terça-feira, 30 de março de 2021

MAC Paraná completa 51 anos e comemora com ampla programação

Neste mês de março, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, um dos espaços culturais do Governo do Estado, completa 51 anos de existência. O museu chega a mais de meio século de história como centro de formação para artistas e críticos, como aliado no ensino das artes para professores e alunos e como espaço diverso, inclusivo e plural de acesso para o grande público.

Para os próximos meses, nas comemorações desse aniversário, o MAC Paraná programou diversos projetos e atividades, como o tradicional Salão Paranaense de Arte Contemporânea, a exposição da artista Dulce Osinski e ações online para discutir a arte indígena contemporânea no Estado, entre outros temas. Está sendo fechada, ainda, uma parceria com universidades do Paraná para o projeto de abrangência estadual Possíveis Conexões, no segundo semestre.

A programação fortalece os objetivos da atual gestão do museu, dirigido pela curadora e produtora Ana Rocha, de torná-lo cada vez mais inclusivo e diverso. “A ideia de um museu vivo, em constante processo de transformação, é, para mim, o que define um museu de arte contemporânea”, explica. “Ele nunca terá um escopo completamente definido e deve estar atento e em diálogo com as questões urgentes da sociedade”.

O MAC Paraná é gerido pela Secretaria da Comunicação Social e da Cultura via Superintendência Geral da Cultura. Para a superintendente-geral Luciana Casagrande Pereira, ao longo dos anos o museu tornou-se uma espécie de primeira casa para muitos dos artistas paranaenses que hoje encontram reconhecimento além das fronteiras. “Tanto o Salão Paranaense quanto importantes mostras que passaram pelo MAC Paraná formam um grande caleidoscópio da produção da arte contemporânea das últimas décadas”, afirma.

DESTAQUES – Entre os destaques da programação para os próximos meses está a exposição do Salão Paranaense de Arte Contemporânea. Em sua 67ª edição, o Salão vem ao encontro de uma revisão sobre a coleção do museu e lacunas que nela existem, com o objetivo de ampliar a diversidade e a pluralidade de vozes representadas nesse acervo.

Com edital aberto a artistas brasileiros de todo o território nacional, o salão, de maneira inédita, valorizou e incentivou a inscrição de grupos que sofrem discriminação baseada em raça, gênero, etnia, cultura e pessoas LGBTQI+.

Outro projeto pautado pelas atuais diretrizes é o “Possíveis Conexões”, uma grande exposição-laboratório em que todas as atividades que compõem a criação de uma mostra serão transformadas em cursos abertos a centenas de estudantes de artes de todo o Paraná e à comunidade em geral. O resultado desse processo será uma grande mostra que trará visibilidade à produção universitária estadual, prevista para 2022.

A produção da pintora, desenhista e gravadora paranaense Dulce Osinski também vai ganhar duas exposições promovidas pelo MAC Paraná. Uma será dedicada a novos trabalhos da artista de Irati, com curadoria de Benedito Costa Neto, e a segunda fará um resgate histórico de sua importante produção em constante transformação

Nos últimos meses, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná também promoveu uma série de ações online para levar arte ao público durante o período de isolamento social. Além de valorizar seu acervo por meio das redes sociais, o museu foi escolhido o representante brasileiro da exposição online Do It Home, promovida pelo Independent Curators Intl e com curadoria de Hans Ulrich Obrist.

Nesse programa, o público teve contato com uma série de instruções de artistas como Olafur Eliasson, BTS e Jota Mombaça para produzir obras de arte e se desconectar, por alguns momentos, da vida digital.

ENCONTROS – Dando continuidade às ações culturais online, o museu vai promover, nos próximos meses, uma série de encontros para discutir temas pertinentes à arte contemporânea – da arte indígena contemporânea no Paraná a uma discussão sobre curadoria e a relação entre museus e universidades.

Dessa forma, o MAC Paraná se fortalece como museu que tem a missão de estabelecer um diálogo crítico entre passado e presente, culturas e territórios; promover o encontro entre os públicos e a arte por meio de experiências inclusivas e transformadoras; e ampliar, pesquisar, preservar e difundir seu acervo, cada vez mais plural.

ANIVERSÁRIO ONLINE – Para marcar os 51 anos da instituição, o MAC Paraná publica em seu perfil no Instagram uma série de depoimentos de artistas, críticos, ex-funcionários e do próprio criador do museu, o artista Fernando Velloso. Por meio dos depoimentos, constrói-se um panorama crítico sobre o passado, o presente e o futuro do museu.

Com queda nas doações de sangue, Hemepar pede ajuda à população

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) registrou uma queda de 13% no número de doadores entre fevereiro e março no Estado. Essa redução implica em 33% do estoque de distribuição, considerando que cada bolsa de sangue pode produzir até quatro hemocomponentes.

