quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Biografia do ator José Maria Santos será lançada no dia 4 de janeiro

Depois de uma longa e frustrada busca por patrocínio, impressão e aprovação em leis de incentivo, que durou mais de oito anos, finalmente a biografia do ator, diretor, produtor e professor José Maria Santos, terá seu lançamento na próxima segunda-feira, dia 4 de janeiro. A data escolhida marca os 30 anos de falecimento do artista, nascido em Guarapuava em 12 de dezembro de 1933.  

De autoria do ator e jornalista Ulisses Iarochinski, “VIVAZÉ! José Maria Santos – Ator do Paraná”, faz parte de um amplo projeto que já contemplou a realização de um espetáculo, uma exposição itinerante e um documentário longa-metragem, todos sob o selo VIVAZÉ!.

Iarochinski foi aluno e colega de palco de José Maria Ferreira Maciel dos Santos, o nosso Zé Maria. O jornalista também foi responsável pela campanha que renomeou o antigo Teatro da Classe, na rua 13 de maio, homenageando o ator que passou a dar seu nome ao espaço teatral. Para alcançar esse objetivo foram produzidas 17 páginas inteiras (capas do caderno de cultura) do Jornal do Estado (atual Bem Paraná), além da publicação de várias reportagens e notas de colunas por mais de dois anos. Com a campanha, Ulisses e o diretor do jornal, Ruy Barrozo, sensibilizaram o deputado estadual Algacy Túlio, que apresentou a proposta na Assembleia Legislativa. Depois de aprovado, o projeto foi sancionado pelo então governador Roberto Requião.

O livro “VIVAZÉ!”, que contém 266 páginas, 110 fotos de peças teatrais e pessoais de Zé Maria, uma biografia, quatro entrevistas e três prefácios, será lançado virtualmente pela Internet e comercializado pelo site Amazon.com. O evento de lançamento acontecerá às 20 horas do dia 4 de janeiro, pelo link do Google Meet.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

MON alcançou mais de 5 milhões de pessoas com ações virtuais

O Museu Oscar Niemeyer se mantém em destaque quando o assunto é conquistar do público. Mesmo neste ano de pandemia, o MON alcançou mais de 5 milhões de pessoas com suas atividades virtuais. E mesmo fechado durante sete meses por causa do coronavírus inaugurou seis exposições físicas.

As mostras são” Ásia: A Terra, os Homens, os Deuses – Segunda Edição” e “Man Ray em Paris”, abertas antes do início da pandemia, e “Tony Cragg – Espécies Raras”; “Gente no MON”, de Dico Kremer; “Violência Sob Delicadeza”, de Vera Martins, e “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço”, após a reabertura em outubro.

Houve ainda dois projetos de itinerâncias para municípios paranaenses. O MON levou a exposição “Artigas, nos Pormenores um Universo” a Ponta Grossa e “O Mundo Mágico dos Ningyos” a Irati. As mostras foram inauguradas nos meses de novembro e dezembro.

Outra conquista do museu em 2020 foi chegar à fase final de negociações para a vinda de uma expressiva e importante coleção de arte para o acervo do museu, o que deverá ser consolidado no início do próximo ano.

PROTOCOLO DE SEGURANÇA - O MON elaborou um projeto e implementou um rígido protocolo sanitário, aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde. O plano incluiu, por exemplo, ampla sinalização com adesivos; controle de público na entrada do museu e em cada sala expositiva; higienização e medidas para promover o distanciamento; processo de desinfecção de todo o material externo que entra no museu, com criação de sala especial para o procedimento.

Outras ações são a capacitação da equipe interna para atendimento ao público durante a pandemia; versão online para todo o material de apoio do museu, como folder e guia de programação; incentivo à venda de ingressos online, MON Loja versão online e outros.

MON EM CASA – Desde março, quando os espaços culturais foram fechados para evitar a disseminação do coronavírus, o MON também intensificou a produção de conteúdo virtual, aumentando o público nas redes sociais e propiciando conhecimento e descontração de maneira remota.

No período de março a novembro, as atividades online realizadas pelo museu alcançaram mais de 5 milhões de pessoas pelas redes sociais da instituição. Apenas as mediações e oficinas artísticas online somaram um público superior a um milhão.

As ações virtuais deixaram de ser apenas informativas para se transformarem em vivências e experiências que proporcionam trocas enriquecedoras com quem acessa”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

Ela destaca que as ações online nasceram de um desafio, mas tornaram-se uma maneira de integrar, conectar e fazer com que as equipes internas do museu conduzissem esse momento. “O enorme alcance obtido demonstra que as ações foram muito bem-aceitas pelo público”, comenta.

As tradicionais oficinas artísticas do MON foram adaptadas para serem feitas à distância, com materiais simples, que geralmente as pessoas têm em casa. Em oito meses, foram disponibilizadas cerca de 50 oficinas, via Youtube, Instagram e Facebook. Todo o material pode ser encontrado nas redes sociais, com a hashtag #monemcasa, no canal do Youtube ou no hotsite http://museuoscarniemeyer.org.br/mon/monemcasa/.

Muitas outras ações virtuais foram lançadas pelo MON durante o isolamento social, como um quiz semanal sobre o mundo das artes e séries temáticas de mediações.

ARTE PARA MAIORES – O programa Arte para Maiores, direcionado para o público com mais de 60 anos, também ganhou uma versão virtual que conquistou seguidores até mesmo fora do País.

O programa é de grande importância para exercitar imaginação e criatividade”, disse a funcionária pública aposentada Ismenia Pavanatti, participante há quatro anos do Arte Para Maiores.  Ela destaca que a pandemia trouxe um grande desafio de adaptação e renovação diária. “Neste contexto, tornou-se muito importante continuarmos nossas atividades culturais”, diz.

Em uma das oficinas ela produziu um trabalho inspirado no artista curitibano Fernando Velloso, após ter assistido a um diálogo dele transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do museu. “Sou muito grata ao MON e ao Arte Para Maiores”, afirma.

Na versão online, todos os participantes do programa recebem por whatsapp sugestões de oficinas variadas, sempre acompanhadas por links que trazem sons, vídeos e PDFs explicativos. A maioria das atividades está relacionada às exposições do MON e podem ser realizadas em casa. A proposta é a mesma das reuniões presenciais: aproximar o público das artes visuais. Mesmo com a reabertura do museu, a versão online do programa se mantém.

Jornal Cândido número 113 destaca o trabalho envolvido nas capas de livros

A última edição de 2020 do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná, discute os elementos que envolvem a criação das capas de livros. Em uma reportagem assinada pelo jornalista Rodrigo Casarin, artistas gráficos e pesquisadores comentam a importância crucial da capa para a concepção e a carreira comercial de uma obra - além de indicar trabalhos que consideram especiais dentro desse universo. O material ainda aborda a história dessa arte no Brasil, o processo criativo dos capistas e as principais tendências atuais.

O Cândido 113 também traz transcrições de duas lives, com Eliane Brum e Laurentino Gomes, transmitidas durante a 4ª Festa Literária da Biblioteca Pública do Paraná (Flibi), realizada no início do mês. E textos dos primeiros colocados nas quatro categorias do Prêmio Biblioteca Digital, promovido pela BPP: Mariana Basílio (poesia), Guido Viaro (romance), Leonardo Gomes Nogueira (conto) e Alécio Donizete (infantil). A arte da capa é de FP Rodrigues.

Em razão do fechamento temporário da Biblioteca Pública do Paraná (que segue a orientação do Governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus), a distribuição de exemplares impressos do Cândido está suspensa até o retorno das atividades da instituição. O jornal pode ser lido em seu novo site.

