terça-feira, 12 de novembro de 2024

Violonista Julio Lemos faz apresentação única em Curitiba após temporada de sucesso na Europa

Após aclamada temporada de shows na Itália, Suíça, França, Holanda e Alemanha, o violonista goiano Julio Lemos está em turnê pelo Brasil trazendo seu álbum ‘Julio Lemos Brasil Acústico’ para espaços de referência no cenário da música instrumental do país.

Em Curitiba, será uma única apresentação no dia 14 de novembro (quinta), às 20h, no Teatro Paiol. A entrada é gratuita.

O artista já passou pelo Rio de Janeiro (RJ), onde contou com participação especial do saxofonista Carlos Malta, Goiânia (GO), Cidade de Goiás (GO) e Brasília (DF). A circulação inclui ainda São Paulo (SP) e Fortaleza (CE).

Os shows no Brasil contam com a participação dos músicos consagrados Jader Gomes (bateria), Luiz Sardinha (baixo), Wellington Santana (trompete) e Adriana Losi (flauta), garantindo uma experiência musical rica e envolvente.

O show em Curitiba terá a participação especial da flautista Marcela Zanette

A apresentação com melodias autorais traz a essência da carreira do artista, uma fusão de ritmos tradicionais brasileiros como samba, frevo, bossa nova e choro com influências contemporâneas e toques de jazz.

O novo álbum do artista reflete sua vasta experiência como músico e professor de música na Universidade Federal de Goiás (UFG). “Minha música traz um pouco de tudo que absorvi ao longo dos anos, unindo técnica e emoção”, diz o violonista.

SUCESSO NA EUROPA - Na Europa, Julio fez shows em palcos importantes, incluindo o Clube de Choro de Paris, onde foi recebido com entusiasmo pelo público. Além dos shows, ele realizou workshops em universidades europeias, como no Conservatorio di Musica ISSM Franco Vittadini, na Itália, e no Choro School EPM, na Holanda, reforçando seu papel como educador e divulgador da música brasileira no exterior.

O encerramento da turnê será no dia 21 de novembro, em Goiânia (GO), seguido de um show especial em Pirenópolis (GO), no fim do mês. O projeto de circulação recebe incentivo da Lei Goyazes, da Secretaria de Cultura de Goiás (Secult-GO), e apoio das empresas Harmonia Musical e Alex Star.

SOBRE JULIO LEMOS - Musicista desde os 13 anos, Julio Lemos é pioneiro no ensino de violão 7 cordas em Goiás. Iniciou sua carreira no rock, até que descobriu as performances de João Garoto. A partir de então, adentrou o universo da Música Popular Brasileira (MPB). Virtuose no violão de sete cordas recebeu influências de diversos ritmos brasileiros. Foi jurado titular do carnaval de São Paulo durante 3 anos consecutivos no quesito “Samba Enredo”. Recebeu dois prêmios do Edital Brasil Conexão Cultura Intercâmbio, do Ministério da Cultura do Brasil. Recentemente, gravou melodias com Hermeto Pascoal, Marcos Sacramento, Silvério Pontes e Carlos Malta. Seu mais recente lançamento, o álbum "Julio Lemos Brasil Acústico", foi gravado no Centro Cultural UFG (Universidade Federal de Goiás), em Goiânia e está presente em todas as plataformas digitais.

Na UFG, Julio coordena projetos de extensão como a Orquestra de Violões da EMAC e o Núcleo de Choro. O professor integra também o Brasil in Trio, grupo musical criado na universidade há mais de 15 anos, com quem já realizou outras turnês internacionais, inclusive na China, onde se apresentou no Grande Teatro Nacional da China (NCPA), além de outros shows em Pequim e Xangai. Passou também pelas Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela San Francisco State University, na Califórnia, onde realizou seu doutorado.

Acompanhe o artista nas redes sociais:

Instagram @julio_lemos e site oficial www.juliolemos.net

Assista aos vídeos:

DVD Julio Lemos Brasil Acústico

No Compasso do Suor (Julio Lemos e Marcos Sacramento)

Semana de lua cheia será com visitas guiadas noturnas no Cemitério Municipal de Curitiba

A semana de lua cheia será com visitas guiadas noturnas ao Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Os agendamentos gratuitos serão abertos às 18h desta terça-feira (12), pelo site Guia Curitiba. As visitas guiadas noturnas ao local vão acontecer de quarta-feira (13) a sábado (16), das 19h às 22h. Em caso de chuvas, a atividade é cancelada.