Embora estejamos enfrentando a pandemia da Covid-19, precisamos lembrar que os traumas não param de acontecer, as transfusões continuam sendo necessárias e as doações de sangue são a única maneira de conseguirmos atender os 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos do Paraná que recebem bolsas de sangue da hemorrede”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza, faz um apelo à população. “Precisamos da colaboração de todos que estejam aptos a doar. Façam o agendamento no site ou por telefone na unidade mais próxima e doem sangue para que possamos continuar salvando vidas”.

COMO DOAR – O ideal é que cada pessoa doe sangue pelo menos duas vezes ao ano. O agendamento das doações pode ser feito no site da Secretaria de Estado da Saúde.

SEGURANÇA – O Hemepar segue protocolos de segurança para prevenção da Covid-19 como o agendamento e recepção de oito pessoas a cada meia hora para evitar aglomerações, utilização de álcool gel 70% e profissionais que atuam no atendimento devidamente paramentados.

QUEM TOMOU VACINA PODE DOAR? – Pessoas imunizadas contra a Covid-19 podem fazer doações de sangue normalmente, desde que aguardem o período estipulado para cada tipo de vacina.

A Coranovac/ Butantan estabelece um prazo de 48 horas após o recebimento para que o cidadão possa fazer doação de sangue, e a AstraZeneca/Fiocruz pede o intervalo de sete dias para a doação.

PLASMA HIPERIMUNE – Pessoas que já se recuperaram da Covid-19 podem ajudar outros pacientes de uma forma bastante simples: doando plasma. Um dos componentes sanguíneos, justamente a parte líquida do sangue, o plasma de pacientes que tiveram a doença pode concentrar uma grande quantidade de anticorpos que agem no combate à infecção. É o chamado plasma hiperimune ou plasma convalescente. Para isso, o paciente recuperado precisa esperar até 45 dias do diagnóstico do RT-PCR ou 30 dias após o fim dos sintomas. Também é necessário agendar a coleta no Hemepar.

Espaço Cultural BRDE e Museu Paranaense lançam série de podcasts sobre história da erva-mate

O Museu Paranaense e o Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões acabam de lançar uma série de podcasts, por meio do programa Circuito Ampliado – Acervos em Circulação, que buscam incentivar a pesquisa em acervos, estimular novos recortes curatoriais e proporcionar a ampliação de públicos. A primeira iniciativa nesse sentido foi fomentar pesquisas sobre acervos relacionados à erva-mate, buscando amplificar as percepções sobre o patrimônio ervateiro a partir da perspectiva histórica, antropológica, artística e cultural.

Para o diretor do BRDE, Wilson Bley, a cooperação entre instituições é uma das formas de valorizar o patrimônio paranaense e incentivar o fortalecimento da cultura e da pesquisa. “Nessa colaboração firmada entre o Palacete dos Leões – Espaço Cultural do BRDE e o Mupa nossa proposta foi incentivar a pesquisa sobre o patrimônio ervateiro a partir do importante acervo do Museu Paranaense, o primeiro criado no Paraná, em 1876”, destaca.

Com o título “Mulheres e Erva-mate”, o primeiro episódio da série de podcasts traz uma entrevista com a socióloga e professora Amélia Siegel Corrêa. A partir da figura de Maria Clara Abreu de Leão, Amélia traça um panorama da Curitiba da virada do século 19 para o 20, com foco na participação das mulheres na cadeia produtiva da erva-mate da época.

O podcast está disponível no Facebook e Instagram do Museu Paranaense e no Facebook e Instagram do Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões. A cada mês, será publicado um novo episódio.

A iniciativa prevê também duas exposições, ainda sem data de abertura, que discutem memória, representação, identidade e representatividade, tanto da erva-mate em si como da sociedade paranaense em sua ampla formação.

Velocidade máxima de 50 km/h passa a ser o padrão das ruas de Curitiba

Depois das avenidas Visconde de Guarapuava, Silva Jardim e Presidente Kennedy, a Superintendência de Trânsito (Setran) vai dar continuidade à padronização em 50 km/h o limite de velocidade em diversas ruas da cidade. A alteração já inclui também as ruas João Bettega, Desembargador Westphalen e Engenheiros Rebouças.

O projeto, que iniciou em 2020, vai se estender nos próximos meses para vias como Victor Ferreira do Amaral, Júlia da Costa, Princesa Izabel, Almirante Tamandaré, Ângelo Sampaio, João Negrão e XV de Novembro. Mas não serão as únicas, conforme explica a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella.

Com exceção das vias rápidas, Avenida Comendador Franco e Linha Verde, as demais passarão por essa mudança que tem como foco evitar e, principalmente, reduzir a gravidade dos acidentes ocasionados, além da própria organização do trânsito”, reforça Rosangela.

A Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza (ligação do Campo do Siqueira à CIC) e a Avenida Mascarenhas de Moraes (do Santa Cândida ao Atuba) são algumas das vias que permanecerão com limite permitido de 60 km/h. A Linha Verde e a Avenida Comendador Franco continuam com 70km/h.

TENDÊNCIA MUNDIAL - A força-tarefa, destaca a superintendente do órgão, possui embasamentos técnicos de engenharia da via, como geometria, demanda de tráfego e análise da acidentalidade. Estudos diversos do setor comprovam que a velocidade média e a fluidez no trânsito melhoram com vias urbanas em velocidades regulamentadas em 40 km/h e em 50 km/h.

Ações reconhecidas mundialmente, como o Programa Vida no Trânsito (PVT), chancelado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que agora entra em sua segunda década de ação pela segurança no trânsito, e o Visão Zero recomendam a adoção de redução de velocidade nas vias urbanas”, explica Rosangela.

Iniciado na Suécia e incorporado por diversas cidades ao redor do mundo, o Visão Zero no Trânsito propõe intensificar intervenções na infraestrutura viária, ações de educação e de fiscalização de trânsito, de forma a minimizar consequências do erro humano.

MOTOCAIXAS - O projeto de alteração na sinalização da Avenida Victor Ferreira do Amaral virá atrelado à implantação de motocaixas entre as ruas Frei Orlando e Paulo Kissula. A sinalização que delimita espaço exclusivo para que motociclistas aguardem a abertura do sinal verde à frente dos demais veículos é outra mudança com o objetivo de garantir mais segurança e evitar acidentes envolvendo motociclistas.

Pioneira da iniciativa na cidade, a Victor Ferreira do Amaral recebeu a primeira motocaixa em frente ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), em 2018. De lá pra cá, o projeto foi expandido para algumas das principais vias da cidade. Confira:

Avenida Silva Jardim - 20 cruzamentos em uma extensão de 4,1 quilômetros, entre as ruas Teixeira Soares e Conselheiro Laurindo.

Avenida Visconde de Guarapuava - 16 cruzamentos em uma extensão de 2,2 quilômetros, entre as ruas General Carneiro e Desembargador Motta.

Avenida Wenceslau Braz - quatro motocaixas por sentido (Linha Verde e Portão), em trechos de 2,5 quilômetros.

Avenida Presidente Kennedy - 15 cruzamentos entre as avenidas República Argentina e Marechal Floriano Peixoto, nos dois sentidos.

Linha Verde - 20 cruzamentos nas pistas sentido Norte e sentido Sul, entre a Avenida Comendador Franco e a Rua Izaac Ferreira da Cruz.

Avenida Marechal Floriano - no cruzamento com a Rua Marechal Deodoro.

Avenida Victor Ferreira do Amaral - nos dois sentidos, em frente ao Detran-PR, no Tarumã.

Venda do pinhão é liberada a partir desta quinta-feira

O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, libera a partir desta quinta-feira (1º) a colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão. A recomendação é que a semente seja colhida de pinhas que já caíram, sinal mais garantido de sua maturação. Além disso, evita que a pessoa corra o risco de queda ao subir numa araucária.

As normas e instruções são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção.

Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária”, explica diretor-presidente do IAT, Everton de Souza.

A semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão, o qual precisa de quatro anos para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam esparramam as sementes do seu interior.

PROIBIDO – Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de constipação intestinal.

MULTA - De acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda, transporte ou armazenamento do pinhão antes do dia 1º de abril está sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300,00 para cada 60 quilos de pinhão.

A venda do pinhão deve seguir a legislação vigente para que possamos garantir a maturação do fruto e também a preservação da araucária. Não é permitido vender nem comprar pinhão antes da data estabelecida”, afirmou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin.

DENÚNCIAS - A venda de pinhões trazidos de outros Estados também não é permitida, sendo obrigatório respeitar as normas locais. Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba: (41) 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Curitiba celebra aniversário com exposições, encenação teatral e concertos virtuais

A exposição fotográfica virtual “Curitiba do Amanhecer ao Anoitecer”, do fotógrafo Daniel Castellano, está entre as nove atrações culturais programadas pela Prefeitura para celebrar os 328 anos de fundação da cidade. A mostra é inédita e poderá ser conferida neste sábado (27), a partir das 18h, no Facebook da Fundação Cultural de Curitiba e da Capela Santa Maria e no Youtube da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac).

Como todos os espaços culturais da FCC e do Icac estão fechados por força das medidas sanitárias, a alternativa para o período foi oferecer ao público duas exposições, uma encenação teatral didática de cunho histórico e seis concertos de música erudita e popular. A ideia é que os curitibanos e suas famílias tenham acesso às atrações sem sair de casa de casa, em segurança, sem deixar de comemorar o aniversário da cidade.

