovana Jung (repique de mão, percussão) e Fábio Azevedo “Cabelinho” (cavaquinho), e vai apresentar diferentes vertentes do samba como samba de roda, partido alto, samba de breque, além de trazer influências do rap, jongo e do batuque gaúcho. 

“Samba às Avessas” dá nome ao álbum de estreia da sambista porto-alegrense Pâmela Amaro. Nos sambas ela revela sua potência como compositora, costurando histórias, memórias e afetos. A letra da música que dá título ao disco/show versa: “Eu não entendo esses sambistas da antiga cujo tema do seu samba é uma mulher uma amiga/ Um grande amor sofrido, que só deixou saudade, o homem nunca é bandido, é da mulher a falsidade”, mostrando que sua obra se inspira na malandragem feminina para cantar as múltiplas faces do que é ser mulher na sociedade.

A vocação musical de Pâmela Amaro começou a ser moldada na infância, no ambiente familiar, onde a música era presença constante. Foi entre os discos do pai, as cantorias da mãe e no quintal da tia Joia, onde toda celebração servia de pretexto para uma boa roda de samba, que a menina moldou seu gosto para a música, inspirada pela musicalidade de bambas como Dona Ivone Lara, Candeia, Fundo de Quintal entre muitas referências populares. Tornar-se artista foi um caminho natural.

Nascida em Porto Alegre, tem se revelado como uma das novas expressões do samba no estado do Rio Grande do Sul, principalmente, a partir das composições, as africanidades e enaltecendo o legado das mulheres pretas no samba. Atriz, cantora, compositora e musicista de percussão e cavaquinho, a artista elencou espetáculos de teatro, cantou e tocou em rodas de samba em bares e integrou projetos musicais protagonizados por mulheres como: Vozes de Dandara, Gurias da Percussão, Choro das Gurias, Três Marias, Thayan Quinteto, Roda Herdeiras do Samba.

BATE-PAPO - Antes do show, às 18h, Pâmela vai realizar um bate-papo, aberto ao público, com o tema “O Feminino no Samba”, quando ela vai contar a sua trajetória e trazer o tema da representatividade da mulher no palco e nas letras dos sambas.

A próxima atração do projeto é o sambista carioca Didu Nogueira, no dia 1º de Outubro.

Livre para todos os públicos, a apresentação de Pâmela Amaro tem ingressos custando R$20 e R$10 (meia, conforme legislação e para clientes Caixa). Mais informações: (41) 4501-8722 ou Instagram@caixaculturalcuritiba