sábado, 31 de maio de 2014

MON tem entrada gratuita e programação especial no próximo domingo

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza neste domingo (1º) o “Domingo + Arte”, dia em que o museu tem entrada gratuita durante todo o horário de funcionamento, das 10h às 18 horas, e programação especial.
A partir das 11 horas, haverá visita guiada pela exposição “Plumária- Arte maior do indígena brasileiro”, com a mediação de Juliana Podolan Martins, na sala 10. A mostra apresenta cerca de 100 objetos e utensílios indígenas e propõe um mergulho na história do Brasil, com foco na arte indígena brasileira.
Também às 11 horas, no vão livre (chão de vidro), haverá a apresentação da Orquestra Sinfônica da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap) com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Com o tema "Eu apoio a Belas Artes”, a orquestra apresenta a Sinfonia nº 5 de Tchaikovsky e a Dança Eslava nº 8, em Sol Menor, de Antonin Dvórak.
À tarde, em três horários - às 14h, 15h15 e 16h30 – a artista Juliane Fuganti dará oficina de gravura em isopor, no espaço da Ação Educativa. As vagas são limitadas. O projeto, chamado “Artista do Acervo” propõe que um artista com obras na coleção do museu ofereça aulas de arte no primeiro domingo de cada mês.
A partir das 16h, no Auditório Poty Lazzarotto, acontecerá o lançamento, com sessão de autógrafos, do livro de poesias “Piada Louca”, de Sergio Viralobos. Durante o evento também ocorre um show da banda curitibana de punk rock “Beijo AA Força”, com entrada gratuita. Os ingressos estarão disponíveis no dia do evento, a partir das 10h, na bilheteria do MON. A capacidade do espaço é de 372 pessoas.
O Setor de Documentação e Referência do Museu também funcionará neste domingo. O espaço conta com um acervo de quase oito mil publicações sobre artes visuais, design, arquitetura e urbanismo. Todo o material do setor está disponível para livre consulta e os usuários recebem acompanhamento especializado. O horário especial de atendimento neste dia é do meio-dia às 18 horas.
O MON também oferece ao público as exposições “Tupi or not Tupi”, “As origens do fotojornalismo no Brasil - um olhar sobre O Cruzeiro (1940-1960)”, “Nos intervalos entre as coisas importantes, nos minutos à toa - José Bechara”, “Heist Films Entertainment - Gustavo von Ha”, “O Muro”, “Revisitações Plásticas - Arte Mexicana”, Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer” e o “Pátio das Esculturas”. Há ainda a sala em homenagem ao artista Waldemar Freyesleben.
No domingo o museu fica aberto das 10h às 18 horas e o ingresso para visitação precisa ser retirado no dia, na bilheteria do museu, até as 17h30.

Mais informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br

Peça “A Menina e o Lampião” abre a programação do Teatro para Piás e Gurias

Para comemorar os 30 anos de dedicação ao teatro de bonecos, a Companhia Teatro Filhos da Lua apresenta o espetáculo “A Menina e o Lampião” como parte do Projeto Teatro para Piás e Gurias, que leva uma peça infantil ao palco do Teatro José Maria Santos, em Curitiba, todos os domingos, às 11h, com ingressos a R$ 5,00.
Abrindo a programação de junho, no dia 1º, “A Menina e o Lampião” conta a história de dois atores que têm a difícil missão de apresentar um espetáculo e fazer dormir uma menina cheia de medos. Eles contam com a preciosa ajuda de um velho lampião, que se tornou um maravilhoso contador e cantador porque passou a vida ouvido histórias.
A Companhia Teatro Filhos da Lua foi criada em Curitiba, em 1981, pelo dramaturgo e diretor Renato Perré, Maria Luiza Marques e Maria Teresa Carvalho Silva. Desde então, a companhia trabalha na construção de uma linguagem cênica caracterizada pela integração do teatro de formas animadas com outras expressões artísticas, principalmente a dança, a música e as artes plásticas.
Sempre inspirado na cultura popular brasileira, o grupo tem 35 montagens em seu repertório, utilizando diferentes técnicas no universo do teatro de bonecos e das formas animadas. “A Menina e o Lampião”, escrita por Perré, tem direção de Dico Ferreira e composição musical de Candiê e Doriane Conceição.

FEIURINHA – No segundo domingo de junho (08), adultos e crianças poderão se divertir com a peça “O Fantástico Mistério de Feiurinha”, de Pedro Bandeira. A peça infant-juvenil, com direção de Orly Veras, procura responder a pergunta “O que teria acontecido com as princesas depois do almejado final feliz?”
Na peça, Branca de Neve reúne as outras princesas do reino - Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Bela Adormecida, Bela e Rapunzel - para encontrar a princesa Feiurinha e se deparam com a possível extinção da sonhada felicidade eterna. Tudo isso porque Feiurinha desapareceu e, com ela, sua história, que não era escrita e nem falada como as demais.
No dia 15, a Companhia Teatro Filhos da Lua volta ao Teatro José Maria Santos com a peça “Terezinha – História de Amor e Perigo”, com trama baseada na cantiga de roda ”Terezinha de Jesus”. A peça traz objetos, formas animadas, música e incentiva a participação do público infantil. Terezinha é uma colher de pau, o pai é um saca-rolha, a mãe uma panela de pipoca e o primo, Jony Boy, é uma caixa de fósforos disfarçada de príncipe medieval.
Em sua aventura, Terezinha recebe presentes mágicos oferecidos por Efigênia, poeta e tocadora de realejo, personagem lírica, vestida de papel de balas, homenagem à figura da poetisa, performer e artista popular Efigênia Rolim.
O bom e velho Pedro Malasartes está na peça “Histórias Malasartes – Um Malandro de Coração”, que as companhias Rústico Teatral e Essaé apresentam no domingo seguinte (22).
O texto de Augusto Pessoa, com direção de Samuel Kuhn, mostra Pedro Malasartes como um malandro que engana todos aqueles que se acham os donos do mundo, seja porque têm mais dinheiro e pensam que os pobres devem servi-los sem pestanejar, seja porque se consideram mais inteligentes. O espetáculo conta quatro histórias repletas das artimanhas de Malasartes para sobreviver nesse mundo de espertezas e de jogos perversos.
No último domingo do mês (29), Cia. Teatro Filhos da Lua apresenta a peça “Aniversário de Palhaço, O Que é?”, de Renato Perré. A montagem usa principalmente a técnica de bonecos de luva, o tradicional fantoche. Também estão presentes bonecos de varetas e silhuetas de sombras.
O enredo apresenta a divertida família de palhaços Azucrinada que está organizando a festa do seu filho mais novo, o palhaço Churumela. Muitas peripécias sobre o crescimento de um menino acontecem no dia deste incrível aniversário comemorado no Grande Circo da Lona Furada.