21ª edição do Encontro Anual 108 Horas de Paz está acontecendo online

Mais do que nunca este fim de ano pede reflexão. O que temos feito da nossa vida? Como imaginamos o futuro? O que pode ser feito para que o mundo seja um lugar melhor para todos? Pensar juntos sobre o assunto e trocar ideias sobre novas possibilidades, conhecer e aprender com ações que já vem acontecendo são alguns dos objetivos do 108 Horas de Paz, encontro anual promovido pelo CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva e pelo ICM – Instituto Caminho do Meio, que tradicionalmente acontece na virada do ano.  

“Ações Positivas em Movimento” será o tema desta 21ª edição, que, por conta da pandemia, desta vez será online, até dia 1º de janeiro. As inscrições continuam abertas e podem ser feitas em dois sites: https://108horasdepaz.com.br/ ou www.cebb.org.br/online-108-horas-de-paz-2020-21

A programação inclui palestras, mesas redondas, rodas de conversa, rodas de sonho, oficinas, exibições de vídeos, apresentações artísticas e atividades culturais com foco na área da saúde, da educação, do meio ambiente, da economia e no diálogo inter-religioso.

Ao promover redes de diálogo, no âmbito nacional e internacional, o objetivo é compartilhar saberes, gerar reflexões e impulsionar propostas concretas para lidar com os atuais desafios da sociedade. Trata-se de um encontro potente de pessoas que buscam gerar benefícios a todos os seres.

Nossa intenção é reforçar as redes horizontais de interdependência, compaixão e colaboração, que se tornam especialmente importantes em tempos de acirramento das questões sociais e ambientais. Acreditamos que, fortalecendo nosso movimento conjunto a partir de visões positivas e amplas e dando visibilidade às iniciativas relevantes e construtivas, podemos gerar uma ação que faça sentido e que nos ajude a construir ambientes melhores para além de conflito e crise”, declara Ricardo Pellegrini, presidente do ICM - Instituto Caminho do Meio.

O evento acontecerá nos três turnos (manhã, tarde e noite) e vai contar com a participação de convidados de renome, do Brasil e do exterior.

Entre os convidados de destaque desta segunda-feira (28), que será voltada para a área da Saúde, estão o médico sanitarista Eugenio Scannavino Netto que atua, desde 1983, na cidade de Santarém/PA, em comunidades extrativistas na Amazônia, com a ONG Saúde e Alegria, da qual é fundador e coordenador; a vice-presidente da ANEP (Associação Nacional para Educação Pré-Natal); a psicóloga e educadora Laura Uplinger também está confirmada bem como o biólogo, professor e pesquisador Ricardo Monezi, Pós-Doutorado em Saúde Coletiva pelo Departamento de Medicina Preventiva e Doutorado em Ciências pelo Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com pesquisa de Mestrado sobre o Reiki (técnica de imposição de mãos).

A Educação será o foco do terceiro dia (29) do evento, quando a programação conta com nomes importantes da área como:

Flávio Bassi - Antropólogo e vice-presidente da Ashoka na América Latina, comunidade global que constrói e cultiva líderes e transformadores sociais em diversos campos.

Sônia Goulart - Coordenadora e co-criadora da CONANE (Conferência Nacional de Alternativas para a Nova Educação), maior rede de educadores transformadores do Brasil.

Herman Van De Velde - Educador popular da Nicarágua da iniciativa ÁBACOenRed, espaço virtual de educação alternativa.

Helena Singer – Consultora em projetos de pesquisa com pós-doutorado em Educação, integrante do Programa Escolas Transformadoras e do Movimento Inovação na Educação.

Ignacio Carrasco - Educador da etnia Mapuche do Chile que desenvolveu o projeto de uma escola de orientação democrática e matrística combinando as ideias de Maria Montessori e de Humberto Maturana.

Irene Reis - Educadora, fundadora e presidente da CORE (Comunidade Reinventando a Educação), que agrega várias iniciativas pedagógicas na área. 

O jornalista André Trigueiro, editor-chefe do programa Cidades e Soluções da Globo News, escritor, professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC-Rio confirmou presença no quarto dia (30), que será dedicado ao Meio Ambiente e à Economia. Além dele outros grandes nomes irão enriquecer o encontro: o agricultor e pesquisador suíço Ernst Götsch, pai da Agricultura Sintrópica; a Ministra da Cultura, Descolonização, Despatriarcalização e Interculturalidade da Bolívia, ativista e líder indígena Sabina Orellana; Enrique Leff, sociólogo ambientalista, Doutor em Economia do Desenvolvimento pela Sorbonne (França), Professor de Pós-Graduação em Ecologia Política e Políticas Ambientais na Universidade Autônoma do México; Mirian Vilela, Diretora Executiva da Secretaria Internacional da Carta da Terra e do Centro de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da UPEACE; Clóvis Cavalcanti, Pesquisador Emérito da Fundação Joaquim Nabuco e professor da UFPE, Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco) e Presidente-Eleito da International Society for Ecological Economics (ISEE) e ainda o líder indígena Kretã Kaingang, da Coordenação Executiva da APIB - Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

O último dia do ano (31), o quinto do evento, será dedicado ao Diálogo Inter-Religioso, Lama Padma Samten do CEBB irá receber representantes de diversas tradições para uma conversa, entre eles: Marcelo Barros - Frei Beneditino Católico de Pernambusco, Ricardo Libermann - Teosofia do RS, Baba Phil - Rede Batuque RS, Jorge Koho Mello Sensei - Ordem Zen Peacemaker. 

O encontro encerra no dia 1º de 2021 com a tradicional palestra de abertura de Ano Novo oferecida pelo próprio Lama. “As impossibilidades são aparências. O budismo ensina a ultrapassar essas aparências, percebemos como as realidades são construídas, como parecem ser rígidas, de que forma podemos ultrapassar os obstáculos e construir novas realidades. É notável a quantidade de iniciativas pelo mundo de pessoas que conseguem construir novas realidades”, comenta Lama Padma Samten. “O 108 Horas de Paz é ação em meio ao mundo, um reencontro com a sabedoria natural da qual todos nós dispomos, para a construção de um mundo melhor”, conclui. 

Para saber mais acesse a programação completa e detalhada:

https://108horasdepaz.com.br/

www.cebb.org.br/online-108-horas-de-paz-2020-21

Documentário “108 Horas de Paz: 20 Anos Reencontrando Saberes”

https://www.youtube.com/watch?v=SvTEhxQyNik&feature=youtu.be

Documentário que retrata história da música curitibana é destaque no canal Music Box Brazil

Nesta quarta-feira (30), às 21h30, o canal Music Box Brazil exibirá o documentário "Uma Fina Camada de Gelo". Com direção do cineasta Vinicius "Tchê" Ferreira, o filme aborda a cena musical curitibana em um período que vai do final da década de 1970 ao início dos anos 2000.

Com pouco mais de uma hora de duração, o documentário aprentrevistas marcantes. Entre elas, estão as opiniões de produtores, donos de bares, radialistas, jornalistas e músicos da cena musical da capital paranaense.

Para construir um panorama que revela as dificuldades de quem faz música autoral em Curitiba, Vinicius ouviu vários personagens importantes.

Entre eles, estão os músicos Rodrigo Barros Del Rei (Contrabanda, Beijo AA Força, Maxixe Machine e Orquestra Sem Fim), Fabio Elias (Relespública), J.R. Ferreira (July et Joe, Intruders, Magnéticos e dono do espaço cultural 92 Graus, o templo da música autoral curitibana), Paulinho Teixeira (Blindagem), e a locutora Margot Brasil (rádios Estação Primeira e Mundo Livre FM).

