Em
cartaz desde o fim de março no Memorial de Curitiba, no Centro Histórico, a
exposição “Tempo e Memória” acaba de incorporar uma novidade: a mostra de
trabalhos do repórter fotográfico e fotógrafo independente Synval Stocchero,
com sete flagrantes em preto-e-branco da cidade nas décadas de 50, 60 e 70. A
seleção é da Casa da Memória da Fundação Cultural de Curitiba.
Morto
em 2008, aos 77 anos, Stocchero era apaixonado por Curitiba. Suas fotografias
ampliam os recursos postos à disposição do público para proporcionar um passeio
cultural e didático por Curitiba que começa pela Pré-história e vai até o presente
por meio de réplicas de documentos, obras de arte e tecnologia.
“A ideia é atrair desde as pessoas mais
velhas, que podem revisitar a cidade de outras épocas com a ajuda de
fotografias e filmes de curta-metragem, até crianças e adolescentes acostumados
às novas tecnologias”, contextualiza a historiadora da Casa da Memória
Ângela Rodarte.
É
o caso do da oportunidade de interação com a chamada Ave do Terror – animal de
grande porte que habitou a região de Curitiba há cerca de 40 milhões de anos.
Personagem de animação e de realidade ampliada especialmente criadas para a
mostra, a ave tinha cerca de 2 metros de altura, não voava e se alimentava de
carne.
Informações
sobre ela poderão ser obtidas por meio de recursos como os tradicionais painéis
até audioguias em três idiomas. Outra possibilidade é o aplicativo para
smartphone, que permite “tocar” a ave e tirar fotos ao seu lado.
O Memorial de Curitiba
está situado na Rua Doutor Claudino dos Santos, 79, Centro Histórico e pode ser
visitado de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h (sábados,
domingos e feriados, das 9h às 15h).
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