 

ENCONTRO MARCADO COM A LUZ - Curitiba do Amanhecer ao Anoitecer mostra um pouco do trabalho autoral de Castellano. “São fotos antigas e recentes de araucárias e lugares da cidade resultantes das minhas andanças em busca da luz ideal”, resume o profissional.

Curitibano do bairro Fazendinha, Castellano tem 40 anos e há 15 se dedica profissionalmente à fotografia. Morador do Abranches há 13 anos, foi a partir deste bairro e sua vizinhança que foram produzidas muitas das imagens selecionadas para a mostra.

Para conseguir o resultado, Castellano madruga e não sossega até o fim do dia. Ainda com o céu escuro, sempre com sua Canon 6D Mark II e o drone DJi à tiracolo, vai sozinho em busca de cantos, ruas, árvores e pontos preservados da cidade que possam render imagens com perspectivas inovadoras.

Procuro locais tranquilos, vazios, onde chego bem antes de amanhecer para planejar o trabalho”, conta Castellano sobre o exercício de paciência e observação que se repete a partir do fim do dia. O resultado está resumido na mostra.

No final da manhã do mesmo sábado (27), um pouco mais cedo (11h), também poderá ser vista a versão virtual da mostra fotográfica permanente “Curitiba, Tempo e Memória”, em cartaz no Memorial de Curitiba desde março de 2019. A atração conta, por meio de fotografias antigas e atuais, vídeos e outros recursos tecnológicos, a história da cidade desde a Pré-história. Os canais para visualização são os mesmos.

 

CONCERTOS - Novas atrações poderão ser vistas no domingo (28), com a abertura da programação de concertos. Às 11h entra no ar a performance da Camerata Antiqua de Curitiba com o “Gradual de São Sebastião”, do padre José Maurício Nunes Garcia. O vídeo marca a abertura da temporada 2021 do grupo musical e é dedicado aos imunizados e recuperados da covid-19.

Às 18h, a Orquestra à Base de Corda toca “As Mocinhas da Cidade”, da dupla de música caipira Belarmino e Gabriela. Com os convidados Rui Graciano e Soraya Valente, filhos da dupla, o concerto será entremeado com imagens de apresentações e bailes de época, onde as mocinhas de Curitiba dançavam com seus pares.

 

DIA DE CURITIBA E MAIS - Na segunda-feira (29), dia do aniversário da cidade, o Hino de Curitiba será apresentado pela Camerata Antíqua (às 11h) e pelas crianças e adolescentes do projeto de musicalização MusicaR (às 15h).

No final da tarde, às 18h, será exibida uma edição de imagens das apresentações ao vivo do “Auto da Fundação de Curitiba”. Inspiradas no quadro de De Bona sobre o tema, as apresentações aconteceram até 2019, nas sedes das Administrações Regionais.

A programação cultural será retomada na sexta-feira seguinte (2/4), emendando com as celebrações pascais. Nessa data, às 11h, a Camerata apresentará um concerto de Páscoa de Vivaldi. A performance será reapresentada no domingo de Páscoa (4), no mesmo horário.

Cine Passeio comemora dois anos com estreia na programação especial

Podem ir preparando a pipoca. Considerado um dos 20 cinemas mais legais do mundo pela revista segmentada Exibidor, o Cine Passeio completa dois anos de inauguração com atrações imperdíveis nas salas de exibição virtual Cine Vitória e também no Cine Plaza. Serão seis filmes em cada ambiente a partir desta quinta-feira (25). Cada título poderá ser visto até dia 31 no site www.cinepasseio.org, onde também estão os preços.

A sala virtual Cine Vitória terá quatro documentários. Volta à grade de programação o recordista de inscrições e visualizações “Marumbi, a Montanha por Dentro” (do brasileiro Matias Dala Stella). Com ele, também serão exibidos “Me Chamo Samuel” (do queniano Pete Murimi); “Vida de Artista” (do brasileiro João Batista de Andrade) e “Conversas do Maranhão” (de Andrea Tonacci). A sala virtual traz ainda os argentinos “Cuando Ella Saltó”, drama dirigido por Sabrina Farji, e “Caño Dorado”, suspense de Eduardo Pinto.

No Cine Plaza, o público poderá ver uma estreia virtual. É o inglês “Prisioneiro Espacial, suspense de ficção de Luke Armstrong. Outras opções são os franceses “A Poucos Passos de Paris” (comédia de Virginie Verrier) e “Um Amor Proibido: Escute o Som do seu Coração” (de Arnold de Parscau), “Nona: se me Molham eu os Queimo” (drama chileno de Camila José Donoso), “Mambo Man” (drama anglo-cubano de Edesio Alejandro e Mo Fini ) e o norte-americano “O Muro” (drama de Genevieve Anderson).