A iniciativa do Departamento de Serviços Especiais traz 240 vagas ao todo, 60 para cada visita. A inscrição é realizada através do site do Guia Curitiba e é preciso ter registro no e-Cidadão.

No sábado (16), o tema da visita é “O legado de Alfredo Andersen: o mestre e seus discípulos” e a visita também tem a possibilidade de interpretação de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A ação é resultado da parceria entre os departamentos de Serviços Especiais, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, e o dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal de Governo.

VISITA COM LIBRAS - Para os visitantes PcD, a inscrição será realizada via e-mail, devendo o interessado encaminhar nome completo e número de CPF para o e-mail mase@curitiba.pr.gov.br.

Atividade concorrida - Mais de dez mil pessoas já participaram da atividade desde 2017, quando ela foi institucionalizada.

Centenas de pessoas realizam o login pelo Guia Curitiba no mesmo horário, portanto os mesmos agendamentos são realizados simultaneamente. Lembramos que as inscrições são individuais, justamente para que o processo de ocupação das vagas seja realizado de forma isonômica e ágil, sem qualquer tipo de favorecimento”, afirma Clarissa Grassi.

A diretora conta que as vagas se esgotam rapidamente, então é recomendado que os interessados já estejam logados e em frente ao computador às 18h desta terça-feira (12) para garantirem uma vaga.

HISTÓRIA DE CURITIBA - O Cemitério Municipal São Francisco de Paula reúne entre seus muros inúmeras personalidades que fizeram parte da história da cidade. A Visita Guiada Noturna, sob a luz da lua cheia, tem como objetivo explorar a cidade dos mortos, partindo de um olhar focado nas trajetórias das pessoas ali sepultadas.

A Visita Guiada Noturna, criada e guiada pela pesquisadora Clarissa Grassi, reúne informações sobre arquitetura, geologia, simbologia e arte presentes nos túmulos do equipamento público mais antigo de Curitiba, fundado em dezembro de 1854.

MON realiza oficina sensorial para crianças de 12 a 24 meses e abre normalmente nos feriados

Na última edição do ano do programa MON Primeiros Passos, o Museu Oscar Niemeyer (MON) propõe uma oficina de pintura com sons para crianças de 12 a 24 meses. A atividade “A Música das Cores” acontecerá em 14 de novembro, das 10h30 às 11h30. As vagas são limitadas.

Os pequenos vão embarcar em uma jornada de cores e sons na criação de uma pintura musical, despertando novas possibilidades de criar e sentir. A ação é inspirada nos instrumentos que compõem a mostra “África, Expressões Artísticas de um Continente”, com curadoria de Renato Araújo da Silva, e que pode ser vista na Sala 4.

A programação terá início no Espaço de Oficinas, localizado no subsolo do MON. Em seguida, os participantes poderão visitar a exposição para uma dinâmica de interação com as obras da coleção africana. Por fim, as crianças participarão da oficina sensorial de pintura utilizando tintas feitas de trigo e de corantes alimentícios nas cores amarelo, azul e magenta.

É obrigatório que cada participante esteja acompanhado por um adulto. É permitida a presença de até dois acompanhantes por criança. No entanto, a entrada garante a participação de uma criança acompanhada de um único adulto responsável. O outro acompanhante deve adquirir o ingresso comum de acesso ao MON.

Caso a criança possua alergia ou restrição aos materiais que serão utilizados, é necessário informar a equipe do MON Educativo pelo e-mail educativo@mon.org.br, com até três dias de antecedência, para que seja possível providenciar materiais alternativos.

MON PRIMEIROS PASSOS – Por meio de investigações e ações multissensoriais, o programa MON Primeiros Passos proporciona a crianças de 1 a 2 anos (12 a 24 meses) um contato sensível com a arte e com o espaço do Museu. Os encontros envolvem dinâmicas, oficinas e atividades nas exposições em cartaz e no Espaço de Oficinas do MON.