Neste domingo tem música nas Ruínas de São Francisco

Três bandas selecionadas pelo projeto “Música nos Parques”, da Fundação Cultural de Curitiba, estarão se apresentando neste domingo (1º), a partir das 10h, nas Ruínas de São Francisco. A primeira atração é a cantora Fran Rosas (foto), com o show “Mosaicos”. Depois será a vez da música celta do grupo Thunder Kelts, encerrando com o rock da banda RockAvengers.
O show “Mosaicos” remete a um outro talento da cantora Fran Rosas, que também é mosaicista. O trabalho artesanal pressupõe a pesquisa inicial das tesselas, os traços e a harmonia das cores, culminando numa imagem final. Por analogia, o show “Mosaicos” é resultado de uma preocupação minuciosa na escolha do repertório, na concepção dos arranjos musicais, gerando uma identidade sonora singular.
Ao garimpar a matéria-prima para o seu show, Fran Rosas buscou privilegiar os compositores mais importantes no cenário paranaense atual. Essa seleção contemplou 13 compositores de diversos estilos e gêneros, e formou um repertório de canções com temas variados. “A soma de toda essa variedade de elementos cuidadosamente articulados confere ao show um perfil único. Perfil que resulta numa profunda experiência musical, curitibana, urbana”, diz a artista. Fran Rosas apresenta-se ao lado de Rafael Rosas (teclados) e Leonardo Cardoso (percuteria).
Com um trabalho de pesquisa e divulgação da antiga cultura europeia, o grupo Thunder Kelt promete uma verdadeira viagem musical através da sonoridade ancestral da música celta. Os músicos tocam vários tipos de instrumentos utilizados nesse gênero musical – gaitas de fole, harpa celta, irishe flute, bodhrán, mandolin, entre outros – misturados a instrumentos populares e eruditos como violão, flauta transversa e violino. Neste show, o repertório é formado por composições de músicos da banda intercaladas com temas folclóricos, alguns com mais de 350 anos de existência.
Criada em 2010, como uma banda de covers de clássicos do rock americano, a RockAvengers alcançou em sua trajetória importantes conquistas. A banda se apresenta regularmente em casas noturnas do Paraná e Santa Catarina, e atualmente trabalha na produção do seu primeiro CD, já com uma identidade formada e músicas autorais. Integram a banda os músicos Paulo Henrique (voz), Eduardo Mello (baixo elétrico), Mateus Leite (guitarra) e Samuel Martinelli (bateria). Além de músicas próprias, compostas por Eduardo Mello, a banda tocará sucessos de Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry e Paul McCartney.

Manuscritos e desenhos de John Lennon vão a leilão em Nova York

(Reuters) - Manuscritos e desenhos originais autografados para dois livros aclamados produzidos pelo ex-Beatle John Lennon em meados da década de 1960 vão ser vendidos em leilão na próxima semana em Nova York, afirmou a Sotheby's nesta quinta-feira.
Um total de 89 lotes, com preços que vão de 500 dólares a 70.000 dólares, produzidas para o livro de 1964 "In His Own Write" e "A Spaniard in the Works", publicado em 1965, vai a leilão.
O evento coincide com o 50º aniversário da primeira aparição dos Beatles nos Estados Unidos no programa Ed Sullivan.
"Esta é a coleção mais substancial de obras de arte originais e manuscritos e material de texto datilografado por John Lennon que nunca foi a leilão", disse Gabriel Heaton, especialista do departamento de livros e manuscritos da Sotheby's em Londres.
"É um dos conjuntos mais expressivos de trabalho não-musical que ele já produziu", disse Heaton em entrevista por telefone. Lennon tinha 40 anos quando foi baleado em 1980, na calçada do prédio de apartamentos onde morava em Nova York.
A coleção, que deve arrecadar um total de 850.000 dólares a 1,8 milhão de dólares, está em exibição para o público na Sotheby's até o leilão, em 4 de junho.

Rapha Moraes traz projeto solo para segunda da FNAC

O cantor curitibano Rapha Moraes apresenta nesta segunda-feira (2/6) no palco da Fnac as canções de seu trabalho solo, “La Buena Onda”. A partir das 19h30, ele toca canções como “Você e eu” e “Quando um coração sorri”, lançadas em videoclipes com mais de 30 mil visualizações na internet cada um. O evento tem entrada gratuita.
Moraes era integrante da Nuvens, importante banda do cenário local. Depois de dois discos com o grupo e uma viagem pela América do Sul, decidiu iniciar a carreira solo. Incluiu em suas referências musicais a sonoridade de instrumentos como cello e acordeon, inspirado pelo folk e músicas latinas. O destaque de sua carreira foi o lançamento da faixa “Você e eu”, no fim do ano passado, com um clipe colorido e romântico, representando esta sua nova fase.
Depois de conquistar fãs em outras regiões, com grande receptividade de público em São Paulo, lançou o primeiro álbum “La Buena Onda” em maio deste ano no Teatro Paiol. Seguiu para apresentações no Rio de Janeiro e São José do Rio Preto. Inicia com este pocket show em Curitiba, uma turnê pelas lojas Fnac do Brasil, consagrando a força de sua carreira.

Mais informações: www.agendafnac.com.br

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Concerto da Orquestra de Câmara encerra programação do Mia Cara Curitiba

Neste domingo (1º), uma apresentação da Orquestra de Câmara de Curitiba, na Capela Santa Maria Espaço Cultural, encerra o festival Mia Cara Curitiba, que desde o dia 24 de maio celebra a cultura italiana na capital paranaense, numa iniciativa da Embaixada da Itália no Brasil e do Consulado Geral da Itália em Curitiba. O concerto, às 18h30, terá como regente e piano solo Carlo Alberto Neri, um dos grandes intérpretes de música clássica na Itália. O ingresso é gratuito, mas o Mia Cara Curitiba está apoiando o Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar), arrecadando doações de alimentos não perecíveis. Dessa forma, aqueles que quiserem contribuir podem entregar os donativos na entrada do espetáculo. 
O concerto será precedido por palestra, às 17h45, do compositor e arranjador paranaense Marco Aurélio Koentopp, mestre em Música pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor do Curso de Composição e Regência da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap). Os comentários proferidos por especialistas em música, antes das apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba e seus grupos, Coro e Orquestra, permitem que o público tenha uma melhor apreciação do repertório. 

O espetáculo – A apresentação do maestro, compositor e pianista Carlo Alberto Neri, junto à Orquestra de Câmara de Curitiba, é uma atração musical imperdível. Nascido em 1950 e com uma carreira iniciada em meados dos anos 1970, Neri alcançou reconhecimento profissional muito cedo, lecionando no Conservatório de Bologna e Cesena (Itália), em 1980, e recebendo uma Cátedra Honoris Causa em Nova Iorque (EUA), em 1987. Desde então, apresentou-se em festivais pelos Estados Unidos, Japão, América do Sul e Europa. Envolvido com educação, compôs mais de uma centena de músicas para ensino, e tem atuado como produtor musical em diversos espetáculos, apoiando as novas gerações de artistas. Neri trabalhou com grandes nomes da música italiana, como os músicos Fabbriciani Michelucci e Roberto Fabbriciani e o ator Uberto Kovacevich. Também lançou obras por gravadoras de renome, entre elas RCA, Charleston e Xerces, com seus trabalhos de música de câmara e obras sinfônicas.
Desde 2004, Neri é o principal regente da Orquestra de Câmara Serenade de Salzburg (Áustria). Em 2008, sua composição “Touring Club, onde ir de férias...” recebeu o Prêmio Especial de Viena Koss Musikalischer, pelo trabalho original e inovador. Criou obras para diversas construções musicais, incluindo interpretações em violino, piano, violão e instrumentos de sopro, confirmando sua versatilidade.
Para o repertório do concerto na Capela Santa Maria, Neri selecionou trabalhos autorais e interpretações de clássicos. Estão no programa as obras “Ciaccona em Sol menor para violino e orquestra de cordas”, de Tomaso Antonio Vitali; “Concerto nº 3 em Dó Maior para piano e orquestra”, de Tommaso Giordani; “Adagio e Rondo para piano e orquestra”, de Ludwig van Beethoven, com arranjo de Carlo Alberto Neri; Fantasia “Cinema Cinema” para piano solo, com trabalhos de Giovanni "Nino" Rota e Enio Morricone; “Weekend in New York para piano e orquestra”, de Carlo  Alberto Neri; e “Concerto de Warsovia para piano e orquestra”, de Richard Addinsell, com arranjo de Carlo  Alberto Neri.


