Obras
do Patrimônio Histórico de Curitiba, que compõem a paisagem de parques e praças
da cidade, estão sendo restauradas pela Fundação Cultural de Curitiba no Ateliê
de Escultura do Memorial Paranista, novo espaço da cidade dentro do Parque São
Lourenço.
Uma
das peças é a escultura em tamanho natural do cacique Tindiquera, que voltará, nesta
sexta-feira (3), “para casa”, no Parque Tingui. A obra foi removida temporariamente
pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que também reinstalará a peça.
A
escultura em bronze do cacique, obra do artista Elvo Benito Damo, que também é
o responsável pelo Ateliê de Escultura, ganhou novamente seu cajado, peça
roubada faz mais de 10 anos.
A
escultura remete ao índio que teria dado nome à capital paranaense. Tindiquera indicou
aos portugueses o local onde o povoado que deu origem a Curitiba, usando a frase
“Coré Etuba”, que significa “muito pinhão”.
“O restauro de obras como essas é um trabalho
delicado, e para reestabelecer a originalidade é importante que seja feito
dentro do ateliê, onde temos equipamentos e materiais necessários. Depois elas
são devolvidas aos locais de origem completamente recuperadas”, explica
Elvo.
Além
do novo cajado que segura em uma das mãos, a escultura também ganhou retoques e
uma elevação na base. A obra do cacique foi feita especialmente para uma das
entradas do Tingui na inauguração do parque, na primeira gestão do prefeito
Rafael Greca, em 1994.
AMOR MATERNA - Dentro do ateliê está sendo
restaurada também a obra Amor Materno, do artista paranista Zaco Paraná. A peça
é um dos símbolos do Jardim Botânico de Curitiba e voltará renovada para as
comemorações do aniversário de 30 anos do local, em outubro.
Outro
trabalho é o molde do busto da musa e poeta curitibana Didi Caillet, feito a partir
da peça original emprestada pela família de Didi à Prefeitura de Curitiba para
recomposição desse importante patrimônio histórico.
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