 

DEBATES DE SÁBADO - A trajetória e as perspectivas para o Cine Passeio serão o assunto da mesa-redonda que acontecerá neste sábado (27), a partir das 10h30. Para debater o tema, foram convidados três frequentadores assíduos da programação do Cine Passeio: a produtora e diretora Téia Werner, o desenhista industrial Francisco Nascimento e a produtora cultural e colunista de gastronomia Bárbara Magalhães Browne. A atividade vai até as 12h30.

À tarde haverá outro debate. “Em meio às novas tecnologias de acesso aos filmes e à crise sanitária que agora afasta o público das salas físicas dos cinemas, qual será o seu futuro?” Para responder à pergunta, Marcos Jorge e Marden Machado convidaram o gerente de produções local dos estúdios Disney, Bruno Bluwol; o fundador da Expocine e editor da revista Exibidor, Marcelo Lima; e a diretora e produtora Cláudia da Natividade. A conversa será neste sábado (27), das 17h30 às 19h30.

 

NA SEGUNDA, A VOLTA DOS PODCASTS - Idealizado para o formato virtual de programação inaugurado na pandemia, os podcasts voltam ao cartaz nesta segunda-feira (29). O convidado para abrir a segunda temporada da atração é Alessandro Larocca – o homem por trás do som de alguns dos mais importantes filmes brasileiros. Ele é supervisor de edição de som, sound designer, mixador e responsável pela direção técnica e artística da 1927 Áudio, de Curitiba.

Os interessados em ouvir o bate-papo de Larocca com os curadores do Cine Passeio, Marcos Jorge e Marden Machado, poderão fazê-lo pelo Spotify e pelo Deezer do espaço (www.cinepasseio.org/podcasts).

 

SUCESSO MESMO NA PANDEMIA - Desde que o Cine Passeio abriu as portas, em 27 de março de 2019, 99.031 pessoas assistiram a 507 filmes exibidos em 3.127 sessões de filmes de diferentes gêneros e países e destinados a públicos diversos. Os números se referem às charmosas salas físicas Cine Luz e Cine Ritz e também aos contabilizados na segurança do sofá da casa dos espectadores.

No momento em que as novas tecnologias alteraram o modo de consumo de conteúdos audiovisuais, o Cine Passeio vem mostrando que é possível integrar velhos e novos hábitos de apreciar cinema, com muito sucesso. Esse espaço cultural representa o esforço da Prefeitura e supera as expectativas do público, inovando e respeitando as tradições”, avalia a coordenadora de Audiovisual da Fundação Cultural de Curitiba, Valéria Marques Teixeira.

Até o início das restrições resultantes da pandemia do novo coronavírus, o espaço cultural exibiu 260 filmes em 2.699 sessões presenciais que atraíram 89.964 pessoas de todas as idades. Com as portas fechadas pouco antes de completar seu primeiro ano de funcionamento, o Cine Passeio concebeu um variado cardápio de atrações virtuais que reuniram 9.067 pessoas em torno de 428 sessões de 247 filmes, entre atrações grátis e pagas.

 

PROGRAMAÇÃO DIVERSIFICADA - Fizeram parte da programação 27 lançamentos, mostras e festivais presenciais que atraíram 7.335 pessoas, além de 17 virtuais. Destes, 15 (cerca de 90%) foram realizados por meio de plataformas externas, o que não permite a aferição de público.

Entre os destaques exibidos nas salas do Cine Passeio estiveram os festivais “Glauber Rocha 80 Anos” e “Ingmar Bergman 100 Anos”, além do pré-lançamento nacional de “Cemitério Maldito”. Como atrações virtuais, destacaram-se as mostras Varilux, Babenco e o 13º Festival de Cinema da Lapa.

Workshops, palestras, bate-papos e podcasts que fazem parte da programação do mais novo cinema de rua de Curitiba também caíram no gosto do público que cultua a chamada sétima arte. Em quase 1 ano de atividades presenciais, foram 20 eventos com 860 participantes.

Já em sua configuração virtual, com o público em casa, o Cine Passeio ofereceu 47 atividades e atraiu 2.877 participantes. A novidade ficou por conta dos podcasts. Em 16 edições, foram registradas 1.101 participações.