Museu Oscar Niemeyer abrirá normalmente nos feriados dos dias 15 e 20 de novembro

O Museu Oscar Niemeyer (MON) abrirá em horário normal nos próximos feriados: 15 e 20 de novembro, respectivamente dias da Proclamação da República e da Consciência Negra. O funcionamento é sempre das 12h às 18h, com acesso às exposições até as 17h30.

Os ingressos podem ser sempre adquiridos no site ou na bilheteria física do Museu. O feriado do dia 20 coincide com a Quarta Gratuita do MON em que os ingressos não têm custo.

As exposições em cartaz são "Alex Flemming 70 Anos"; "German Lorca, Mestre da Fotografia"; "África - Expressões Artísticas de um Continente"; "Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses"; "Trilhos e Traços - Poty 100 anos"; "O Mundo Mágico dos Ningyos"; Espaço Niemeyer; Pátio das Esculturas e MON sem Paredes.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

“Estômago 2”, filme do curitibano Marcos Jorge, arremata dois prêmios em Los Angeles

Nas telonas internacionais, “Estômago 2: O Poderoso Chef”, a mais recente produção do diretor curitibano Marcos Jorge, venceu a 17ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival, nos Estados Unidos, na categoria Melhor Direção de Arte. Marcos Jorge também arrematou o prêmio de Melhor Diretor. Considerado o maior festival de filmes brasileiros fora do país, “Estômago 2” encerrou a programação do evento, que exibiu mais de 50 produções nacionais durante quatro dias.

Esses dois prêmios de Los Angeles se juntam aos cinco kikitos do Festival de Gramado. Então, em dois festivais, o filme já acumula sete prêmios, e esse de melhor diretor é especialmente significativo e histórico. ‘Estômago 2’ brilhou e foi muito querido e bem recebido pelo público do festival”, comemora Marcos Jorge.

“Estômago 2” concorreu a 13 categorias do festival, entre eles melhor diretor, melhor longa-metragem, melhor roteiro e melhor trilha sonora. O filme já havia sido premiado na 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado, quando levou para casa cinco kikitos.

O filme é uma continuação de “Estômago”, lançado em 2008, e conta a história de Raimundo Nonato (João Miguel), desta vez na cadeia. O personagem se vê em uma situação de intermediador de um conflito entre o mafioso italiano Don Caroglio (Nicola Siri) e o líder da prisão, Etcetéra (Paulo Miklos).

As gravações do filme aconteceram em Curitiba e Roma. Para as filmagens locais, a produção teve apoio da Curitiba Film Comission, além de um elenco formado por mais de 15 atores curitibanos, como Marco Zenni e Otávio Linhares, e mais de 300 figurantes locais.

A gente já tinha tido uma ótima experiência de filmar em Curitiba no primeiro filme, filmamos em cozinhas da cidade e no antigo presídio do bairro Ahú. Para o novo filme, pedimos a colaboração do departamento penal e já sabíamos que teríamos esse apoio da cidade, além do que eu gosto muito dos técnicos curitibanos e de filmar aqui”, comentou o diretor.

Lançado em agosto deste ano, o filme já rodou em mais de 200 salas de cinema nacionais e chega também à plataforma de streaming Amazon Prime.

A realização do filme teve apoio da Curitiba Film Comission, órgão governamental, responsável também por estabelecer mecanismos de apoio técnico e logístico à produção cinematográfica, através do mapeamento dos cenários públicos, urbanos e do fornecimento de informações a todos os interessados em realizar projetos cinematográficos na cidade.

Léa Freire chega a Curitiba para lançamento de filme, show e oficina no Cine Passeio e Conservatório

O documentário “A Música Natureza de Léa Freire”, dirigido por Lucas Weglinski, chega a Curitiba. Haverá exibição com debate no Cine Passeio, show intimista com Léa e uma oficina de improvisação no Conservatório de MPB. Léa Freire é compositora e instrumentista consagrada, comparada a ícones como Villa-Lobos, Tom Jobim e Hermeto Pascoal.

A programação começa na segunda-feira (11/11), às 14h, com a oficina Percepção para Improvisação conduzida por Léa Freire, no Conservatório de MPB, aberta ao público e gratuita. A sessão especial do filme será na terça-feira (12), às 19h, no Cine Passeio, com entrada gratuita e a presença da compositora e do diretor para um bate-papo com o público.

