
“Aceite” tem a proposta de ampliar o conceito de arte urbana, que na opinião da artista não se limita ao grafite. No seu caso, a proposta leva em consideração que as pessoas devem “aceitar” a obra que ocupa o espaço coletivo, por isso optou pelo uso de materiais singelos, do qual as pessoas se apropriam no seu cotidiano.
“O papel de seda traz uma tradição popular presente em nosso imaginário. Colorido, transparente, delicado, o material permite uma ação poética e visual inscrita sobre diversos lugares, em comunicação direta com a cidade”, explica Eliane, que é um dos principais nomes da arte paranaense contemporânea.
Uma prévia da sua exposição foi feita durante a Corrente Cultural, promovida no início de novembro pela Fundação Cultural de Curitiba. Naquela semana, a artista aplicou as colagens em diversas bancas de revistas do centro da cidade, chamando atenção para a sobreposição de cores e formas geométricas. As pessoas eram atraídas pela imagem e quando chegavam perto se davam conta da simplicidade poética da proposta.
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