Todos esses projetos terão continuidade durante o 1º semestre de 2021. Dessa forma - independente do formato, presencial ou virtual - o Cine Passeio segue as diretrizes estabelecidas pela Fundação Cultural de Curitiba com a missão de apresentar o melhor do cinema para um público apaixonado por audiovisual.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Museu Paranaense destaca a sabedoria ancestral das benzedeiras

Ainda com as portas fechadas devido à pandemia, o Museu Paranaense (Mupa) marca o Mês da Mulher com uma intensa programação virtual que evoca a identidade feminina em conhecimentos e fazeres ancestrais. Dentro deste conceito, a instituição promove a ação “Benzedeiras do Paraná: Mulheres de Fé” e o encontro “Mulheres e Identidades” com uma série de atividades nas redes sociais.  

Em parceria com o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE-UFPR), as atividades online do Mupa vão abordar o universo de fé e vida das benzedeiras da região Centro-Sul do Estado, a diversidade de suas práticas de cura e conhecimentos de plantas medicinais.

Na mesa-redonda virtual “Benzedeiras do Paraná: Mulheres de Fé”, que será em 18 de março, às 19 horas, a antropóloga Taísa Lewitzki conversa com as benzedeiras Ana Maria dos Santos (Ana Benzedeira), Agda Cavalheiro (Dona Guina) e Rosalina Gomes dos Santos (Dona Rosinha), com mediação da arqueóloga do Museu Paranaense, Claudia Parellada.

DOCUMENTÁRIO – Como parte das ações envolvendo as benzedeiras, também será exibido o filme “Instalações-Rituais: documentário etnográfico sobre altares de benzedeiras por onde andou São João Maria”, da antropóloga Geslline Giovana Braga.

O link para assistir será disponibilizado pelo Instagram e Facebook do Mupa no domingo, 28 de março. A proposta da obra é fazer uma leitura dos altares de benzedeiras como instalações de arte contemporânea, notando suas subjetividades, atribuições simbólicas, construção de significados, função ritualística e a presença da fotografia.

No dia 31 de março, às 19 horas, uma mesa-redonda virtual vai discutir as questões levantadas documentário "Instalações-Rituais". O encontro terá a participação da antropóloga e realizadora do filme Geslline Giovana Braga e da professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Liliana Mendonça Porto, com mediação da arqueóloga do museu, Claudia Parellada.

ÁUDIOS – Além disso, uma série de áudios produzidos com as benzedeiras paranaenses, organizados pela antropóloga Taisa Lewitzki, serão publicados nas redes sociais do Museu Paranaense ao longo de março. Essas peças apresentam a trajetória dessas mulheres de fé, detentoras de conhecimentos tradicionais de cura e defensoras dos ofícios tradicionais de saúde popular.

Biblioteca Pública faz 164 anos e lança livros para download gratuito

Para comemorar o seu aniversário de 164 anos, completados no último dia 7, a Biblioteca Pública do Paraná lança uma coleção digitalizada com todos os livros já publicados pelo seu braço editorial, o selo Biblioteca Paraná, criado em 2011. São mais de 40 títulos, entre antologias de autores paranaenses, resgates literários importantes, coletâneas com entrevistas publicadas no jornal Cândido, obras vencedoras dos concursos promovidos pela BPP e séries como Um Escritor na Biblioteca e Roteiro Literário.

Todas as obras, anteriormente disponíveis apenas em formato físico, agora podem ser baixadas gratuitamente no site www.bpp.pr.gov.br. Conheça abaixo alguns destaques da coleção:

OS EDITORES – O livro reúne 11 entrevistas com profissionais do mercado editorial brasileiro (entre eles nomes como Luiz Schwarcz, Maria Amélia Mello, Jacó Guinsburg e Ivan Pinheiro Machado). Os bate-papos, originalmente publicados no jornal literário Cândido entre 2017 e 2018, são centrados nas transformações ocorridas no setor nas últimas quatro décadas. Além de comentar essas mudanças, os entrevistados relembram fatos marcantes em suas trajetórias e assuntos como educação, literatura brasileira e hábitos de leitura.

101 POETAS PARANAENSES – Com uma produção sempre intensa, a poesia paranaense não poderia deixar de refletir os movimentos que, desde 1853, se alastraram pelo Brasil. É o que fica evidente nesta antologia organizada por Ademir Demarchi. Dividida em dois volumes, a obra faz um recorte da produção lírica do Paraná, apresentando poetas ativos entre a segunda metade do século XIX e começo do século XXI.

UM ESCRITOR NA BIBLIOTECA – Reunião das entrevistas do projeto homônimo, retomado pela Biblioteca Pública do Paraná após uma interrupção de 26 anos. São quatro volumes, que cobrem o período entre 1984 e 2018. A variedade dos entrevistados que passaram pelo auditório da BPP e estão presentes nos livros é grande. Escritores veteranos e já consagrados, como Mario Prata, Ana Miranda, Affonso Romano de Sant'Anna, Silvano Santiago, Marina Colassanti e João Silvério Trevisan, dialogam com autores mais jovens, como Daniel Galera, Fabrício Capinejar e Angélica Freitas, entre outros.