O diretor também conversou com o empresário e produtor Helinho Pimentel, que gerencia o complexo da Pedreira Paulo Leminski, o maior e mais tradicional local de shows da capital paranaense.

Na pesquisa de imagens que enriqueceram o documentário, Vinicius contou com o auxílio do pesquisador Manoel Neto (que também assina o roteiro do documentário) e do jornalista Rodrigo Juste Duarte. Os dois são responsáveis pelo acervo do Museu do Som Independente (Musin), em Curitiba. A produção executiva de todo o projeto “Uma Fina Camada de Gelo” é do advogado e músico Fabiano Neves.

O documentário faz parte do projeto que também inclui o livro "Uma Fina Camada de Gelo – O Rock Autoral e a Alma Arredia de Curitiba" (2017), escrito pelo advogado e músico Eduardo Mercer.

OPINIÕES FORTES - Os depoimentos reunidos no documentário levantam questionamentos sobre a cena musical de Curitiba e a eterna luta por espaço e reconhecimento protagonizada por músicos e artistas independentes. “Sempre foi difícil se reinventar, não só na produção artística, e ter que descobrir maneiras de ser ouvido e de chegar ao público. O filme tenta trazer um pouco dessa luta dos artistas e ajuda a entender que isso é uma coisa cotidiana, que sempre vai existir. Só muda a forma de fazer, de acordo com o período histórico”, explica Vinicius "Tchê" Ferreira.

Na opinião do guitarrista e vocalista da Relespública (banda que está prestes a completar 32 anos de estrada), Fabio Elias, a possibilidade de mostrar a música curitibana para o público de todo o país é um dos grandes trunfos do documentário. "A música feita em Curitiba sempre sentiu falta de registros históricos, sem falar da falta de reconhecimento do grande público da capital. O livro e o documentário preenchem essa falha que tanto prejudicava o nosso legado cultural e artístico. Estou muito feliz pela oportunidade de entrar nas casas de pessoas por meio do canal Music Box Brazil. Assim, elas saberão que existimos e que fizemos muita coisa boa!", diz.

O guitarrista e vocalista Gabriel Teixeira (Sr. Banana e Black Maria) ressalta a importância de levar a história dos artistas da capital paranaense para um número cada vez maior de pessoas. "Diante de uma sociedade extremamente careta e sem memória, o documentário é, antes de mais nada, um registro precioso. Ele é fruto de uma pesquisa primorosa que ajuda a resgatar e reconhecer a história artística e cultural de Curitiba, dos seus filhos mais loucos e de seus poetas malditos", opina.

O documentário "Uma Fina Camada de Gelo" é uma grande oportunidade para o público de todo o Brasil mergulhar no rico e singular cenário musical curitibano. “É um filme que fala para todos que gostam de música e artes e traz questões que continuam relevantes e mais atuais do que nunca”, afirma Vinicius "Tchê" Ferreira.

O canal Music Box Brazil está na Claro HD, Net e Claro (623) e na Oi TV (145).

Biblioteca Pública usa a internet para intensificar ações culturais durante o ano

A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) fechou suas portas no dia 17 de março, seguindo a orientação do Governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus. Desde então implantou alternativas para manter o contato com seus usuários e atendê-los de forma remota.

Impossibilitada de emprestar livros, a instituição intensificou suas ações culturais e de incentivo à leitura na internet, adaptando projetos já existentes e criando novos conteúdos para adultos e crianças. O resultado desse esforço foi um aumento expressivo da audiência de seus canais digitais, que também passaram a alcançar outros estados do Brasil.

Apenas no site da BPP, foi registrada uma atração de 89% de novos usuários desde o início da pandemia. O número de acessos também deu um salto: foram 2,5 mil em março e 19,6 mil em novembro. “A Biblioteca fez questão de manter o vínculo com seus usuários”, diz Ilana Lerner, diretora da instituição. “Nossa principal preocupação foi migrar o máximo dos serviços oferecidos para os meios digitais e criar outros novos. Nenhum dos nossos principais projetos foi cancelado. Ao contrário, conseguimos criar versões mais atuais e abrangentes de alguns deles, como o jornal Cândido, a Festa Literária da Biblioteca e o Prêmio Biblioteca Digital”, afirma.

Único jornal de literatura editado por uma biblioteca pública no país, o Cândido (candido.bpp.pr.gov.br) segue sendo produzido em versão online durante a quarentena. Nesta nova fase, a publicação, que circula mensalmente desde 2011, ganhou mais dinamismo e urgência, conectando o universo literário e das artes em geral com os grandes debates contemporâneos.

Outra ação tradicional da BBP, seu concurso literário anual, também migrou totalmente para o formato digital. Transformado em Prêmio Biblioteca Digital, recebeu mais 1,2 mil inscrições de escritores de todo o país, que concorreram com livros inéditos em quatro categorias. Os 12 melhores colocados receberam prêmios em dinheiro e tiveram suas obras publicadas no formato de e-book e disponibilizadas gratuitamente no site da Biblioteca Pública.

Neste momento tão conturbado para a cultura brasileira, um prêmio desse tipo, organizado no Paraná, é um alento para autores, diagramadores, capistas, revisores, jurados e, claro, leitores, que terão acesso às obras, sem desembolsar um tostão, degustando um pouco da literatura brasileira contemporânea”, diz o escritor Alexandre Gaioto, de Maringá, segundo colocado na categoria poesia com o livro Não Há Dezembro Neste Breu.

Encerrando a programação do ano, a BPP promoveu, entre os dias 8 e 11 de novembro, a quarta edição da sua festa literária, a Flibi. Totalmente online, com bate-papos e cursos ao vivo transmitidos pelo YouTube (no canal youtube.com/BibliotecaPR), a programação reuniu mais de 20 convidados. Nomes como Eliane Brum, Ignácio de Loyola Brandão, Xico Sá, Paulo Scott, Ferréz e Mel Duarte participaram do evento, que também contou com atrações para o público infantil.

REDES SOCIAIS - A Biblioteca Pública ainda mantém um trabalho permanente de incentivo à leitura nas redes sociais Instagram, Twitter e Facebook - todas com o endereço @bibliotecapr. São posts com indicações de bibliotecas digitais e e-books gratuitos, além das séries Dica da Equipe (com sugestões de leitura dos próprios bibliotecários e funcionários da instituição), Onde Escrevo (em que escritores e jornalistas do estado mostram seus locais de trabalho e leitura durante a quarentena), Nosso Acervo (raridades e curiosidades disponíveis para empréstimo e consulta na BPP) e Vitrine (um espaço para autores divulgarem seus novos projetos).

PARA CRIANÇAS - Criado logo após o fechamento da Biblioteca, o canal de contação de histórias BPP Conta (youtube.com/bppconta), traz conteúdos próprios, a exemplo da versão virtual do projeto Hora do Conto, e gravados por parceiros - como o Coletivo Era Uma Vez (formado por escritores e ilustradores da literatura infantojuvenil de Curitiba) e o grupo Cada Canto um Conto (criador da série Lendas Brasileiras).

Desenvolvidos com o objetivo de aproximar as crianças da literatura nacional e estrangeira, os conteúdos são apresentados por meio das mais variadas técnicas de contação (teatro de sombras, fantoches, maquetes, etc.), para fazer com que o público se reconheça nas histórias.

A equipe da Seção Infantil da Biblioteca ainda adaptou para a internet o projeto Era Uma Zine. Concebido no formato de fanzine (ou seja, sem a estrutura formal de livros e periódicos), a publicação voltada para o público infantil traz propostas de atividades e conteúdos sobre literatura, cultura e artes.