“Os Dois e o Inglês Maquinista” em curta temporada no Teatro Guaíra

Após apresentações no Festival de Teatro de Curitiba, o Grutun! Grupo de Teatro UniBrasil encena a peça "Os Dois e o Inglês Maquinista" no Teatro Guaíra. A peça tem direção de Alex Wolf e conta com Marieli Castioni, Alyson Chaves, André Farias, Gabriela Nickel, Marco Koller, Fabiana Melatte, Nicole Tomacheski, Carlos Rocha, Vitória Rocha, Leonardo Zagonel, Marcos Dias e Paola Abreu no elenco. A curta temporada vai de 31 de maio a 1º de junho, às 16h e às 18h, no Miniauditório. Os ingressos são gratuitos e podem ser solicitados pelo e-mail inglesmaquinista@unibrasil.com.br. As vagas são limitadas.
Dirigido por Alex Wolf, o espetáculo é baseado na obra “Os Dois e o Inglês Maquinista”, de Martins Pena, indicada pelo terceiro ano consecutivo para o vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Escrito e encenado na década de 1840, o texto de Martins Pena critica os costumes da sociedade brasileira do século 19. "Entre 1820 e 1830, o Brasil firmou acordos internacionais e promulgou leis que declararam extinto o tráfico internacional de escravos e livres os negros que entrassem em território nacional. A peça aborda o comércio ilegal de escravos e a forma como os negros eram tratados no Brasil daquela época", descreve o diretor.
A peça é uma comédia romântica que gira em torno da disputa entre Gainer e Negreiro pelo amor de Mariquinha, uma jovem brasileira, filha de uma viúva rica. Gainer é um inglês que precisa de dinheiro para financiar um projeto que considera revolucionário. Ele ameaça denunciar o comércio ilegal de escravos – não por preocupação com o cumprimento da lei, mas visando afastar da casa de Mariquinha o traficante de escravos, Negreiro. No meio da disputa está o primo da jovem, Felício, com quem Mariquinha compõe o casal romântico da peça.
Não é a primeira vez que o Grutun! apresenta uma peça indicada para o vestibular da UFPR. Em 2011, a trupe encenou São Bernardo, baseada na obra de Graciliano Ramos, e, em 2012, Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meirelles. Os espetáculos fazem parte de um projeto chamado Grutun! Literatura, que consiste na apresentação de trechos da literatura brasileira, com um pequeno debate ao final sobre a obra apresentada.


Sobre o Grutun! - O Grutun! Grupo de Teatro UniBrasil foi fundado pelo jornalista e professor Victor Folquening, no final de 2006, com a intenção de aproximar as atividades artísticas aos estudantes dos diversos cursos da instituição. Dirigido pelo ator, diretor, cantor lírico e produtor Alex Wolf, o grupo tem no currículo mais de 20 espetáculos e plateias ilustres, como Ariano Suassuna. O Grutun! assume desde o batismo, com o ponto de exclamação como sinalizador, a vocação protagonista. Fazer pensar, despertar amor pelo teatro, dar o primeiro passo para a formação de atores, estimular a leitura da grande literatura, participar em trotes solidários, formar plateia, ampliar a cultura são alguns dos objetivos da UniBrasil com o Grutun!. "Não é um pequeno grupo de teatro de estudantes, é um grupo de estudantes que faz teatro com paixão e seriedade, voltado à expansão do conceito de cidadania", afirma Alex Wolf. Na edição 2014 do Festival de Teatro de Curitiba, o Grutun! participou com a apresentação de seis peças: Era uma Vez, A Tempestade, Péricles, Pucciniana, Os Dois ou o Inglês Maquinista e A Sopa.

Guairão recebe musical com a breve e intensa trajetória de Cazuza

Agenor de Miranda Araújo Neto (1958-1990), o Cazuza, um dos maiores compositores da música brasileira, com suas letras poéticas e recheadas de crítica, falou como ninguém da juventude dos anos 1980. A trajetória da sua vida breve e muito intensa, é retratada no espetáculo “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, O Musical”, protagonizado por Emílio Dantas, dirigido por João Fonseca e com texto de Aloísio de Abreu, que chega  pela primeira vez a  Curitiba neste final de semana para curta temporada. Com realização da Prime, as apresentações acontecem neste sábado (31) às 21h15, e no domingo (1º) às 19h no palco do Guairão.
O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza em carreira solo ou no Barão Vermelho, como “Pro Dia Nascer Feliz” e “Codinome Beija Flor”. Canções como “Bete Balanço”, “Ideologia”, “O Tempo não para”, “Exagerado”, “Brasil”, “Preciso dizer que te amo”, “Faz parte do meu show” estão presentes no roteiro, que reserva espaço também para composições de Cazuza que ele nunca chegou a gravar, como “Malandragem”, “Poema” e “Mais Feliz”.
O elenco é encabeçado pelo músico e ator Emílio Dantas, de 30 anos, que faz sua segunda incursão em musicais. Osmar Silveira, Fabiano Medeiros, Brenda Nadler, Thiago Machado, Igor Miranda, Bruno Narchi, Diego Montez , Saulo Segreto, Dezo Mota, Oscar Fabião Cazuza e Sheila Matos completam a escalação, dando vida a nomes como Lucinha e João Araújo, Ney Matogrosso, Bebel Gilberto, Frejat,Caetano Veloso, Dé Palmeira, entre vários outros personagens que gravitaram no universo de Cazuza.
Completando a ficha técnica, Paulo Nenem e Daniela Sanches (iluminação), Carol Lobato (figurinos) e Alex Neoral (coreografia). A banda que se apresenta ao vivo é formada por Marcelo Eduardo Farias e EvelyneGarcia(teclados), Bernardo Ramos e Daniel Rocha (guitarras), Raul D’Oliveira(baixo), Rafael Maia (bateria) eHebert Souza (programação).‘Cazuza pro dia nascer feliz, o musical’ é apresentado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio da Sulamérica, Sem Parare Mills.

O espetáculo é indicado para maiores de 14 anos. Mais informações: 3304-7982 ou www.maisumadaprime.com.br. Informações sobre ingressos: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br

Museu Oscar Niemeyer inaugura a exposição Tupi or Not Tupi

Em 1928, Oswald de Andrade apresentou seu Manifesto Antropofágico, no qual exaltava a identidade e a criatividade brasileiras por meio das suas manifestações culturais. O documento se tornou um marco do Modernismo no Brasil e “Tupi, or not tupi that is the question” é uma das muitas metáforas que compõem o manifesto.
Ser ou não ser brasileiro? A provocação do Manifesto Antropofágico é o ponto de partida para a exposição promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), a partir das 11h deste sábado (31), que exalta a identidade brasileira por meio das suas manifestações culturais nas Belas Artes.
A mostra ocupa duas salas expositivas e diferentes espaços de circulação na área interna e externa do museu. Dividida em 10 núcleos, apresenta uma leitura cronológica da produção artística em diferentes momentos da história do Brasil - Modernismo, Estado Novo, Anos Dourados, Anos de Chumbo e na contemporaneidade - destacando obras-chave na construção da cultura brasileira nesses diferentes períodos nos campos das Artes Plásticas, Artes Gráficas, Dança, Teatro, Música, Documentário, Fotografia, Performance, Design, Arquitetura, Cinema, Televisão e Literatura. A produção cultural do Paraná também é destacada em “Tupi or not Tupi”, deixando visível a inserção criativa dos artistas locais no contexto nacional e o seu diálogo com as tendências ao redor do mundo.
Com uma museografia de grande impacto estético e simbólico – os núcleos expositivos serão organizados sob duas grandes estruturas em forma de libélula, representando a liberdade da criação artística - a apresentação dos conteúdos se dará por meio de obras originais, vídeos, fotografias, documentários, filmes, maquetes e objetos. Uma inovação importante desta mostra será a apresentação de holografias de atores no núcleo dedicado ao teatro, além de outros recursos de realidade aumentada que permitem a interação dos visitantes com as obras. Cada núcleo apresentará uma linha do tempo com a contextualização do panorama artístico existente no Brasil e no mundo nos períodos abordados na exposição.
Pinturas, esculturas e instalações de referência na produção visual brasileira do século 20, dispostas em 16 módulos, apresentam, em diálogo, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Portinari, Lasar Segall, Guignard, Cícero Dias, Flavio de Carvalho, Pancetti, Victor Brecheret, Djanira, Iberê Camargo, Di Cavalcanti, Lygia Clark, Helio Oiticica, Cildo Meireles, Tunga, entre outros. A produção paranaense está representada por artistas como Guido Viaro, Theodoro de Bona, José Antônio de Lima, Alfredo Andersen, Domicio Pedroso, Helena Wong e Miguel Bakun.
Fotos, vídeos e maquetes mostram um panorama da arquitetura brasileira realizada nas principais capitais do País. No vão-livre do museu serão colocadas estruturas verticais móveis que se modificam conforme o deslocamento dos visitantes. A obra procura questionar a relação de espaço, tempo e movimento na arquitetura contemporânea, e também a relação humana com o espaço.
A exposição traz ainda diversas surpresas, além das holografias, como performances, leituras dramáticas, exibição de vídeos, instalações e arte interativa. Reproduções das capas da revista de arte moderna Klaxon, por exemplo, formarão um grande tapete na rampa do museu e o visitante poderá acessar - via smartphone e tablets - o conteúdo digitalizado de cada número da publicação.
A curadoria geral da mostra é de Consuelo Cornelsen e cada núcleo conta com uma curadoria adjunta. Sem dúvida é uma grande oportunidade para conhecer a versatilidade e a importância da produção artística brasileira.