A turnê termina com um show no Wonka Bar, na quarta-feira (13), onde Léa será acompanhada por músicos locais: Sérgio Albach (clarinete), Davi Satori (piano), Thiago Duarte (contrabaixo) e Denis Mariano (bateria). Antes do show, o documentário será exibido no local. O Wonka está situado na rua Trajano Reis, 326,São Francisco, e os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia).

A turnê de lançamento do filme vem percorrendo várias cidades brasileiras, já tendo passado pelo Rio de Janeiro, Manaus, Brasília, Belo Horizonte e Recife.

SOBRE LÉA FREIRE - Com mais de 40 anos de carreira, Léa Freire é uma das principais figuras da música instrumental no Brasil, conhecida por suas composições que mesclam influências da MPB com improvisação jazzística. Autodidata, Léa se destaca pela inventividade musical e pela busca constante de novas sonoridades e técnicas, o que lhe rendeu comparações a ícones como Villa-Lobos e Tom Jobim.

Além de compositora e flautista, é fundadora do selo Maritaca Discos, que impulsionou a carreira de diversos artistas da música instrumental no país.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

“Ainda Estou Aqui”: filme brasileiro indicado à vaga no Oscar estreia em Curitiba

O Cine Passeio e o Cine Guarani estão exibindo o filme “Ainda Estou Aqui”, drama biográfico escolhido pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais para disputar uma vaga ao Oscar de 2025. Estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello e dirigido por Walter Salles, o filme tem roteiro adaptado pelos curitibanos Murilo Hauser e Heitor Lorega, a partir do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. O filme conta também no elenco com os atores curitibanos Marjorie Estiano, Lourinelson Vladmir, Otávio Linhares e Luiz Bertazzo.

“Ainda Estou Aqui” foi produzido pela RT Features e VideoFilmes em coprodução com Globoplay, Mact Productions, Conspiração Filmes e Arte France Cinéma.

Sessões e ingressos - As sessões de Ainda Estou Aqui acontecem de quinta a domingo e de terça e quarta-feira, sempre às 19h15, em ambos os espaços culturais, Cine Passeio e Cine Guarani. A exibição nas duas salas da capital paranaense integra o circuito de distribuições do filme da Sony Pictures Classics, no Brasil.

Os ingressos estão à venda no site da Ingresso.com ou na bilheteria física dos espaços.

Roteiro curitibano - Indicado pelo Brasil a uma vaga para concorrer ao Oscar 2025, o filme “Ainda Estou Aqui” recebe o roteiro adaptado dos roteiristas curitibanos Murilo Hauser e Heitor Lorega. Murilo Hauser é também o roteirista de “A Vida Invisível” e já ministrou masterclass no Cine Passeio. O roteirista já foi ovacionado pelo público em vários festivais no mundo e ganhou, recentemente, o prêmio de melhor roteiro com o filme “Ainda Estou Aqui”, no Festival de Veneza, na Itália.

Heitor Lorega, além de “Ainda Estou Aqui” (2024), também participou do roteiro de “O Marinheiro das Montanhas” (2021), dirigido por Karim Aïnouz. Além do trabalho como roteirista, Lorega tem experiência em outras áreas do cinema. Ele foi assistente de direção de arte nos curtas-metragens “Duda” (2019), “The Heirs” (2017) e “O Estacionamento” (2016). Como produtor, destacou-se no curta “Eu Não Posso Fazer Nada” (2018). Ambos possuem carreiras notáveis e promissoras, e levam mais do Brasil para o mundo.

Atores curitibanos - Além dos roteiristas, Ainda Estou Aqui tem quatro atores curitibanos no elenco: Marjorie Estiano, Lourinelson Vladmir, Otávio Linhares e Luiz Bertazzo. Parte do elenco está, nesse momento, no Festival Cinema de Los Angeles, nos Estados Unidos, em um trabalho estratégico de divulgação do longa-metragem para a crítica especializada.

Film Comission e o reconhecimento - A estreia do filme no circuito de salas públicas em Curitiba, o sucesso dos roteiristas e atores curitibanos no cenário nacional e internacional, entra, perfeitamente, em sinergia com o momento da cidade no crescimento do cinema, no fomento e no estímulo à produção audiovisual na capital paranaense.