Uma das crianças impactadas por essas ações é o menino Yalle Tárique, de 8 anos - como conta sua mãe, Rebeca. “Esse período de isolamento e aulas remotas despertou no Yalle o gosto pela leitura e pela escrita. Ele encontrou na literatura infantil e em iniciativas como as da Biblioteca Pública do Paraná alternativas para interagir com esse processo tão difícil que estamos todos vivendo”, diz.

Segundo Rebeca, Yalle conheceu a BPP pelas redes, pesquisando contas sobre literatura infantil de outros estados do Brasil - eles vivem em Salvador (BA). O menino passou a interagir com o perfil da Biblioteca Pública no Instagram e acabou publicando um texto de sua autoria no projeto Era Uma Zine. “Como eu monitoro a atividade dele na internet, acabei conhecendo o trabalho da Biblioteca Pública do Paraná também. Vocês estão fazendo um papel importante não só atingindo os adultos, mas sobretudo as crianças neste momento de pandemia. E a gente sabe que a literatura, a cultura e a arte salvam, além de apresentar um modelo de educação que só traz coisas positivas para a vida das pessoas”, afirma.

Em 2020, Teatro Guaíra fortaleceu conexão com o público em ambiente virtual

Apesar de, pela primeira vez na história, estar distante fisicamente do público, o Teatro Guaíra não ficou parado em 2020. Ao longo do anjo, somente no YouTube foram mais de 52 mil visualizações de espetáculos como balés e concertos. Os corpos artísticos apresentaram produções criadas especialmente para as redes sociais, como a obra “Carinhoso”, uma homenagem da Orquestra Sinfônica do Paraná aos profissionais de saúde que trabalham nas linhas de frente do combate ao Covid-19.

Além disso, o Balé Teatro Guaíra e a Escola de Dança Teatro Guaíra ofertaram aulas e oficinas para o público, chegando a mais de 4 mil pessoas em todo o Estado. O G2 - Companhia Master de Dança e o Teatro de Comédia do Paraná também apresentaram propostas digitais, compartilhando seus trabalhos através das redes sociais do Teatro Guaíra.

BALÉ - Entre os meses de julho e setembro o Balé Teatro Guaíra ofertou oficinas virtuais de dança para uma ampla faixa etária. Alunos de 10 a 70 anos de idade puderam aproveitar aulas gratuitas em modalidades como o balé clássico iniciante, improvisação e dança para a melhor idade. Os bailarinos também fizeram criações originais para o ambiente online, como versões de Carmen e uma coreografia contemporânea colaborativa para celebrar o dia mundial da dança.

ESCOLA DE DANÇA - A Escola de Dança Teatro Guaíra readequou suas atividades pedagógicas para o ambiente virtual e realizou mais de 600 aulas online em 2020. A EDTG foi uma das únicas instituições de ensino de dança a trabalhar de forma ininterrupta no país neste ano. A escola também participou de 4 festivais e competições nacionais e recebeu mais de 20 prêmios.

ORQUESTRA SINFÔNICA - A OSP foi um dos corpos artísticos mais ativos ao longo do ano no Teatro Guaíra. A começar pelo concerto de abertura da Temporada 2020. O evento estava agendado para o dia 15 de março, mas foi cancelado com menos de 24 horas de antecedência. Com a ajuda do Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná (IAOSP), o concerto foi gravado e, posteriormente, divulgado gratuitamente para o público nas redes sociais.

O IAOSP também apoiou uma série de concertos virtuais com músicas como “O Trenzinho do Caipira”, de Villa-Lobos, “Carinhoso”, de Pixinguinha e “O Cio da Terra”, de Chico Buarque. Além destes projetos, os músicos da OSP tomaram a iniciativa de migrar a Série Música de Câmara para o meio digital. Os concertos, que ocorreriam no Guairinha pelo terceiro ano consecutivo, foram gravados pelos músicos em casa e distribuídos nas páginas do Facebook, Instagram e YouTube da Orquestra.

A OSP também iniciou o projeto OSP para Crianças, em um esforço para incluir na programação as crianças de 0 a 12 anos que passaram o ano em casa por conta da pandemia. O projeto ocorre semanalmente nas redes sociais da Orquestra e divulga conteúdos educativos, jogos e brincadeiras musicais.

ARTE EM NÓS - As oficinas virtuais chegaram a um público diferente neste ano. Vinte crianças de quatro casas-lares passaram a ter aulas de teatro e expressão corporal criadas pelo Teatro Guaíra. O “Arte em Nós” surgiu após um grupo de crianças demonstrar interesse nas atividades de balé ofertadas pelo Teatro Guaíra.

O planejamento inicial era que as oficinas tivessem iniciado ainda no primeiro semestre de forma presencial, mas a ideia foi adiada em função da pandemia do coronavírus. O interesse dos pequenos foi tão grande, no entanto, que a equipe topou o desafio de começar as oficinas de forma virtual sem nunca ter tido contato pessoalmente com os meninos e meninas.

TCP e G2 - O Teatro de Comédia do Paraná também apresentou uma produção virtual que resultou em 48 vídeos e sete meses de trabalho. O projeto “Eu Também Sou TodoMundo” reuniu atores e atrizes que participariam da edição 2020 do TCP, adiada em função do coronavírus, para discutir temas como amor e morte, baseados na peça homônima do americano Branden Jacobs-Jenkins.

Já o G2 Cia. de Dança celebrou 21 anos com a produção de 4 vídeos que contaram a história do grupo e de seus integrantes. O G2 é a única companhia de bailarinos master do país e tinha uma extensa turnê por todo o país agendada para 2020 para celebrar as mais de duas décadas em atividade.

RECEPTIVIDADE - Dentre as diversas ações propostas pelo Teatro Guaíra em 2020, as oficinas de dança, as projeções na fachada e os figurinos que deram vida às janelas do teatro fechado foram marcantes para o nosso público.

Em uma pesquisa realizada nas redes sociais do Guaíra, houve retornos de pessoas como o Rodrigo. "Tive o primeiro contato com o balé clássico nas oficinas gratuitas de setembro e me apaixonei", disse ele. A Alice concorda: "O Teatro Guaíra mudou meu 2020 com todas as atividades, as aulas de balé. Esse ano foi incrível".

"A exposição de figurinos e os projetos de iluminação externos", apontou a Lisle. Ela disse que foram as ações mais marcantes do ano. "Vocês se mostraram presentes", completou.

Os depoimentos, coletados pelo Instagram, foram compartilhados com todos os mais de 15 mil seguidores da página. Além de Rodrigo, Alice e Lisle, as pessoas também mencionaram o projeto "Eu Também Sou Todo Mundo", do Teatro de Comédia do Paraná; a mostra online de Teatro de Bonecos, e os concertos da Orquestra Sinfônica do Paraná.

PARA 2021 - Enquanto não for seguro retornar com as atividades presenciais, o Teatro Guaíra pretende continuar com a programação digital. Já estão confirmadas apresentações virtuais para 2021 da Orquestra Sinfônica do Paraná e do Balé Teatro Guaíra. A programação infantil do OSP para Crianças se mantém e novos projetos já têm data marcada, como o concerto virtual “A História de um Soldado”, de Stravisnky, e a parceria entre OSP e BTG com obras de Johann-Sebastian Bach.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Arte que transforma: Livro infantil é inspirado em projeto social de Almirante Tamandaré

No dia 12 de dezembro, a Editora Insight promove o lançamento virtual do livro infantil “Quem o Vento Trouxe”, de Cássia Helena Guillen, a partir das 16h, no canal do YouTube. O evento será um bate-papo sobre música, literatura e histórias de superação entre a autora, a ilustradora Ingrid Osternack Barros Neves e Tadeu Malaquias, professor da área de Educação Musical.