A mostra “Tupi or not Tupi” fica aberta à visitação até dia 21 de setembro, de terça-feira a domingo, das 10 às 18h. Os ingressos custam R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia). Mais informações: www.museuoscarniemeyer.org.br

Projeto renova setor histórico com pintura de 32 prédios

O Centro Histórico está mais bonito e colorido. O resultado do projeto “Tudo de Cor Para Curitiba” no Setor Histórico, que envolveu a pintura das fachadas de dezenas de prédios da região, entre a Rua Barão do Cerro Azul e a Praça João Cândido, foi entregue nesta quinta-feira (29) pelo prefeito Gustavo Fruet.
O projeto, que envolveu a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e órgãos da Prefeitura como o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e a Fundação de Ação Social (FAS), foi realizado em parceria com a empresa Tintas Coral.
É fundamental incentivar a ocupação dos espaços públicos e valorizar os bens da cidade. Esse lugar e o coração da cidade e neste momento, com a realização da Copa, é importante mostrar a Curitiba organizada em termos de infraestrutura e que valoriza o seu passado sua historia", disse o prefeito Gustavo Fruet, que reconheceu a importância do trabalho da FCC no projeto, principalmente no resgate do histórico e de dados sobre locais que passaram pela renovação.
O presidente da FCC, Marcos Cordiolli, lembrou que o setor histórico e seus espaços fazem parte da identidade de Curitiba e são bastante utilizados pela população e pelos turistas. “Por isso têm que ser preservados. A parceria firmada para sua realização é muito positiva e o envolvimento da Rede Empresarial do Centro Histórico é fundamental para o sucesso do projeto”, afirmou.
Ana Vargas, empresária da região e uma das diretoras da Rede Empresarial do Centro Histórico, destacou a importância da revitalização do local e ressaltou que as ações nem só devem permanecer, mas também ser ampliadas. “Como empresários, estamos nos reunindo para ampliar este trabalho, tornando o Centro Histórico mais atrativo, tanto para os moradores quanto para os turistas”, disse.

Cores - A revitalização do Setor Histórico é mais uma das ações envolvendo o projeto “Tudo de Cor para Curitiba” que começou em 2005, com intervenções na Avenida Marechal Deodoro. Nos últimos anos, foram realizados trabalhos semelhantes na Rua Riachuelo (2010), com a repaginação de 53 imóveis, e na Rua São Francisco (2012), onde 14 imóveis foram requalificados.
Além da pintura das fachadas e do atendimento aos empresários, o Ippuc promoveu a melhoria das calçadas, meio fio, iluminação, tubulação para dados de telefonia, TV e conectividade, instalação de câmeras de segurança e orientações aos comerciantes para a despoluição visual do lugar.
Nessas etapas, houve a participação do Sebrae-PR e da Federação do Comércio (Fecomércio) na orientação a proprietários dos estabelecimentos comerciais, nas áreas contábil e administrativa, e na capacitação dos funcionários dessas empresas. O objetivo era ajudar os empresários a modernizar e aperfeiçoar seus negócios, tornando-os mais atrativos para a comunidade e contribuindo para a animação geral do centro da cidade.
Ainda em Curitiba, o projeto “Tudo de Cor para Curitiba” foi responsável pela pintura de mais de 500 casas da Vila Torres, Hospital Pequeno Príncipe, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Igreja do Rosário e Santuário do Carmo, entre outras edificações.

Música e comédia em apresentação de Gilberto Idonea no Mia Cara Curitiba

O humor também ganha espaço no Mia Cara Curitiba 2014. O comediante italiano Gilberto Idonea realiza show neste sábado (31), às 20h, no auditório do Museu Oscar Niemeyer (MON). O espetáculo “One Man Show” une música e comédia em única apresentação, em homenagem ao ator Angelo Musco, renomado ator italiano do início do século XX. O trabalho ganha sua primeira apresentação em Curitiba na programação do evento. Para acompanha Idonea também entra em cena a cantora Giovanna D´Angi, sua conterrânea. O espetáculo terá legendas em português, mas como conta com muitas improvisações, é aconselhável entender italiano. A entrada é franca.
O Mia Cara Curitiba celebra a cultura italiana na capital paranaense, com realização da Embaixada da Itália no Brasil e do Consulado Geral da Itália em Curitiba, e integra o projeto “Itália na Copa”, que reúne uma série de eventos culturais ao longo do ano no Brasil, por ocasião do Mundial de futebol. O projeto foi viabilizado via Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, com patrocínio das empresas Blount, Banco CNH Industrial, New Holland, Igarashi, Peróxidos do Brasil, Havan, GME Aerospace, Whirlpool e Caminhos do Paraná. A coordenação é do Solar do Rosário.
Idonea tem uma consolidada carreira na Itália, tanto nos palcos como na televisão. Possui importantes trabalhos dramáticos, como a peça “A Janela”, que discute a máfia siciliana, e o filme “Em nome de Maria”, sobre um padre católico que busca resgatar uma garota sequestrada. Já sua veia cômica é destaque nas televisões do país desde 2009, quando entrou para o elenco fixo do programa “Insieme”.
“One Man Show” é inspirado na vida do ator Angelo Musco, que é narrada musicalmente dentro de uma comédia. Idonea viajou a diversas localidades do mundo com este espetáculo: Rio de Janeiro, São Paulo, Montevidéu, Nova York, Toronto e Miami, entre muitas outras cidades. A peça apresenta fortes características do teatro de comédia siciliana do fim do século XIX e início do XX, revivendo a época de Musco com o talento de Gilberto Idonea.
Mais informações: www.miacaracuritiba.com.br

Músicas da jovem guarda com Gogó à Brasileira no Teatro Fernanda Montenegro

"Os Brotos Comandam a Jovem Guarda" é o espetáculo que o grupo vocal Gogó à Brasileira mostra neste sábado (31), às 20 horas, no palco do Teatro Fernanda Montenegro, do Shopping Novo Batel. A apresentação tem renda revertida ao Centro Sócio Educacional Esperança, que atende crianças e jovens na região do Pinheirinho, região Sul de Curitiba. Os ingressos custam R$ 10,00.
O grupo Gogó à Brasileira apresenta um repertório composto por canções que fizeram sucesso na época da Jovem Guarda, importante fase da música brasileira, que consagrou Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Ronnie Von, Wanderley Cardoso, Martinha, Vanusa e as bandas Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis e The Fevers.