ROTEIRO LITERÁRIO – A série traz a cada título um ensaio inédito sobre a vida e a obra de um escritor paranaense já falecido e uma relação dos locais que ele frequentava - conteúdo ilustrado por fotografias produzidas especialmente para o projeto. Até o momento foram publicados três volumes, sobre Helena Kolody, Paulo Leminski e Jamil Snege.

terça-feira, 9 de março de 2021


Para tentar entender essa guerra de egos, opiniões e poder no STF, sugiro este excelente livro dos jornalistas Felipe Recondo e Luiz Weber, publicado em 2019 pela Companhia das Letras. Eu disse tentar...

quinta-feira, 4 de março de 2021

Canal Brasil homenageia os 85 anos de José Mojica, o Zé do Caixão

Em março, mês em que comemoraria 85 anos, o Canal Brasil exibe mostra em homenagem ao mestre do terror José Mojica Marins, trazendo oito de seus mais famosos filmes. A partir do dia 4, sempre às quintas-feiras, na faixa de 0h30, vão ao ar na seguinte ordem: “À Meia-Noite Levarei Sua Alma” (1964), “Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver” (1967), “O Estranho Mundo de Zé do Caixão” (1968), “O Despertar da Besta” (1969), “Delírios de um Anormal” (1978), “Exorcismo Negro” (1974), “Encarnação do Demônio” (2008) e “Inferno Carnal” (1976).

Nascido em uma sexta-feira 13 em 1936, Mojica ficou conhecido por dar vida ao lendário coveiro Zé do Caixão, que vaga à procura de uma mulher superior, capaz de lhe dar o tão sonhado herdeiro perfeito. Dotado de chapéu, capa negra, barba e unhas enormes, o homem impiedoso não descansa enquanto não alcançar seu objetivo.

MOSTRA JOSÉ MOJICA MARINS – 85 ANOS

Dia 4, 0h30: À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964, 82’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Magda Nei, Nivaldo de Lima, Valeria Vasquez e Ilídio Martins. 16 anos.

Dia 4, 2h: Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967, 109’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Nivaldo de Lima, Tina Wohlers, Tânia Mendonça, Oswaldo De Souza, Arlete Brazoin e Mina Monte. 16 anos.

Dia 11, 0h30: O Estranho Mundo de Zé do Caixão (1968, 81’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Luis Sérgio Person, Vany Miller, Flavia Costa, Íris Bruzzi, Verônica Kriman e George Mishel. 18 anos.

Dia 11, 2h: O Despertar da Besta (1969, 93’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Sérgio Hingst, Ozualdo Candeias, Andréia Bryan, Lurdes Ribas e Flavia Costa. 18 anos.

Dia 18, 0h30: Delírios de um Anormal (1978, 84’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Magna Miller, Jorge Perez, Lírio Bertelli, Walter Setembro e Elza Ferreira. 18 anos.

Dia 18, 2h: Exorcismo Negro (1974, 95’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Jofre Soares, Adriano Stuart, Alcione Mazzeo, Geórgia Gomide e Wanda Kosmo. 18 anos.

Dia 25, 0h30: Encarnação do Demônio (2008, 94’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: Mojica Marins, José Celso Martinez Corrêa, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Rui Rezende, Cristina Aché e Helena Ignez. 18 anos.

Dia 25, 2h: Inferno Carnal (1976, 93’) - Direção: José Mojica Marins. Elenco: José Mojica Marins, Suely Figueiró, Oswaldo De Souza, Helena Ramos e Lirio Bertelli. 18 anos.

Clássicos da literatura são os mais acessados na plataforma gratuita do Curitiba Lê

Um livro escrito há 700 anos, antes da invenção da imprensa, é o primeiro dos dez mais baixados na ferramenta virtual Curitiba Lê Digital - a plataforma digital grátis do programa Curitiba Lê, de incentivo à leitura da Fundação Cultural (FCC). É “A Divina Comédia”, a trilogia de aproximadamente 700 páginas do florentino Dante Alighieri e que, no período, alcançou 147 downloads.

Curitiba Lê Digital foi lançado há nove meses e pode ser acessado a partir do Curitiba App, o aplicativo móvel da Prefeitura de Curitiba. Ele conta com 229 títulos de obras em domínio público para serem baixados, além de dez obras de autores locais contemporâneos somente para leitura direta. Estas obras – de autores como Helena Kolody, Cristóvão Tezza e Márcio Renato dos Santos - estão na Estante Curitiba e tiveram 3798 acessos.

