
O grupo foi formado por afinidade. Tudo começou com a ida ao mesmo ateliê e com as conexões que a vida artística proporcionou. Veio a ideia de juntar os talentos para montar algo que viabilizasse mais espaços para exposição.
Mas desde o início ficou claro que não haveria um tema único para as obras. Cada artista manteria seu espaço, a sua característica. E, apesar disto, a exposição entra em harmonia porque existe um traço comum a todas elas: a motivação de trabalhar com o cotidiano. “Queremos que o trabalho individual de cada uma continue forte”, comenta Claudia de Lara.
A dedicação das quatro artistas plásticas está na pintura. Sandra Hiromoto, Claudia e Dani Henning discutem mais a pop art, com um maior uso de cores. Dani prefere dar movimento às suas obras; Claudia, aprisionar este movimento com um recorte cotidiano. Sandra Hiromoto promove, também utilizando o cotidiano como pano de fundo, um diálogo entre objetos. Já Sandra Bonet tem um estilo diferente. Ela deixa de lado a quantidade enorme de cores e os excessos. O branco, na obra dela, não representa apenas um espaço vazio.
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