
O quarto episódio fala sobre a dor de cotovelo e os dois seguintes tratam da sexualidade transgressora, um sobre os pioneiros (Ney Matogrosso, Edy Star e Maria Alcina, certamente incluídos) e outro aprofundando o tema nas personagens das canções, como a de "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque.
Muita coisa ficou de fora e, segundo Faour, várias entrevistas renderiam programas à parte. "No primeiro queria falar mais sobre as cantoras do rádio, sobre compositoras, mas não coube, é muito assunto. Vou fazer outro programa só sobre as compositoras para a segunda temporada, no segundo semestre", diz. "Nesse programa consegui falar de dissimulação feminina, orgasmo feminino, separação e divórcio, menstruação, virgindade e machismo, cada um com um exemplo bem característico".
A edição é dinâmica. Faour fez questão de fazer um programa musical, com vários clipes raros (como Linda Batista cantando a impagável marchinha "Vai Que É Mole", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e o preciosismo de incluir nomes dos autores e datas das gravações originais. "Quis fazer um programa moderno, com enfoque irreverente, fazendo coisas 'antigas' que são eternas palatáveis aos ouvidos de hoje, pensando na formação de público", diz. "Espero que as pessoas redescubram coisas e, depois de ver todos os programas, repensem até sobre sua vida afetiva".
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