
As grandes molduras que envolvem as fotos de Juliana têm um papel fundamental, pois resgatam o olhar novamente para a superfície da imagem. É a arte em que o banal, o ordinário passa a ser visível graças à nova contextualização no universo da arte. Para a artista, “Desvios” se refere à profundidade com que estas fotografias escavam as paredes e à sugestão de outros espaços, que é dada pelas portas fechadas que compõem os corredores nas fotos
Janelas – Os corredores do Solar do Barão também levam à exposição Mirada, da artista e mestre em Artes Visuais, Deborah Bruel. Mirada resulta de uma preocupação sobre a relação do olhar com o espaço, com o entorno, e também em como a arquitetura que nos envolve se configura como desenho. Neste sentido, se propõe como uma experiência do olhar sobre o lugar que abriga exposições, suas estruturas particulares, portas, janelas, colunas, paredes, vigas, suas marcas e especificidades. Sugerindo, através de imagens criadas a partir do lugar, no lugar e pelo próprio lugar, diferentes miradas.
Os trabalhos expostos no Solar do Barão são resultados dos projetos que foram contemplados no edital Bolsa Produção para Artes Visuais 2009, uma iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba. O Bolsa 4, como é chamado, foi concebido com o objetivo de incentivar, por meio de recursos do Fundo Municipal de Cultura, as manifestações de artes visuais desenvolvidas na cidade.
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