Hoje, Curitiba conta com a Film Comission, um importante órgão governamental, responsável também por estabelecer mecanismos de apoio técnico e logístico à produção cinematográfica, através do mapeamento dos cenários públicos, urbanos e rurais e do fornecimento de informações a todos os interessados em realizar projetos cinematográficos no território curitibano, em especial, sobre prestadores de serviços do mercado audiovisual.

Potencial econômico - A iniciativa impulsiona a economia criativa, turismo local, gera emprego e renda em setores importantes como gastronomia, hotelaria, lazer e transportes, ao reconhecer o potencial econômico do setor e criar o fluxo necessário para fomentar a indústria audiovisual no país. Esta indústria, nacionalmente, contribui com mais de R$ 27 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, superando até mesmo a indústria automobilística.

Em 2023, Curitiba foi palco de grandes produções, como os filmes “Dr. Monstro” e “Estômago 2 – O Poderoso Chefe”, de Marcos Jorge; “Traição Entre Amigas”, de Bruno Barreto; “Torniquete”, de Ana Catarina Lugarini; e “Verde Oliva”, de Wellington Sari, além de conceder mais de 170 autorizações de filmagem em locais públicos, que incluem a contrapartida social de presentes de Natal para crianças.

Mostra “Cartas para o futuro”, de Bruna Alcantara, entra nos últimos dias no MIS-PR

Os visitantes têm até este domingo (10) para conferir a exposição “Cartas para o futuro”, da artista visual e jornalista Bruna Alcantara, no Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR). Com curadoria da produtora cultural Michele Michelletto, a mostra apresenta 46 obras inéditas de Bruna, que utiliza fotos antigas de mulheres, digitalizadas do acervo fotográfico do museu e transformadas com intervenções em bordado, colagem e pintura.

A partir de fotos das coleções de Guilherme Glück, Dario Velloso, Stelinha Egg, além de outras relíquias do antigo estúdio de fotografias Foto Brasil, Bruna Alcantara propôs um diálogo entre o passado e o presente com frases expressivas e sarcásticas que denunciam violência, coerção e assédio às mulheres.

O contraste entre passado e futuro aparece na intervenção de Bruna com o bordado, colagem e pintura. As fotos do acervo são antigas e transmitem seriedade, já as aplicações coloridas de Bruna expressam humor. “A cor também vem da tentativa de dar mais vida às imagens. Algumas obras têm uma pegada de ‘meme’, trazendo um toque humorístico, ao mesmo tempo estou falando de coisas sérias”, diz.

ESPAÇO EXPOSITIVO – Não são apenas os porta-retratos que compõem a exposição. Mesa de jantar, cama, criado mudo, abajures, tapetes, lustres, xícaras e vasos de flores criam o ambiente de uma casa antiga, como a casa de uma avó. Os móveis e objetos foram obtidos com o apoio dos Mercado das Pulgas de Curitiba, por intermédio da Associação de Amigos do Museu da Imagem e do Som (AAMIS).

Na área externa do MIS-PR, Bruna assina murais de lambe-lambe em tapumes. A intervenção foi feita também em paredes do edifício que abriga parte do acervo e próximo do novo espaço cultural Cadeia Produtiva, que estão localizados nos fundos do Palácio da Liberdade da rua Barão do Rio Branco, em Curitiba. A ação artística propõe um diálogo contínuo entre os espaços públicos e o museu.

SOBRE A ARTISTA – Bruna Alcantara nasceu no município de Jacarezinho, no Norte do Estado. Formou-se em Jornalismo em 2010 mas foi no campo das artes visuais que iniciou a carreira profissional. O foco foi em arquivo fotográfico familiar – meio que encontrou para abordar a maternidade e o corpo como instrumento político.

A artista já participou de eventos nacionais e internacionais, como o LambesGoia de Goiânia e o Cheap Street Poster Art Festival de Bolonha. Suas obras foram exibidas em exposições individuais e coletivas em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em países como Portugal, Itália e Líbano.

ACERVO – Além de fotografias e negativos do acervo fotográfico, a coleção do MIS-PR também é composta por acervos sonoro, filmográfico, tridimensional, documental e bibliográfico. Neles são encontrados discos de vinil, depoimentos, documentações, livros, partituras, fitas de áudio, fitas cassete, filmes em 8, 16, e 35 mm, VHS e DVD, rádios, radiolas, toca-discos, moviolas, câmeras e projetores.