O Centro Social Esperança ampara 200 crianças e adolescentes que vivem na comunidade carente Bolsão Ulysses Guimarães, no Pinheirinho, e atua para amenizar os problemas sociais enfrentados pela população local. O Centro oferece alimentação saudável, educação, abrigo, roupas e atenção dos profissionais e voluntários que auxiliam nas atividades diárias da entidade.

A viola vai cantar no Memorial de Curitiba

Três gerações de violeiros de Curitiba e Região Metropolitana se apresentam neste sábado (31), a partir das 10h, no Memorial de Curitiba. Aberto ao público, o show “Curitiba Toca e Canta suas Raízes” levará ao palco a riqueza da música sertaneja de raiz tocada pelos violeiros Rogério Gulin, Lu Pasinato, Du Gomide, Victo Gulin, Diego, João Triska, Jangadeiro e a dupla Leonel Rocha e Oswaldo Rios.
No repertório dos músicos estão consagradas canções como As Mocinhas da Cidade de Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, Menino da Porteira de Teddy Vieira e Luizinho, Chico Mineiro de Tonico e Lourival dos Santos, entre outras. A coordenação musical do evento é Rogério Gulin, professor do Conservatório de MPB de Curitiba.
O espetáculo “Curitiba Toca e Canta suas Raízes” faz parte da programação da Semana Cultural Literária, evento promovido pela Fundação Cultural de Curitiba e pela Secretaria Municipal de Educação voltado aos 18 mil profissionais da rede municipal de ensino.


Projeto do Plano Estadual da Cultura entra em fase de finalização

Membros do Conselho Estadual da Cultura (CONSEC) e técnicos da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), que integram o Grupo de Trabalho criado especialmente para elaborar o Plano Estadual da Cultura (o GT PEC/PR), estiveram reunidos em Curitiba, esta semana, para definição dos últimos ajustes na minuta do documento, que está em fase de finalização. A proposta deve ser apresentada para consulta pública no início de junho.
O GT PEC/PR, composto por 22 membros entre representantes do CONSEC e técnicos da SEEC, está trabalhando no projeto desde dezembro do ano passado, com consultoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contratada pelo Ministério da Cultura (MINC) para dar orientação às cidades e aos estados interessados na formulação de seus planos de cultura. A universidade já aprovou a proposta preliminar.
Para formatação do documento, o grupo usou como base as diretrizes estipuladas pelo Plano Nacional de Cultura que contemplam as políticas públicas, diversidade, acesso, economia da cultura e participação da sociedade civil, para formatar os objetivos, estratégias, metas e ações específicas para o Paraná.
Para cada diretriz, o grupo estabeleceu um conjunto de metas e desafios a serem cumpridos e um rol de ações a serem desenvolvidas. No total foram 22 metas e 141 ações definidas. A base para as definições partiu de 3.233 proposições, sendo 3.176 resultantes das conferências municipais e intermunicipais realizadas no Paraná em 2013, além das 42 propostas aprovadas na 3ª Conferência Estadual de Cultura e 15 contribuições enviadas ao grupo.
O GT também realizou um diagnóstico da situação da cultura no Estado para a definição do Plano, tendo como base os dados disponibilizados pelo IBGE, IPARDES, MINC, SEEC (Portal de Informações), SESC, SEBRAE e informações constantes no projeto "Paraná da Gente".

Sistema - O objetivo do Plano é nortear as ações públicas na área da cultura para os próximos 10 anos. Após a consulta pública, as contribuições encaminhadas pela sociedade civil que sejam pertinentes serão incorporadas à proposta e o documento passará então pela aprovação do CONSEC. Em seguida, será encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná, para que seja criado em forma de lei.
A criação do Plano é mais um dos requisitos cumpridos pelo governo do Paraná para consolidar o Sistema Estadual da Cultura. O Estado já criou o Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (PROFICE) e o Fundo Estadual de Cultura (FEC), instituídos pela Lei n.º 17.043/11; o CONSEC, (Lei 17063/12) e também realizou as Conferências Estaduais de Cultura.
Estes são alguns dos elementos necessários para integrar o Sistema Nacional de Cultura (SNC), que permite acessar recursos e apoio federais para programas e projetos na área. O Paraná aderiu ao Sistema Nacional em 2012.


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Drama romântico francês será exibido na Sessão Sabedoria de maio

O Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), com apoio do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI), volta a promover, agora sempre na última sexta-feira do mês, a Sessão Sabedoria, no Auditório Brasílio Itiberê (anexo à Secretaria de Estado da Cultura). O próximo evento ocorre nesta sexta-feira (30), às 15 horas. A entrada é franca e o filme é indicado para maiores de 14 anos.
A ideia do projeto, que é voltado para a terceira idade e aberto a toda a comunidade, é exibir e discutir filmes que abordam temas do interesse de seu público-alvo. Antes de cada filme é feita uma breve introdução, ressaltando aspectos artísticos ou temáticos relevantes da obra. E no final é realizado um debate incentivando o público presente a se manifestar em relação à obra ou ao tema apresentados.
Nesta nova temporada, todas as sessões serão apresentadas e mediadas pela socióloga Rosângela Chubak, que possui grande experiência em arte-educação e mediação cultural. 
O filme escolhido para esta sessão é o drama romântico francês "Os Belos Dias", que traz a história de uma mulher casada e recém-aposentada que se envolve com um rapaz bem mais jovem enquanto seu marido tenta fazer o possível para recuperar o amor da esposa. A classificação indicativa é de 14 anos.

A violência pela ótica infantil na Caixa Cultural Curitiba

A lógica da guerra revelada pelas brincadeiras de quatro crianças. Em “Histórias de Família”, da companhia carioca Amok Teatro, os personagens reproduzem o comportamento de adultos desorientados em meio à desintegração da antiga Iugoslávia. Última parte da “Trilogia da Guerra” – iniciada por “O Dragão”, de 2009, e seguida por “Kabul”, de 2010 –, o espetáculo renova a linguagem da companhia, que ainda não havia se debruçado sobre um texto dramático contemporâneo.
Queríamos um texto de um autor para encerrar a trilogia”, diz Ana Teixeira, que dirige a peça e a companhia em parceria com Stephane Brodt. A montagem, entretanto, não se prende ao texto da dramaturga sérvia Biljana Srbljanovic, traduzido por Ana e Jadrana Andjelic. “O texto é matéria fixa que vive quando encontra o ator. Não temos compromisso de fidelidade ao autor, a cena tem sua vida própria”, explica.
Dois planos estruturam “Histórias de Família”. No primeiro deles, o comportamento delirante dos adultos é revelado pelas quatro crianças que brincam de família. Em cena, Rosana Barros, Stephane Brodt, Vanessa Dias e Wanderson Rosceno evitam o infantilismo. “Pelo teatro, que é lúdico em sua essência, buscamos a infância”, explica Ana. O que, de todo modo, não evita alguns risos da plateia. “É o riso da ordem da derrisão, o riso amarelo, o cômico que vem do absurdo”, diz a diretora.
No segundo plano, uma criança permanece à parte, privada das brincadeiras. “Há uma tensão entre esses dois polos. A criança, que revela o trauma da guerra, mesmo sem palavras, é inspirada em uma menina que existe de fato”, explica Ana. A inserção de uma história real na narrativa fictícia está relacionada à pesquisa sobre realidade e teatro empreendida na trilogia – “O Dragão” foi escrito com base em relatos e entrevistas e “Kabul” aborda a perda de mães em luto pela morte de seus filhos pelo diálogo entre depoimentos reais e a obra literária “As Andorinhas de Cabul”, de Yasmina Khadra.

