Nas
décadas de 1960 e 1970, tanto a Jovem Guarda quanto a Tropicália, dois
movimentos de características musicais bem distintas, faziam a alegria dos
jovens daquelas épocas. O primeiro trouxe o rock'n'roll e a guitarra elétrica
para dentro do Brasil e tinha como seus principais representantes os cantores Roberto
Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Já o segundo juntou a guitarra e o violão e
misturou vários ritmos dando voz a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, Tom
Zé, Gal Costa, entre outros.
Os
dois gêneros mesclavam música, comportamento e moda, e motivaram a juventude a
ter consciência, atitudes, gostos e consumo próprios. Esse caldeirão de
transformação cultural no Brasil inspirou Carla Gullo, Rita Gullo e Camilo
Vannuchi a viajarem no tempo. O resultado foi o livro “Jovem Guarda e
Tropicália”, publicado pela Editora Moderna. Na obra, os autores resgatam a
influência das raízes musicais na vida e no comportamento daqueles que
vivenciaram esses movimentos. Do iê-iê-iê aos convidativos acordes de “Aquele Abraço”,
a história brasileira e a música se tornam uma só nessa obra que promete
embalar a leitura de crianças e jovens.
Rico
em ilustrações de Thiago Lopes, o livro começa abordando a história da Jovem
Guarda, a influência dos Beatles, o contexto político do Brasil, a importância
dos programas de televisão para propagação do gênero, curiosidades e o legado
deixado por esse estilo musical: “Foi um fenômeno de massa que encantou várias
faixas etárias e bateu forte no coração de crianças e jovens que se viam ali
representados. Iniciativas como a desse livro contribuem para que esses
movimentos permaneçam para sempre”, celebra Wanderléa, uma das artistas que
representou o movimento, no texto de abertura do livro, assinado por ela.
A
segunda parte do título é dedicada ao estilo musical que veio na sequência, a
Tropicália. Nessa parte, o leitor conhece os principais nomes que concorreram
nos festivais de música brasileira, as polêmicas que envolviam os artistas,
suas influências, as gírias do movimento, as roupas que seus representantes
vestiam, o disco-manifesto, inspirado no Manifesto Antropofágico, que pretendia
transformar tudo em cultura brasileira, entre outros.
A obra, indicada para leitores a partir de 9 anos de idade, chega para complementar a coleção Ritmos do Brasil (Ed. Moderna), que já conta com os títulos “Choro e Música Caipira” e “Samba e Bossa Nova”, dos mesmos autores.
A obra, indicada para leitores a partir de 9 anos de idade, chega para complementar a coleção Ritmos do Brasil (Ed. Moderna), que já conta com os títulos “Choro e Música Caipira” e “Samba e Bossa Nova”, dos mesmos autores.
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