
O jovem e premiado diretor Eduardo Valente e o cineasta e crítico Felipe Bragança conceberam o filme que está sendo considerado um discurso sobre a violência no Rio, além de abordar a maneira como ela tem sido representada em filmes brasileiros recentes. A produção fica em cartaz apenas até dia 11 de fevereiro.
Diversos personagens que tentam lidar com as consequências de uma morte provocada numa tentativa de assalto, no Rio de Janeiro, têm seus destinos alinhavados durante a trama. Um policial e sua filha, um entregador de supermercado que mora com a mãe e a irmã na favela – e cuja namorada trabalha como doméstica para uma família de classe média alta, composto por pai, mãe e dois filhos, em uma casa vizinha à favela.
A violenta realidade que marcará o destino de todos eles não será captada pelo olhar do espectador. A rotina que ocupa o centro das atenções é observada com sutileza e, embora a câmara não acompanhe a “cena do crime”, é o som dos tiros que se ouve na sala do cinema.
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