Barbárie em cena - No palco, a Amok não mostra apenas a barbárie que afligiu a região dos Balcãs nos anos 1990, mas também a que assola cotidianamente as pessoas que vivem em grandes centros urbanos. “A guerra, em nosso trabalho, é abordada no plano humano, ou seja, o que está em cena não é contexto específico de guerra, mas a dor da violência e de que modo ela ressoa dentro de nós mesmos”, explica a diretora.
O trabalho corporal dos atores da companhia, que tem como suporte a técnica da Escola de Mímica Dramática, do francês Etiénne Decroux, é ainda mais minucioso nesta peça. “Não consigo imaginar um teatro que não seja físico. O teatro só existe quando o ator está fisicamente presente diante de outros corpos. No caso da infância, a criança chora com o corpo, brinca com o corpo, por isso, é inimaginável tratar a infância sem que haja um trabalho corporal”, afirma Ana.
A peça “Histórias de Família” terá encenações de quinta-feira a sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) e o espetáculo é indicado para maiores de 12 anos. Mais informações: 2118-5111.


Cruise e Jolie, atrações da semana nas telonas

Superproduções com os astros Tom Cruise (“No Limite do Amanhã”) e Angelina Jolie (“Malévola”) são as principais estreias da semana, que conta ainda com a comédia nacional “Os Homens São de Marte... E é Para Lá que Eu Vou!”, sucesso no teatro por mais de 10 anos. A aventura “X-Men” continua fazendo sucesso de público, como fazem - em menor proporção - os excelentes “Uma Relação Delicada”, “Alabama Monroe”, “Os Belos Dias” e os nacionais “Dominguinhos” e “Getúlio”. Para a próxima quinta-feira, 5 de junho, está prevista a estreia de “A Culpa é das Estrelas”, filmagem do best-seller homônimo do John Green.

MALÉVOLA - Dirigido pelo estreante Robert Stromberg, esta superprodução da Disney revela a história não contada da vilã mais icônica do estúdio, da animação “A Bela Adormecida” (1959). Uma bela e ingênua jovem com atordoantes asas negras, Malévola leva uma vida idílica, crescendo em um pacífico reino em uma floresta, até que o dia em que um exército invasor de humanos ameaça a harmonia da região. Malévola surge como a mais feroz protetora da região, mas acaba sendo vítima de uma impiedosa traição - um acontecimento que começa a transformar seu coração outrora repleto de pureza em pedra. Determinada a se vingar, Malévola enfrenta uma batalha épica contra o rei dos humanos e, como consequência, amaldiçoa sua filha recém-nascida, Aurora. Conforme a menina cresce, Malévola percebe que Aurora é a peça essencial para estabelecer a paz no reino - e para a verdadeira felicidade de Malévola também. Angelina Jolie, Elle Fanning, Sharlto Copley, Kenneth Cranham, Lesley Manville, Miranda Richardson e Sam Riley estão à frente do elenco.
Indicação etária: 10 anos

NO LIMITE DO AMANHÃ - Baseada no best seller “All You Need is Kill”, de Hiroshi Sakurazaka e dirigida por Doug Liman (“A Identidade Bourne”) esta ficção americana tem Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton, Charlotte Riley e Deborah Rosan nos principais papéis. A história se desenrola em um futuro próximo, quando o grupo alienígena Mimics atinge a Terra com um implacável ataque, deixando grandes cidades em escombros e milhões de vítimas humanas em seu rastro. Nenhum exército no mundo se iguala à velocidade, brutalidade ou presciência dos guerreiros armados Mimic ou de seus comandantes telepáticos. Mas agora os exércitos do mundo uniram forças para uma última posição ofensiva contra a horda alienígena, sem segundas chances.
O tenente-coronel Bill Cage (Cruise) é um oficial que nunca viu um dia de combate é enviado para uma missão suicida. Cage é morto em alguns minutos. Mas, incrivelmente, ele desperta e volta ao início do mesmo dia infernal, e é forçado a lutar e morrer de novo… e de novo. O contato físico direto com o alienígena o jogou em um túnel do tempo, condenando-o a viver o mesmo combate brutal sem parar. Mas a cada passagem, Cage se torna mais resistente, mais inteligente e busca uma maneira de aniquilar os invasores e salvar o planeta.
Indicação etária: 14 anos

OS HOMENS SÃO DE MARTE... E É PRA LÁQUE EU VOU! - Dirigida por Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”) esta comédia estrelada por Monica Martelli, Paulo Gustavo, Daniele Valente, Eduardo Moscovis, Marcos Palmeira, Humberto Martins, José Loreto e Herson Capri é uma adaptação para o cinema da peça homônima, escrita e estrelada por Mônica Martelli, que levou mais de 2 milhões de pessoas ao teatro pelo Brasil. Fernanda (Martelli), exemplo da mulher do terceiro milênio, é livre em suas escolhas, independente… e com dificuldade de encontrar um amor. Assim como suas contemporâneas, ela abandonou a vida pessoal para se dedicar à carreira e agora, com 39 anos, acha que a situação afetiva é emergencial. Fernanda aposta tudo em cada relação, se envolve com diferentes tipos de homens - do político sedutor ao hippie gringo - e a cada tentativa acredita ter encontrado seu par ideal.
Indicação etária: 14 anos

Quadrinhos retratam a paixão pelo futebol

A Gibiteca de Curitiba promove nesta sexta-feira (30), às 19h, o lançamento do livro “Entre 4 Linhas”. O projeto mistura quadrinhos e futebol e é resultado da parceria entre as Editoras Quadrinhópole e ZnorT!. Os presentes terão a chance de comprar o álbum e conseguir a assinatura de boa parte dos artistas, além de descobrir o que há por trás da produção com um alegre e descontraído bate-papo com os participantes.
O livro passeia entre diferentes estilos narrativos, aventuras fictícias, histórias reais, mangá, infanto-juvenil, charges e tiras. Foi idealizado por Fabrizio Andriani, sócio da Znort! e organizador da Gibicon Curitiba, tendo como editores Leonardo Melo e Antonio Eder, que juntos reuniram um time de quadrinistas, roteiristas, chargistas e cartunistas de diversas partes do Brasil, além de um argentino.
Esse time dos quadrinhos reuniu algumas histórias engraçadas, dramáticas, banais ou emocionantes. Histórias com que muitos leitores provavelmente vão se identificar, já que o futebol, mais do que paixão nacional, é sinônimo de arte e de cultura. Gostando do esporte ou não, acabam sendo influenciados por ele, de maneira que todo mundo acaba tendo uma história para contar.
O prefácio ficou por conta do Sidney Gusman (MSP - Maurício de Souza Produções) e o posfácio por Afonso Andrade (FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte). A edição traz ainda tiras históricas do personagem Maciota (Paulo de Paiva), publicado na Placar e com reportagem de Franco de Rosa, além de um preview exclusivo do novo filme de Marcos Jorge (diretor do filme Estômago) na forma de quadrinhos.

Confira a lista dos autores:

André Caliman, André Ducci, Antonio de Lima, Antonio Eder, Arthur Garcia, Bira Dantas, Biribinha, Carlos Ruas Custódio, Daniel Esteves, Diego Aguiar, Eduardo Gameiro, EduardoVisinoni, Estúdio Lobo Limão, Fábio Coala, Fabrizio Andriani Franco de Rosa, Fulvio Pacheco, Gian Danton, Goretti Carlos, Guilherme Caldas, Ibraim Roberson, Ivan Sória, Joca Reiners Terron, Joe Bannett, José Aguiar, Juan Cunha, Leonardo Melo, Lusa Silvestre, Marcos, Jorge, Paiva, Paixão, Plínio Filho, Pryscila Vieira, Ricardo Manhães, Salvador Sanz, Tako X, Thiago Rechia, Walkir Fernandes e Wellington Fiuza.