O livro é inspirado no Projeto Dorcas, localizado na cidade de Almirante Tamandaré (PR), às margens da Rodovia dos Minérios, que oferece atividades como reforço escolar, prática de esportes, escotismo, educação musical, entre outras.

A história apresenta Maria, que chegou atraída pelo som dos violinos, como que trazida pelo vento, e encontrou na música o sentido e a mudança da sua vida. O vento espalhou a arte e trouxe a menina que precisava dela para se expressar e aprender junto com sua comunidade uma outra forma de enxergar o mundo.

 “Quem o Vento Trouxe” foi contemplado pela Lei de Incentivo Mecenato, da Fundação Cultural de Curitiba, viabilizado com o incentivo do Positivo e do Shopping Mueller com coordenação da Editora Insight.

 

Espetáculo virtual do Teatro Bom Jesus tem apresentação gratuita

A série experimental “Tudo Junto e Misturado”, promovida pelo Teatro Bom Jesus, chega à sua última exibição da temporada 2020. O espetáculo, com transmissão gratuita, será no sábado (12), às 19h, no Facebook do Teatro Bom Jesus e no YouTube do Grupo Educacional Bom Jesus.

Esse último experimento artístico terá como tema “Presentes”. Serão 12 das melhores cenas já apresentadas da série, adaptadas às festas de fim de ano.

De acordo com a atriz e assessora cultural do Grupo Educacional Bom Jesus, Mazé Portugal, a ideia do “Tudo Junto e Misturado” é mesclar cenas que agradem a um público variado, com cenas lúdicas, performances com críticas sociais, poesias, textos reflexivos e comédia. “Como é ao vivo, com cada artista na sua casa fazendo muitas improvisações, o público poderá determinar a ordem das cenas para que os artistas adaptem a encenação”, revela.

O espetáculo terá a participação da bailarina Inês Drumond, dos atores César Cantão, Luis Benkard, ZéAntonio do Carmmo e também da atriz Mazé Portugal. Conheça um pouco mais sobre eles:

Zé Antonio do Carmmo - Já participou do CPT – Centro de Pesquisas Teatrais, sob a coordenação de Antunes Filho, e do núcleo artístico da Cia. Truks – Teatro de Bonecos. Atualmente compõe o núcleo artístico do Grupo Morpheus Teatro. É especialista em “Arteterapia – Terapias Expressivas” pelo Instituto de Artes da Unesp e licenciado em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes, além de ter formação técnica como ator pelo Teatro Universitário da UFMG.

Luis Benkard - Diretor, ator, escritor e cenógrafo, interessado em gênero e raça, escreveu sobre Odelair Rodrigues e a mulher negra no teatro brasileiro. Trabalha com desconstrução dramatúrgica e cênica e seus shows têm alto impacto visual. É diretor artístico da Tirso Theatre Company, em Londres.

César Cantão - Estreou profissionalmente no espetáculo “Rei Lear”, com Raul Cortez. Na TV, participou das minisséries “Força-Tarefa”, da Rede Globo e dirigida por José Alvarenga Jr, “Crimes.com”, para o Discovery Channel, “9mm”, na Fox, “O Negócio”, na HBO, entre outras. No teatro, atuou em inúmeras peças, com destaque para “Literatura Contemporânea”, monólogo escrito e dirigido por Fernando Bonassi, “A Senhora de Dubuque”, de Edward Albee, com direção de Leonardo Medeiros, entre outras. Seu último trabalho foi no longa “Modo Avião”, de César Rodrigues para a Netflix. É formado pelo Teatro-escola Célia Helena e pelo Núcleo de Atores do Ágora.

Inês Drumond - Já integrou o Corpo de Baile do Ballet Teatro Guaíra e foi coreógrafa nos ateliês coreográficos do BTG, tendo sido premiada duas vezes. Recebeu o Troféu Gralha Azul pela melhor coreografia para teatro em duas edições do prêmio. Atualmente é integrante do G2 Cia de Dança (Ballet Teatro Guaíra 2), em que os bailarinos são intérpretes-criadores, trabalhando com pesquisa de movimentos. Entre seus últimos trabalhos, destaca-se sua participação como bailarina convidada em dois projetos de vídeo do cantor tunisiano Fahd Saidi: “Asturias Navara Hnina”, no qual dançou no Parthenon (Grécia), e “Sway”. É formada pela Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e pela Embap (curso superior de piano). Estudou dança flamenca, dança de salão e técnica vocal no Conservatório de MPB. É pós-graduada em Dança de Salão.

Mazé Portugal - Produtora cultural, publicitária e atriz com mais de 30 anos de carreira, iniciou na TV, tendo participado de várias campanhas publicitárias, novelas, filmes e seriados de televisão, com destaque para “Sabor da Paixão” (TV Globo), “A Vida Colorida de Dalton” (TV Cultura) e os curtas “Vazio” e “Fragmentos”. No teatro, já trabalhou, entre outros, com Desmond Jones (Londres), Hugo Mengarelli, Felipe Hirsh, Roberto Innocente, Francisco Medeiros, Rodolfo Garcia Vazquez, Marco Antonio Braz, José Antonio do Carmmo, Jairo Mattos, Márcio Mattana e Catherine Marnás. Recebeu dois prêmios de melhor atriz por “Os Cantos de Maldoror” e “Aconteceu Enquanto o Ônibus Não Vem”. Entre São Paulo e Curitiba, trabalhou como produtora e atriz com a Cia.Satyros e, desde 2003, é empreendedora na Cia. Serial Cômicos.

Promoção natalina do Shopping Curitiba sorteia 44 kits da Electrolux

Neste Natal o Shopping Curitiba está sorteando 44 kits exclusivos da Electrolux e três experiências gastronômicas com o chef Délio Canabrava. Até dia 24 de dezembro e no dia 26 de dezembro, são sorteados sete kits por semana, e no último dia da promoção acontecerão também os sorteios dos jantares.

A cada R$ 200 em compras, o cliente pode trocar por 1 cupom para participar da promoção. A troca pode ser realizada no Balcão de Trocas, localizado no piso L1. Os clientes também podem cadastrar o cupom via aplicativo do Shopping Curitiba. A promoção é válida para todas as modalidades de compras – lojas físicas, delivery ou drive thru – e não há limite de cupons por CPF.

Cada kit da Electrolux vem com oito itens de cozinha exclusivos da marca: adega com capacidade para 12 garrafas, micro-ondas, conjunto de panelas de inox, cafeteira, mixer, torradeira, panela de pressão elétrica e liquidificador.

Os jantares assinados pelo chef Délio Canabrava, da Cantina do Délio, serão no valor de R$ 500 cada e podem ser preparados na casa do ganhador ou no restaurante, o sortudo é quem escolhe.

Assim como adaptamos a nossa programação de Natal por conta da realidade do momento, também tivemos que inovar nos prêmios, que este ano estão totalmente focados no bem-estar. Pensamos nos nossos clientes que estão voltados mais para o lar e querem ter momentos prazerosos e em boa companhia” detalha Luciano Abe, superintendente do Shopping Curitiba.

NATAL DA SOLIDARIEDADE - A Solidariedade é o tema principal deste Natal. Por isso, o shopping elaborou uma série de ações de incentivo a doações. Na plataforma central (piso L2) foram montadas árvores solidárias, com pedidos de doações para a Ong Amigo Animal, um abrigo para cães resgatados das ruas, e para a Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (Afece), que atende gratuitamente cerca de 225 crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual.