Das obras do acervo, 209 já foram procuradas pelos leitores e registraram, até a penúltima semana de fevereiro, 3.145 downloads únicos. O resultado equivale a quase 10% do movimento de empréstimos físicos registrados em 2019 nas Casas da Leitura – a rede de 17 bibliotecas municipais sob gestão da FCC e que reúne somente títulos de literatura e arte.

Segundo a coordenadora de Literatura da FCC, Mariane Torres, o resultado é positivo.

Continuamos fazendo ajustes no sistema, que foi implantado praticamente no início da pandemia do novo coronavírus, para comodidade e segurança dos leitores. Em vez de buscar livros físicos, o público pode tê-los na palma da mão”, observa.

OS MAIS BAIXADOS - Entre as obras do acervo, “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, foi o mais procurado dos autores nacionais. Ela aparece na quinta posição, com 53 downloads, e não é o único do autor nas estantes virtuais. Os interessados podem acessar mais 16 obras suas.

Na lista os mais acessados ainda figuram os brasileiros “A Menina do Narizinho Arrebitado”, de Monteiro Lobato, com 46 downloads, e “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, em décimo lugar, com 45. Também tiveram procura clássicos da literatura estrangeira como “A Metamorfose”, de Kafka, e “Dom Quixote”, de Cervantes.

Os primeiros meses de implantação do aplicativo Curitiba Lê Digital também mostram que os gêneros contos e romances foram os preferidos dos leitores, com 1.388 downloads. A seguir vêm poesia, literatura infantojuvenil, história, filosofia e, por último, ensaios e crônicas, com 98 downloads.

Além de clássicos da literatura universal, Curitiba Lê Digital também oferece diversos volumes de História Geral da África.

 

Quinta-feira é dia de #tbt da Oficina de Música de Curitiba

Aproveite o isolamento em casa para maratonar os vídeos da 38ª Oficina de Música de Curitiba. São 71 vídeos, em alta qualidade, entre concertos, shows, encontros e bate-papos 100% on-line, realizados de 17 a 31 de janeiro, em cumprimento às exigências sanitárias de afastamento social.

Também estão disponíveis as gravações dos 73 cursos, com os melhores profissionais internacionais e nacionais de música erudita, antiga e MPB. Para acessar é necessário fazer a inscrição no site até 31 de maio. O conteúdo ficará à disposição do aluno até 30 de junho. Saiba mais neste link.

Um mês após o evento, os vídeos já somam mais de 60 mil visualizações nas exibições de vídeos e transmissões ao vivo. Além dos tradicionais concertos de virtuosos músicos nacionais e internacionais, as Aulives com importantes nomes da MPB, de Mônica Salmaso e Criolo a Lenine, e as Oficinas Verde, com cursos voltados à sustentabilidade, também estão disponíveis para assistir a qualquer momento.

A programação do núcleo de musicalização infantil da Oficina inovou no meio virtual com ao todo 12 vídeos, seis shows interativos, cinco lives/rodas de conversa e um intercâmbio cultural voltado ao universo infantil. Como as especialistas em educação musical Maria Guinand (Venezuela), Enny Parejo (SP) e Teca Alencar de Brito (SP) e o compositor Hélio Ziskind (SP). Um dos destaques foi a palestra com Emily Achieng Akuno, do Quênia, que falou sobre o canto coral queniano, que mistura sons indígenas e sons ocidentais.

CONCERTOS E SHOWS - Homenageando os 100 anos de nascimento de Astor Piazzolla, a Oficina de Música trouxe nove concertos com o mestre argentino do tango como compositor principal. Destaque para a exibição do show de Escalandrum, grupo do neto Pipi Piazzolla, e o concerto de encerramento da fase erudita com a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba sob a regência do curador Abel Rocha, executando as Estações Portenhas.

Ainda na playlist erudita, outros 16 concertos gravados ao vivo ou streaming estão disponíveis na página. O vídeo com maior número de visualizações (2.984) é o do duo de abertura de violino e piano com Winston Ramalho e Lucas Thomazinho.

Também foram transmitidas lives de várias regiões do Brasil. Entre as gravações estão a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Priscila Rato e Marcelo Caldi, Paulo Martelli e Edna Oliveira com Vagner Ferreira.

Outros 15 vídeos na playlist Exibições reúnem formações musicais de 22 estados brasileiros, no Encontro Virtual de Orquestras e no Festival Virtual Nacional de Ópera.

Na playlist de Música Popular Brasileira estão 16 shows - se sobressai o da Orquestra à Base de Corda com o acordeonista Mestrinho, no encerramento do evento. Ainda fazem parte do Canal, seis vídeos do Circuito Off com grupos curitibanos referências na cena musical da cidade e três com o melhor do jazz e blues de Curitiba na Jazztronômica.

Assista todos os vídeos na íntegra no link www.oficinademusica.org.br/aovivo