Espetáculo leva música nativista ao palco do Canal da Música

Nos dias 30 e 31 de maio, acontecerá o pré-lançamento do CD “O Canto Simples da Alma”, que contará com três apresentações, no auditório do Canal da Música, com entrada gratuita. A gravação do álbum e as apresentações receberam financiamento público pela Lei de Incentivo à Cultura, por meio de edital lançado pela FCC, e leva a música nativista ao público paranaense.
A música nativista é uma expressão cultural embasada nos valores do imaginário folclórico sul-americano e tem influência da música do grande pampa, sobretudo das composições com origem no Uruguai, Argentina e Chile. De acordo com o idealizador do projeto, Fernando Mendonça Mendes, desde o contexto das obras até a concretização do CD, o trabalho buscou principalmente a revelação do cotidiano e a ligação entre o rural e o urbano, com música e poesia.
O projeto reúne artistas do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entre as músicas apresentadas, estão releituras de canções já conhecidas do público, como “Tributo ao Peão Caseiro” (José Carlos Batista de Deus e Fernando Mendes). Canções inéditas também fazem parte do repertório, como a música “O Canto Simples da Alma”, escrita por Juarez Machado de Farias e música de Fernando Mendes e Fabiano Bacchieri. Também há participações dos compositores e poetas Vasco Veleda e Delci José Oliveira. Na produção do CD participam os músicos Adriano Claro, Jefferson Dittrich, Leandro Redivo e Guilherme Schebeski.

História – O projeto nasceu da paixão pela música nativista, influência que começa no movimento dos festivais deste gênero musical, e que teve início na década de 70 e continua até os dias atuais, com vários festivais de renome. Nesta trajetória, Fernando Mendes firmou parcerias importantes, com o objetivo de difundir a música sul-americana e sua manifestação folclórica. Em 2000, Mendes gravou um CD intitulado Grito Largo, com apoio da coordenação do Conservatório de Música e Departamento de Arte e Cultura da UFPEL.
No Paraná, o trabalho com artistas da região começou no espetáculo “Viagem pela Memória” e posteriormente “Heranças”. Com apresentações no Teatro Ópera e no Centro de Cultura em Ponta Grossa, no Teatro São João na Lapa, no Teatro Municipal de Araucária, em Pato Branco e nos Teatros Londrina e Guaíra em Curitiba, os espetáculos representavam um projeto reconhecido pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.

Os Músicos - Adriano Claro: Violonista de grande desempenho estudou com mestres argentinos e brasileiros, reside em Santa Catarina. Fernando Mendes: compositor e interprete com CD gravado pela Universidade Federal no Rio Grande do Sul, Departamento de Arte e Cultura e coordenação do Conservatório de Música, com intensa participação em festivais, reside em Curitiba. Guilherme Schebeski: músico paranaense, contrabaixista com longo período de atividade profissional, reside em Ponta Grossa. Jefferson Dittrich: músico acordeonista e formação de canto vocal, com diversas participações em eventos no sul do país.

O pré-lançamento do CD “O Canto Simples da Alma” acontece nos dias 30, às 20h30 e dia 31, às 16h e às 20h30. Os ingressos gratuitos poderão ser retirados na bilheteria do canal da música uma hora antes das apresentações.

Zeca Pagodinho comemora 30 anos de carreira em Curitiba

Após um hiato de nove anos, Zeca Pagodinho retorna a Curitiba para um show especial – “Vida Que Segue”, em comemoração aos 30 anos de carreira do cantor. O espetáculo tem no repertório clássicos do samba que fazem parte do mais novo trabalho do artista carioca, o DVD “Zeca Pagodinho - 30 Anos - Vida que Segue” (2013) e sucessos que marcam sua trajetória. Com realização da Seven Entretenimento, a apresentação acontece na sexta, dia 30 de maio, em única apresentação no palco do Teatro Positivo Grande Auditório, às 21horas.
A carreira de Zeca Pagodinho teve início em 1983, quando a música “Camarão que dorme a onda leva”, composto por ele, fez parte do disco "Suor no rosto", da também sambista Beth Carvalho. De lá para cá, ele teve mais de 10 milhões de cópias de discos vendidas. Ele também tem oito indicações para o Grammy Latino, tendo vencido quatro vezes na categoria "álbum de samba/pagode". Além disso, foi o representante da trilha sonora da Copa de 2002, com “Deixa A Vida Me Levar”. Foram essas e tantas mais, além do seu jeito “Pagodinho” de ser, que o fizeram através de pesquisa, ser apontado pelos cariocas como a personificação da felicidade.
No show, Zeca Pagodinho apresenta sucessos, como "Deixa a vida me levar", "Judia de mim", "Vai vadiar", "Vou botar teu nome na macumba" e "Maneiras" e músicas de outros compositores que marcaram sua carreira, como “O Sol Nascerá”, de Cartola e Elton Medeiros, “Diz que fui por aí”, de Zé Kéti e Hortênsio Rocha, e "Aquarela Brasileira", Silas de Oliveira.
No palco com Zeca Pagodinho, a banda Muleke que o acompanha por todo este tempo. A direção musical é de Paulão 7 Cordas, o cenário, inspirado no Rio Antigo, é assinado por May Martins, figurino de Juliana Maia e a luz é de Carlinhos Nogueira.

Informações sobre ingressos: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br

Eduardo Sterblitch encarna Poderoso Castiga em Curitiba

Depois de arrebatar milhões de fiéis fervorosos com sua palavra, no ar aos domingos no programa “Pânico na Band”, o pastor Poderoso Castiga vem a Curitiba. Um dos maiores sucessos da carreira do humorista Eduardo Sterblitch na televisão, agora salta das telinhas e ganha os palcos. "Poderoso Castiga & Banda em… Poderoso Castiga & Banda" está em turnê pelo país e faz escala na capital paranaense, neste sábado (31). Com realização da Seven Entretenimento, a apresentação será realizada no Teatro Positivo Grande Auditório, às 21h30. Devido à grande procura, foi aberta uma sessão extra às 18h. O espetáculo faz uma paródia dos cultos evangélicos, porém usando toda sua irreverência para arrastar fiéis à procura de boas risadas.
Com seus bordões e voz característica, o Poderoso Castiga realiza milagres e exorcismos no palco, tudo em prol do bom humor. A comédia, dirigida por Rafael Queiroga, estreou em janeiro deste ano e proporcionou ao humorista toda a liberdade antes não encontrada devido à classificação etária televisiva. Para cantar os seus “louvores” durante o “culto”, ele conta com a ajuda do guitarrista Marcinho Eiras e da banda You Guys, com seu coral de vozes angelicais: as irmãs Bibba Chuqui e Jamilly Pereira. O coroinha Pedro Gardim também participa da peça. Os textos são de Sterblitch e Kenny Lopes.

ARTISTA - Eduardo Sterblitch, 27 anos, é responsável pela criação de outros personagens, como O Melhor Melhor do Mundo, César Polvilho, Freddie Mercury Prateado e Ursinho Gente Fina para o programa “Pânico na Band”. Em 2011, rodou o país em turnê de sucesso com o espetáculo “Sinceras Desculpas”, uma cômica-tragédia moderna que envolvia dramaturgia, cinema e músicos de alto gabarito, como o mestre das guitarras Marcinho Eiras, parceria que agora se repete no novo espetáculo. Em 2012, estreou a comédia “A Velha”, de sua própria autoria, que girava em torno dos humores e as histórias de uma velha narcoléptica de 180 anos. No cinema, foi um dos protagonistas da comédia “Os Penetras”, ao lado de Marcelo Adnet, Stepan Nercessian e Mariana Ximenes. Nos palcos, o carioca coloca em prática seus mais de 20 anos de estudo e teatro - foram nove anos de aulas particulares clown, oito anos de curso livre no Teatro O Tablado e quatro anos de Casa de Cultura Laura Alvim.