O Shopping Curitiba também inaugurou A Boa Loja (piso L1), um espaço montado especialmente para a arrecadação de alimentos, material de higiene, calçados e brinquedos. Além destas duas ações, foram instaladas bolas com QR Codes na árvore de Natal central. Estes códigos direcionam o usuário para a compra online de cestas básicas de Natal, que serão destinadas à AFECE.

ONLINE E OFF-LINE - Para aqueles clientes que preferem ir pessoalmente ao Shopping Curitiba fazer as suas compras, os cuidados com a segurança e higienização continuam redobrados, com um protocolo que envolve aferição de temperatura de todos que circulam pelo shopping e disposição de álcool em gel em diversos pontos dos corredores.

Já aqueles que não podem ou preferem não se deslocar até o shopping, podem fazer as compras através dos canais de venda online disponíveis no hub www.curitibacombina.com.br; retirada dos produtos pelo drive-thru ou delivery.

Mais informações: (41) 3026-1000 ou www.shoppingcuritiba.com.br

HQ “CWB”, uma jornada surreal pela alma de Curitiba, tem lançamento virtual

Neste sábado (12), será realizado o lançamento oficial da HQ “CWB”, escrita e ilustrada pelo quadrinista curitibano José Aguiar. O evento acontece a partir das 17h, no canal do YouTube Quadrinhofilia, com participação do coordenador da Gibiteca de Curitiba, Fúlvio Pacheco e da jornalista e editora da Panini Comics, Belle Felix, além do autor.

Em sua história em quadrinhos, o premiado quadrinista olha para sua cidade natal para refletir sobre ela, fazendo tanto uma homenagem quanto um resgate com olhar crítico. Uma viagem pessoal e sensorial em que você percorre uma Curitiba viva, lugar que pode ser mais fantástico, perigoso e difícil de entender.

Em vez de retratar cartões postais, ele optou por ir além: fez da capital paranaense uma personagem através de resgate histórico, cultural e emocional de sua vivência nela. Nas ruas e prédios famosos ou ordinários dessa Curitiba autoral transitam personagens do século XIX até o presente, vindos das quase esquecidas aquarelas de João Pedro, da Gaveta do Diabo de Narciso Figueras, das figurinhas das balas Zequinha, das obras dos famosos Erbo Stenzel e Poty Lazzarotto, entre outros.

O cenário é o mesmo para duas tramas que iniciam em pontos diferentes do livro, mas que convergem e se espelham uma na outra para formar uma história maior. A publicação ainda tem dois textos complementares que contextualizam e referenciam as lendas, fatos históricos, personagens reais e fictícios abordados, assim como a relação de José Aguiar com a cidade e a obra.

Minha história em quadrinhos é um passeio pessoal por uma “geografia do inconsciente”. Minha reflexão sobre o espaço da cidade, seus signos e arquétipos através do meu ponto de vista pessoal. Sei que pode soar pretensioso, mas garanto que a intenção que me motiva é mais singela. É emocional: eu amo sinceramente a minha cidade”, aponta José Aguiar, que já falou mais sobre a HQ em uma entrevista aqui, no Curitiba de Graça.

Com 120 páginas e ilustrações em aquarela, a HQ “CWB” possui somente versão impressa, com tiragem limitada e à venda exclusivamente na Itiban Comic Shop, para apoiar a única loja especializada em quadrinhos de Curitiba.

O projeto foi realizado pela Quadrinhofilia Produções Artísticas, através do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, com incentivo da Celepar. Por meio dele foram realizadas ainda oficinas de capacitação de professores e para crianças e adolescente das cinco regionais de Curitiba. Metade da tiragem foi destinada a doações, incluindo escolas, bibliotecas e gibitecas espalhadas pelo país.

JOSÉ AGUIAR - Arte-educador formado pela FAP e mestre pela UTFPR em Tecnologia e Sociedade, José Aguiar começou publicando tiras de humor quando ainda era adolescente. Hoje, já tem inúmeras publicações, inclusive em Portugal, França e Alemanha e recebeu diversos prêmios como o HQMIX e o Concurso Internacional de Quadrinhos do Senac/Devir, além de ser indicado ao Prêmio Jabuti pelos seus livros “Reisetagebuch – Uma Viagem Ilustrada pela Alemanha”, “Coisas de Adornar Paredes” e “A Infância do Brasil”, sendo que esse último recebeu os prêmios Le Blanc e Minuano de Literatura.

José Aguiar ainda foi curador e idealizador dos premiados eventos Cena HQ e Gibicon – Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, que hoje se transformou na Bienal de Quadrinhos de Curitiba, e do Ciclo de Quadrinhos.

É coautor de “Vigor Mortis Comics”, da adaptação “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, “Revolta de Canudos” e “Ato 5”. Suas tiras de humor foram reunidas nas antologias “Malu – Pequena, Comum e Extraordinária” e “Nada Com Coisa Alguma”. Escreveu o livro “Narrativas Gráficas Curitibanas – 210 Anos de Charges, Cartuns e Quadrinhos” e também sobre cultura pop no site Omelete e no jornal Folha de São Paulo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Série documental “Brasil na Pista” estreia no Canal Brasil nesta sexta-feira

Estreia nesta sexta-feira, dia 11, às 18h50, no Canal Brasil a série documental “Brasil na Pista”, de Ernesto Rodrigues. A atração é um inédito resgate da importante participação dos pilotos brasileiros em mais de quatro décadas da história da Fórmula 1, a mais importante categoria do automobilismo mundial. São 64 histórias, distribuídas em oito episódios de 40 minutos e que reconstituem, a partir de depoimentos inéditos e imagens de arquivo, momentos de brilho, drama, tragédia, escândalo, risco e controvérsia, dentro e fora da pista.

A série será exibida nos dias 11 e 12 em formato de maratona, com quatro episódios em sequência. No domingo, dia 13, às 12h, o canal exibe um longa-metragem de mesmo nome, sobre a aventura brasileira na mais importante categoria do automobilismo. No dia da estreia, todos os episódios estarão disponíveis no Globoplay e no Canais Globo.

A história do mais grave acidente da carreira de Emerson Fittipaldi; a dobradinha de Roberto Moreno com Nelson Piquet no GP do Japão de 1990; a vida dupla de Barrichello na Ferrari; e o dia em que uma mola solta quase matou Felipe Massa são algumas das histórias contadas na série que começa com cada piloto contando como foram suas estreias na categoria. O primeiro episódio aborda ainda o treino que prejudicou a carreira de Roberto Moreno por falta de força física para virar o volante na última curva e faz um balanço da participação de Nelson Piquet e do filho Nelsinho no maior escândalo da história da Fórmula 1.

Ônibus drive-thru percorrem espetáculos de Natal nos parques Barigui e Náutico

Quem não conseguiu agenda ou não quer usar o carro para o drive-thru do Natal de Curitiba - Luz dos Pinhais 2020 nos parques Barigui e Náutico ainda tem chance de conferir os espetáculos.  A Prefeitura de Curitiba colocou em operação, por meio da Urbanização de Curitiba (Urbs), duas linhas de ônibus especiais que fazem os dois circuitos natalinos que contam a história do nascimento de Jesus e trazem personagens do Natal. A programação vai até 23 de dezembro.

Assim como todas atrações natalinas, os veículos seguem os protocolos sanitários para evitar o contágio da covid-19.

