quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Balé Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná apresentam Cinderela

O Balé Teatro Guaíra (BTG) e a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) apresentam montagem moderna de “Cinderela”, de 10 a 13 de dezembro, no auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão), em Curitiba.
A versão de “Cinderela” criada para o Balé Teatro Guaíra é ambientada nos anos 50 e 60, com saias rodadas, lambretas e a televisão, novidade na época. A coreografia é do espanhol Gustavo Ramirez Sansano, cenografia de Luiz Crespo, também espanhol, e figurinos do brasileiro Gelson Amaral, vencedor do Prêmio Shell. A regência da OSP será do maestro convidado Marcos Arakaki.
O texto original de “Cinderela” é dos Irmãos Grimm. Sob a visão de Sansano, “Cinderela” reúne composições de Gioachino Rossini, Johann Strauss II e Serguei Prokofiev, além de canções dos anos 50/60 (música mecânica). A história acontece em um salão de beleza, no quarto de Cinderela e no salão de baile, onde a protagonista encontra o príncipe encantado, um milionário dos tempos modernos. Esta montagem estreou no ano passado e em 2015 encerra as atividades do BTG e da OSP.
O Balé Teatro Guaíra foi criado em 1969 sob direção de Ceme Jambay e Yara de Cunto. É um dos grupos de dança mais importantes do Brasil. Nestes 46 anos formou um repertório que contabiliza 130 coreografias assinadas por artistas como Carlos Trincheiras, Maurice Bèjart, Milko Sparemblek, Tatiana Leskowa, John Butler, Rodrigo Pederneiras, Olga Roriz, Henrique Rodovalho.
Desde 2012 o BTG está sob a coordenação de Cintia Napoli, que instituiu uma fase de criação, valorizando o trabalho coletivo e individual de cada bailarino. A aproximação dos bailarinos com o público, como forma de desmistificar a dança, foi um dos principais focos e para tanto foram criados vários projetos como Projeto 30 minutos, Projeto Perfume, Dança - Experiência Urbana, Projeto Diálogos e Sexta Pública.

ESPANHOIS - Nova York, Chicago, Canadá, Holanda, Espanha. A trajetória do coreógrafo Gustavo Ramírez Sansano começou aos 23 anos, quando ele optou pela carreira de coreógrafo e não mais de bailarino.
Formado em balé clássico na Espanha, onde nasceu, Sansano ganhou notoriedade ao se transformar no diretor da companhia de dança contemporânea Luna Negra, de Chicago (EUA), em 2009.
O Luna Negra Dance Theater foi criado há 15 anos pelo cubano Eduardo Vilaró, nascido em Havana e criado no Bronx, em Nova York. Dedicado a levar coreógrafos latino-americanos para o público norte-americano, o Luna Negra deu especial atenção aos artistas brasileiros. “São os melhores coreógrafos da América do Sul”, diz Sansano.
A montagem de Cinderela tem um por quê. “É o meu conto favorito e adoro a estética dos anos 60”, diz Sansano, que já tinha o projeto em mente quando foi convidado pelo Centro Cultural Teatro Guaíra.
Luis Crespo iniciou os estudos superiores de arte aos 18 anos na Faculdade de Belas Artes da Universidade Politécnica, em Valência (Espanha). Em 2002, ele foi para a Escola Superior de Artes Decorativas, em Estrasburgo, na França, participando de um programa de intercâmbio estudantil europeu. Lá ele teve como professores Jean Cristophe Lanquetin e Francisco Ruiz de Infante.
De volta à Espanha, em 2005, ele conheceu Sansano. Juntos fizeram a primeira peça, Retrato de Oscar Wilde, e iniciaram uma parceria que continau até hoje. Em 2010, Crespo foi premiado com o Prêmio da Comunidade Valenciana de Artes Cênicas na categoria de Melhor Cenografia. Ele é criador de cerca de 50 cenários e projetos de luz para espetáculos.

REGENTE - Marcos Arakaki é regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2011. É graduado em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, e mestre em Regência Orquestral pela University of Massachusetts.
A trajetória artística é marcada por prêmios como 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobrás Sinfônica, em 2001, e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata realizado na Cidade do México em 2007.
Arakaki contribuiu nos últimos 10 anos para a formação de novas plateias e para a difusão da música de concerto em cerca de 70 cidades brasileiras, com turnês e concertos em praças, parques e concertos didáticos.
O espetáculo tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio O Boticário. A realização é do Centro Cultural Teatro Guaíra, Governo do Paraná e Ministério da Cultura

Livres para todas as idades, as apresentações de “Cinderela” acontecem dias 10, 11 e 12, às 20h30, e dia 13, às 18h e os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia).

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