
Uma exposição na Academia Real de Londres busca aprofundar nosso entendimento do mestre pós-impressionista Vincent Van Gogh ao exibir não apenas suas pinturas e desenhos, mas muitas de suas cartas. O pintor holandês escreveu centenas de cartas durante uma carreira produtiva como artista, a maioria delas a seu irmão Théo, um marchand que o apoiava.
"The Real Van Gogh: The Artist and his Letters"(O Van Gogh Real: o Artista e suas Cartas), que fica em exibição até 18 de abril, segue um projeto de pesquisa de 15 anos sobre a correspondência de Van Gogh, feito pelo Museu Van Gogh e o Instituto Huygens da Academia Real de Artes e Ciências da Holanda.
Em exibição estão mais de 35 cartas originais, raramente mostradas ao público devido à fragilidade, mas que fornecem contexto para muitos dos 65 quadros pendurados junto a elas.
As cartas, que contêm o mundano - como sua descrição de um tipo particular de lápis - e o poético - como quando descreve as águas do Mediterrâneo como "sempre em mudança" - desafiam a noção de Van Gogh como um gênio torturado e errático.
"A visão popular dele é a de que ele era esse tipo de artista louco e estouvado, que apenas pintava muito rápido e de forma muito espontânea", disse a curadora Ann Dumas.
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