O espetáculo "Poderoso Castiga & Banda em… Poderoso Castiga & Banda" é indicado para maiores de 14 anos e informações sobre ingressos podem ser obtidas em 3315-0808 / 3317-3283 ou www.entreseven.com.br

Museu Alfredo Andersen inaugura três novas exposições

A partir desta sexta-feira (30), às 18h, o Museu Alfredo Andersen contará com três novas exposições: “Linhas Consonantes”, de Claudia de Lara (foto), “Traços Para Transpor”, de Julia Ishida, e “Objetos de Andersen”, de Sandra Hiromoto. As mostras permanecem até 20 de julho de 2014 e a entrada é gratuita.
Em “Linhas Consonantes”, Claudia de Lara apresenta sua nova série de pinturas. A artista faz uso de recortes da paisagem urbana e seus espaços arquitetônicos para produzir as obras. Por meio do uso de imagens fotográficas, captadas e manipuladas digitalmente por ela, traz para essa exposição pinturas em acrílica sobre tela, de grande e pequeno formato.
A exposição “Traços Para Transpor”, de Julia Ishida, é composta por desenhos que fazem um convite ao expectador: ser levado pela sedução e experimentar sensações. A artista faz referência a ideia de pedra para criar as obras, que fazem brotar sensações no observador. O suporte utilizado é o papel em diferentes tamanhos e formatos.
Para a intervenção “Objetos de Andersen", Sandra Hiromoto propõe o registro de imagens e objetos de Alfredo Andersen. A partir da manipulação das imagens, a artista criou os estênceis e os aplicou sobre a parede. Inquieta e sem um limite definido entre a pintura tradicional e o grafite, a artista busca nessa intervenção a necessidade de reafirmar a memória de Alfredo Andersen nas não leituras das letras, os diálogos não manifestados, no gestual da pintura não condizente com o estêncil, elementos que trazem à tona o desejo de confrontar e levar o espectador a estabelecer suas próprias memórias.
As exposições podem ser visitadas de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo das 10 às 16h. Mais informações: 3222-8262 / 3323-5148 ou www.maa.pr.gov.br

Valesca Popozuda traz “Beijinho no Ombro” e outros sucessos a Curitiba

Em momento de grande sucesso no país com o hit “Beijinho no Ombro”, a funkeira carioca Valesca Popozuda desembarca em Curitiba, no dia 30 de maio, para show na 3ª edição do “Luxúria e Ostentação”, no Trésor Eventos (rua Desembargador Whestphalen, 4000, Rebouças). Com realização da Multi Eventos, Valesca traz no repertório, além da nova música, que atingiu mais de 27 milhões de visualizações no YouTube, os grandes sucessos da carreira, como “Agora sou solteira” e “Late que eu tô passando”.
Outro destaque da noite é a presença de MC Guimê, o artista do momento do funk ostentação, que deve embalar a noite com os sucessos “Tá patrão”, “Na pista, eu arraso”, e “País do futebol”, que no clipe tem participação do jogador Neymar, além de “Plaquê de 100”, que tem mais de 47 milhões de views no YouTube . A noite de funk ainda será embalada pelos MC´s Rodolfinho, Tekinho e Lon.
É a primeira vez neste ano que a cantora Valesca Popozuda, que se destacou ao liderar o grupo Gaiola das Popozudas, se apresenta em Curitiba.
No videoclipe “Beijinho no Ombro”, a funkeira aposta em uma imagem com uma produção sofisticada, gravado no luxuoso Castelo de Itaipava, localizado na região serrana do Rio de Janeiro. No vídeo a diva do funk aparece cheia de glamour e poderosa na pele de quatro rainhas fictícias, comandando um exército de dançarinos.
O show de Valesca Popozuda - indicado para maiores de 16 anos - está marcado por as 23h e a casa abre às 21h. Informações sobre ingressos: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br


Exposição fotográfica redescobre Curitiba

Uma mesma Curitiba vista com olhos e lentes diferentes. Assim pode ser apresentada a exposição “Curitiba Binocular”, da fotógrafa brasileira Teresa Bonfim e do fotógrafo suíço Eric Mathyer. O trabalho, composto de 60 fotografias que retratam a capital paranaense sob diversos ângulos e perspectivas, mostra uma visão bem peculiar da cidade, nem sempre percebida pelos próprios moradores de Curitiba. As fotografias entram em cartaz nesta sexta-feira (30), na ala Interestadual da Rodoferroviária, com entrada livre e aberta para visitação 24 horas por dia até 27 de julho deste ano. A exposição é uma realização da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (FEPASC) e da Urbanização de Curitiba S.A. (URBS), com apoio da Prefeitura de Curitiba.
A Fepasc está completando 25 anos e comemorar com uma exposição na rodoferroviária, onde chegam e partem diariamente centenas dos nossos clientes, a bordo dos ônibus das nossas empresas, é um grande orgulho para os empresários do setor”, diz o presidente da federação, Marco Antonio Gulin.
Com a exposição Curitiba Binocular, a Urbs presta uma homenagem aos curitibanos e visitantes que diariamente passam pela Rodoferroviária. Expor o olhar sobre a Curitiba de Teresa Bonfin e Eric Mathyer é, também, uma comemoração de reinauguração de um equipamento histórico e de extrema importância no dia a dia da cidade”, opina a diretora de urbanização, Denise Terezinha Sella.

A exposição - O visitante poderá apreciar uma Curitiba vista como uma cidade de ares europeus pela fotógrafa Teresa Bonfim e, por outro lado, com um jeito bem brasileiro de viver pelo fotógrafo Eric Mathyer, expressando percepções visuais e linguagens individuais que se comunicam.
As fotografias contemplam de edifícios vertiginosos a chalés de madeira, de lugares campestres a avenidas caóticas e habitantes da cidade. “O resultado mostra uma cidade plural, uma miscelânea de identidades, de estilos, jeitos de viver, que a torna uma cidade às vezes provinciana, às vezes cosmopolita, mas com alma própria”, explica Teresa.
A proposta dos fotógrafos era de expor em um local público onde um número grande de pessoas, que nem sempre tem a oportunidade de ir a uma galeria, pudessem apreciar as obras. A ideia da Rodoferroviária, um lugar frequentado por milhares de pessoas diariamente, veio de encontro a esta proposta, transformando-a em mais um grande espaço expositivo para a cidade. "Isso foi um dos propósitos da mostra, levar arte para diferentes públicos, das mais variadas classes sociais", diz Mathyer.
As fotografias impressas em tela de algodão, serão posicionadas em pares, dentro de uma narrativa que irá conduzir o expectador a caminhar pelos bairros mais afastados da cidade até chegar ao centro da cidade.

Artistas - Com formação acadêmica em Economia e Gestão da Informação, Teresa Bonfim descobriu a paixão pela fotografia quando morou na Inglaterra. Lá estudou e se formou em Fotografia e foi laureada como Licentiateship of Royal Photographic Society of Great Britain em 1995. No final da década de 1990, Teresa participou de uma exposição coletiva de fotografia em Portugal na cidade de Óbidos e de uma exposição individual no Shopping Iguatemi em Maceió, Alagoas. Atualmente trabalha como fotógrafa freelance e com tratamento de imagens. Também desenvolve projetos sobre Preservação da Memória.
Nascido em 1952 em Lausanne, na Suíça, Eric Mathyer chegou em Curitiba em 2007. Possui formação em desenho de arquitetura e ator. Seu percurso profissional consiste em diferentes atividades: palhaço, produtor e assessor artístico. Em 1988 criou em Lausanne uma agência de produção artística e de eventos, que dirigiu até 2006. Escreveu textos para o palco e o livro Clown d’Hôpital, mon métier (2006). Expressa-se atualmente por meio de seu blog www.swisslemonjuice.com, bem como pela fotografia, principalmente em fotos tiradas no Brasil mas também durante suas viagens na Suíça e mundo afora.

A exposição fotográfica “Curitiba Binocular” fica aberta à visitação24 horas por dia até 27 de julho.