quarta-feira, 29 de junho de 2022

MAC Paraná prepara programação para discutir territorialidades LGBTQIA+ em Curitiba

O MAC Paraná convida pesquisadores e artistas para discutirem e refletirem, junto ao público, a respeito das territorialidades da comunidade LGBTQIA+ em Curitiba. O evento acontece nesta quarta-feira (29) e faz parte da programação do museu que endossa o Mês do Orgulho LGBTQIA+, em junho, e será realizado no Auditório Potty Lazzarotto, no Museu Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia.

A partir das 19h, o encontro começa com apresentação da mesa "Territorialidades LGBTQIAP+ em Curitiba” com alguns pesquisadores e artistas convidados. Guilherme Jaccon, Luana Navarro, Fábio Costa e Thalita Sejanes irão falar sobre o projeto “Meu Lugar é Onde Estou”, e Remom Matheus Bortolozzi expõe o Acervo Bajubá. A mediação ficará por conta de Alberto Schmitz, do Grupo Dignidade.

No MAC Paraná a diretriz de ampliação das vozes e corpos que estão presentes no museu – seja no acervo, seja na programação – começou com um levantamento da presença de artistas de grupos que sofrem discriminação por raça, gênero e orientação sexual.

Ainda que não tenhamos as informações precisas devido à documentação antiga, estes primeiros levantamentos nos confirmaram o que suspeitávamos: que a coleção e programação do museu é, em sua maioria, tomada pela presença de homens (cis – que se identificam com seu gênero de nascimento) héteros e brancos”, afirma Ana Rocha, diretora do MAC.

Foi a partir desse levantamento que a gestão do museu passou a enunciar essas informações em seus canais de comunicação, explicitando desigualdades e discriminações estruturais e repensando ações que possam reverter este panorama.

Atualmente, devido ao edital reformulado do 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea, o MAC possui obras de uma artista trans, além de ter ampliado a presença de artistas LGBTs em sua coleção. “Estamos também trabalhando para que a presença de artistas LGBT seja constante na programação geral do MAC”, pontua a diretora da instituição, que acredita nos museus como importantes espaços de diálogo.

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