Os passageiros têm acesso a dispensers de álcool gel dentro do ônibus e é obrigatório o uso de máscaras. A ocupação máxima é de passageiros sentados e há possibilidade de fazer a integração do ônibus especial com outras linhas, sem a necessidade de pagar mais uma passagem (R$ 4,50).

As linhas seguem o mesmo trajeto dos carros e não é possível desembarcar nos parques.

BARIGUI - A linha especial X50-Natal Parque Barigui tem ponto inicial de embarque no terminal Campina do Siqueira, percorre os 1,4 km de programação dentro do parque e volta para o terminal.  A ocupação máxima por veículo é 36 passageiros sentados.

O passageiro pode fazer a integração entre outras linhas e os ônibus de Natal no terminal do Campinha do Siqueira. O primeiro horário de saída é 19h e o último, às 21h30.

Os ônibus, tipo jardineira, são iluminados com lâmpadas LED e fazem o trajeto com uma velocidade máxima de 10 km/h, para que os passageiros possam acompanhar bem as atrações e tirar fotos.

O espetáculo natalino no Parque Barigui, que tem patrocínio da Rede Condor, começa no Portal de Acesso (com entrada pela BR-277) e segue até a Rua Cândido Hartmann. Durante o percurso, várias atrações podem ser acompanhas de ônibus, como o Grande Coral de Anjos e Homens (virtual), banda de Noéis, Anunciação do Senhor pelo Anjo Gabriel à Maria, Maria Visita Isabel Sua Prima (Magnificat) e Santo Presépio.

O circuito também conta com túneis de luz, iluminação cênica no bosque da Alameda e duas árvores de Natal. Uma delas tem 22 metros de altura e 54 mil pontos de luz LED e fica no lago do parque. É possível acompanhar um áudio sobre as atrações sintonizado por rádio (FM 88,1).

NÁUTICO - Já a linha X51, Linha Natal-Parque Naútico, tem saída inicial às 19h do terminal do Boqueirão e também funciona até 21h30. A integração com demais linhas também é feita pelo terminal, que é ponto inicial e final.

Os ônibus comportam 26 pessoas sentadas e os passageiros, além do álcool gel, recebem um folder explicativo sobre o espetáculo.

O Caminho de Luz no Parque Náutico, que tem patrocínio da Loterias Caixa e do governo federal, se espalha por um circuito de 1,5 km e reúne sete estações com atrações como apresentações de coral e balé em telões de alta definição, presépio vivo, anjos de luz, árvore de Natal de 22 metros e estruturas do local.

A programação completa, sujeita a alterações, está no site https://natal.curitiba.pr.gov.br/

Guilherme Krauss lança “Cartas para o Recomeço”, seu segundo livro

As intensas mudanças provocadas pela pandemia de Covid-19 em todos os setores, incluindo editoras e livrarias, não foram impedimentos para que as crônicas de Guilherme Krauss chegassem às mãos de seus leitores em 2020. O escritor, professor e empresário curitibano possui há pelo menos três anos uma fiel e crescente audiência que recebe suas crônicas por e-mail, todas as segundas-feiras, religiosamente.  

Porém, se ser lido durante a pandemia não foi um problema, publicar e lançar um livro no formato físico neste ano de incertezas e transformações foi algo visto pelo escritor como um desafio a ser encarado. Na contramão do mercado editorial, “Cartas Para o Recomeço” chega às prateleiras com edição d'A Grande Escola, neste sábado, dia 12 de dezembro. A obra reúne todas as crônicas da segunda temporada do projeto "Toda Segunda é um Pequeno Réveillon”, iniciado há três anos por Guilherme com o intuito de escrever textos – ele ainda não os chamava de "crônicas" – todas as segundas-feiras, enviados por e-mail a um grupo pequeno de leitores cadastrados. Como temática, uma premissa em comum: a de que toda segunda-feira é uma nova vida que se inicia e que pode ser um início tão esperançoso quanto as festas de Ano Novo.

O projeto, que começou com a ideia de durar apenas quatro semanas e atingir pouca gente, acabou se estendendo por um ano e impactando milhares de pessoas. A primeira temporada foi encerrada em dezembro de 2018 com a publicação, por sugestão dos próprios leitores, de uma coletânea das crônicas enviadas ao longo de um ano, batizada de “Toda Segunda é um Pequeno Réveillon”. A segunda temporada do projeto teve início em abril de 2019, já destinada a se tornar o segundo livro da série, lançado agora. A previsão era reunir, ao todo, 50 textos. Porém, ao entregar o último, em plena pandemia, o escritor não se sentiu pronto para encerrar o ciclo e "passou do ponto de propósito". "Não me senti pronto para parar. Quis escrever, viver e trazer um pouco das segundas-feiras confinadas para as páginas, para que as experiências da pandemia ganhassem um registro", conta.

Com projeto gráfico mais leve que o da obra anterior, “Cartas Para o Recomeço” é impresso em papel off-white e mais maleável, pensado para oferecer conforto ao leitor. "Os textos conversam de forma orgânica, oferecem alívio e a chance de um respiro, um momento seu, neste período em que as forças parecem estar chegando ao fim, que é o término do ano e a expectativa pelo início de 2021", explica. Transitando pela filosofia, psicologia e cultura pop em crônicas leves e bem-humoradas, Krauss apresenta reflexões e ideias otimistas sobre grandes dilemas de todos nós, como o sentido da vida, felicidade, tempo, ansiedade, crises emocionais, sucesso, vulnerabilidade e agora, a pandemia. No total, são 57 segundas-feiras ou 57 perspectivas de como esse dia pode deixar de ser pesado e passar a ser vivido como um verdadeiro Réveillon.

SOBRE O AUTOR - Guilherme Krauss é escritor, professor e empresário. Autor dos livros “Cartas Para o Recomeço”, de 2020, e “Toda Segunda é um Pequeno Réveillon”, de 2018, além de idealizador do Humans Happiness Survey, estudo que mensura a felicidade em empresas de todo o Brasil. Krauss é fundador da Hümans At Work, consultoria que trabalha com desenvolvimento de soft skills, cultura e felicidade no ambiente do trabalho e cofundador d'A Grande Escola, empresa que promove eventos de desenvolvimento pessoal e pesquisas direcionadas à qualidade de vida.

Além disso, o curitibano é palestrante e já falou para públicos pelo Brasil e em países da América Latina, ao lado de speakers consagrados, como Tal Ben-Shahar, professor de Harvard e um dos maiores especialistas em felicidade do mundo, além de Monja Coen e Luiz Felipe Pondé. Após a publicação de dois livros já aceita ser chamado de escritor e não se importa em carregar o rótulo ‘autoajuda’, já que, graças a ele, viu-se ao lado de referências como Fabrício Carpinejar, Fernanda Young, Marcos Piangers, Luiz Felipe Pondé e Monja Coen.

O lançamento de “Cartas Para o Recomeço”, novo livro de Guilherme Krauss, acontece neste sábado, dia 12 de dezembro, das 10 às 17 horas, em uma microloja pop-up, instalada na Alameda Prudente de Moraes, 1.225, no Centro de Curitiba. Na sequência, a obra poderá ser adquirida no site d'A Grande Escola (http://livro.agrandeescola.com.br/cartas) e na Amazon com entrega em todo o Brasil. Para mais informações acesse o perfil oficial do escritor no Instagram (@guilhermekrauss).

Mostra Multiartes Cena Hum termina neste fim de semana

Quatro espetáculos encerram, neste final de semana, a 50ª edição da Mostra Multiartes Cena Hum, que teve início no último dia 28 de Novembro. As apresentações acontecem de forma on-line, nos dias 12 e 13, com venda de ingressos pelo Sympla, ao preço de R$ 10,00 (único) + R$ 2,50 (taxas).

“Contos do Cemitério”, com direção assinada por Renato Cordeiro, abre as apresentações, às 11 horas. Trata-se da reunião de uma série de contos de suspense e terror que, pela sua veracidade, prometem deixar os espectadores de cabelos em pé.

Às 15 horas, com direção de Eliza Jung, acontece o espetáculo infantil “O Mundo é o Nosso Palco”. A peça conta a história de três crianças que, durante a quarentena, decidem montar uma peça teatral. Isolados em seus lares, eles usam seus brinquedos como adereços e cenários.

O suspense “As Duas Faces de uma Moeda”, com direção assinada por Marcelo Guerra, será apresentado às 17 horas. Uma grande soma de dinheiro é roubada e o assaltante, João Moraes, se esconde num motel abandonado onde paira um terrível enigma. Eduardo Dimitri, um renomado investigador é, propositalmente, destacado para o caso.

Na sequência, às 19 horas, será apresentado o musical “Branca de Neve”, dirigido por George Sada. A conhecida história infantil ganha espaço em uma nova e instigante versão. Mostra uma princesa revoltada e em crise com sua idade e identidade. Traz para a discussão teatral questões políticas, psicológicas e sociais, tais como sexualidade, reforma agrária, povo e o poder, monarquia versus socialismo, feminismo e humanismo.

Mais informações: (41) 3333-0975.

“Conexões dos Extremos” promove intercâmbio de filmes entre Manaus e Curitiba

Trazer o cinema da Amazônia para Curitiba, assim como mostrar aos manauaras o cinema paranaense é a proposta do “Cine Conexões dos Extremos”, mostra independente e gratuita que acontecerá entre os dias 10 e 16 de dezembro em cada uma das cidades no formato on-line.

A mostra terá uma sessão com um longa e outra formada por curtas-metragens da outra cidade, incluindo uma live de encerramento com diretores. Em Curitiba (PR), os filmes amazonenses ficarão em cartaz no site do Cine Passeio.

O longa-metragem que será exibido é o documentário “Tudo Por Amor ao Cinema” de Aurélio Michiles. O filme conta a história de Cosme Alves Netto, mais conhecido como “Cosme da Cinemateca”, um amazonense que lutou pela divulgação e preservação do cinema brasileiro e latino-americano entre as décadas de 1950 e 1980.

Entre os curtas-metragens da mostra, estão “O Barco e o Rio” (foto), de Bernardo Ale Abinader, ganhador de 5 Kikitos no 48º Festival de Cinema de Gramado e a animação “A Última Balada de El Manchez”, de Leonardo Mancini, selecionado para o Anima Mundi 2017. A curadoria dos filmes amazonenses foi realizada pelo jornalista e crítico de cinema Caio Pimenta, do Cine Set.

Para encerrar a mostra em Curitiba, o diretor Aurélio Michiles, junto com a coordenadora do “Cine Conexões dos Extremos”, Lídia Ferreira, participarão de uma live para comentar sobre o longa-metragem exibido e tirar dúvidas do público.

Segundo os coordenadores do projeto, a mostra tem o objetivo de aproximar cidades brasileiras distantes territorialmente através do cinema, bem como valorizar produções de realizadores regionais e promover uma troca entre público e cineastas.

Somos um país continental e multicultural, onde cada região tem suas peculiaridades que, muitas vezes, não estão representadas no cinema brasileiro. A ideia é mostrar um ‘olhar de dentro’, a partir dos cineastas regionais, para uma plateia distante, mas que é do mesmo país”, destaca a coordenadora do projeto Lídia Ferreira.

MOSTRA EM MANAUS - Na capital do Amazonas, o público poderá assistir aos filmes curitibanos no Casarão de Ideias, nos dias 14 e 15 de dezembro. A programação terá o longa-metragem “A Grande Nuvem Cinza”, de Marcelo Munhoz, e os curtas-metragens “A Mulher Que Sou”, de Nathália Tereza, “O Estacionamento”, de Willian Biagioli, e “Ainda Ontem”, de Jessica Candal. A curadoria é assinada por Kariny Martins e Eduardo Baggio, membros do Cineclube Cerejeira, ligado à Universidade do Estado do Paraná (Unespar).

A mostra “Cine Conexões dos Extremos” foi contemplada no edital emergencial da Fundação Manauscult por meio da Lei Aldir Blanc.

Saiba mais sobre os filmes amazonenses que serão exibidos em Curitiba

TUDO POR AMOR AO CINEMA - Documentário com direção de Aurélio Michiles. Cosme Alves Netto (1937-1996), conhecido como o “Cosme” da Cinemateca do MAM-RJ, esteve presente entre as décadas 50 a 80 na luta por sua divulgação e preservação do cinema brasileiro. Além de revelar a intimidade da vida deste amazonense-de-todo-mundo, Tudo por Amor ao Cinema é o único documentário brasileiro sobre a “cinefilia” e a arte de programar filmes.

A ÚLTIMA BALADA DE EL MANCHEZ - Animação com direção de Leonardo Mancini. A história do maior mariachi, que vendeu a alma para conseguir talento e fama, e sua inevitável queda e busca por redenção.

O BARCO E O RIO - Drama com direção de Bernardo Ale Abinader. Vera é uma mulher religiosa que cuida de uma embarcação no porto de Manaus. Ela precisa lidar com a irmã Josi com quem diverge em relação a como lidar com o barco e sobre como viver a vida.

Exposição do MON recebe medalha no Brasil Design Award 2020

A mostra “O que é original?”, do artista paranaense Marcelo Conrado, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) em 2019, recebeu medalha de bronze no Brasil Design Award 2020 na categoria indicados pelo júri em Design de Ambientes (Design de Exposições e Instalações).

Além do título, o prêmio confere aos projetos a participação como finalistas do IF Design Award 2021, na Alemanha. Este é considerado o prêmio máximo do setor e visto como um dos principais selos de excelência em design do mundo.

O anúncio dos vencedores do Brasil Design Award 2020 foi feito em cerimônia virtual nesta quarta-feira (9). A mostra teve projeto expográfico dos arquitetos Gustavo Paris e Gabriela Casagrande, curadoria da professora Maria José Justino e produção de Rebeca Gavião Pinheiro.

O reconhecimento de um dos mais importantes prêmios de design é a validação do trabalho consistente realizado pelo museu”, disse a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Ela destaca que a exposição trouxe para o museu o questionamento sobre o conceito de originalidade na arte contemporânea e uma consequente reflexão, um dos principais papeis do museu na sociedade.

A exposição “O que é original?” foi inaugurada pelo MON em abril de 2019, instigando uma discussão sobre o conceito de autoria na arte contemporânea. O artista, que também é doutor em Direito pela UFPR e professor da mesma universidade, reuniu na mostra suas vertentes profissionais. “A exposição permitiu uma discussão sobre os conceitos de autoria, anonimato, apropriação e originalidade na arte”, explica o artista.

Para isso, ele utilizou 20 fotografias licenciadas de bancos de imagens, sobrepostas a frases anônimas, retiradas de pichações, redes sociais ou conversas casuais. Em outro espaço da exposição foram apresentadas ao público 13 pinturas em grandes formatos.

PRÊMIO - Desde 2009 a Abedesign promove o Brasil Design Award, com o objetivo de reconhecer e destacar a capacidade criativa e inovadora do design na economia nacional. Nos últimos anos se consagrou como a maior premiação de design do País reunindo cerca de 20 mil participantes, premiando mais de 2,5 mil projetos e movimentando em torno de 40 mil pessoas em suas cerimônias.