Com mais de 3 milhões de itens, os objetos do numeroso e rico acervo do museu não são expostos para visitação. O material fica guardado em reservas técnicas, locais importantes para garantir a segurança e organização das coleções. Para pesquisar as peças, o contato deve ser feito pelo e-mail: mispesquisa@seec.pr.gov.br

Para quem deseja conferir de perto a exposição e os murais de lambe-lambe instalados na área externa do MIS-PR, a mostra encerra no dia 10 de novembro.

O Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR) está situado na Rua Barão do Rio Branco, 395, Centro e tem entrada franca

 

Agenda cultural tem Rick e Renner, novo espetáculo do Balé Guaíra e muitas exposições

A agenda cultural desta semana traz uma programação diversa e inclusiva para todas as idades, com destaque para shows, espetáculos, literatura e artes visuais. Os eventos ocorrem nos espaços administrados pelo Governo do Estado, como teatros, museus e a Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta sexta-feira (8), o Guairão recebe a dupla Rick e Renner em um show com os grandes sucessos de sua carreira. Já no fim de semana, estreia o espetáculo “Orfeu e Eurídice”, do Balé Teatro Guaíra, que fica em cartaz de sábado a segunda-feira.

Na próxima terça-feira (12), o Setor Educativo do Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) realiza a atividade “Andersen vai à praça”, uma visita guiada pela praça onde estão diversas obras do artista.

Em celebração ao Novembro Negro, diversos espaços da Cultura Paraná, como Biblioteca Pública do Paraná e o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, prepararam programações especiais.

 

Confira a programação completa:

Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Funcionamento especial – Devido ao feriado nacional da Proclamação da República e à adesão ao adiamento do feriado facultativo do Dia do Servidor Público, a Biblioteca Pública do Paraná estará fechada na quinta-feira (14), sexta-feira (15) e sábado (16). As atividades culturais serão retomadas na segunda-feira (18), a partir das 8h30.

Exposição “A Lobo” – Permanece no hall térreo, até 30 de novembro, a exposição dos desenhos e ilustrações de crianças e pais, participantes do “A Lobo”, que faz parte do projeto cultural de Maira Pires de Castro. As artes também estão presentes no livro “A Lobo”, que retrata, a partir da visão dos pequenos, uma narrativa intimista sobre bem-estar das comunidades curitibanas, incluindo saúde mental, a criação de um diálogo coletivo não-violento e a importância de uma educação infantojuvenil que priorize a inteligência emocional e independência intelectual.

Oficina Permanente de Poesia – Realizada todas as quintas-feiras, das 18h às 19h45. Coordenado pela escritora Lilia Souza, o evento acontece no Coworking, com capacidade para 40 pessoas. A atividade é aberta para todas as idades, sem necessidade de inscrição. Conta com estudos sobre grandes autores, modalidades poéticas e sessões de declamação com a condução de membros da Academia Paranaense da Poesia e convidados da cena literária estadual. Além disso, há aulas práticas para produção de poemas e reuniões sobre trovas. O próximo encontro ocorre no dia 14.

Roda de Leitura 60+ – Encontros quinzenais voltados para o público acima de 60 anos, focados na leitura e discussão de obras da literatura mundial e de ciências que promovam a saúde socioemocional. É na segunda (11), às 15h, na Sala de Reuniões do segundo andar. As inscrições estão encerradas.

Lançamento do livro “A desFrutada” – É nessa terça-feira (12), às 17h, no hall térreo da Biblioteca, com sessão de autógrafos e bate-papo com a organizadora do livro, Ju Lopse.

Programação especial Novembro Negro – Para marcar o Mês da Consciência Negra, na qual é celebrado no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, em 20 de novembro, a BPP vai promover uma série de eventos especiais. A programação será divulgada em breve nos canais oficiais de comunicação da Biblioteca e da Secretaria da Cultura. Enquanto isso, visitantes já podem conferir a Estante Afro Maria Águeda, que reúne mais de 500 títulos de temática e autoria negra e foi temporariamente realocada para o hall térreo.

Seção Infantil

Leitura Amiga – Leitura de livros por crianças visitantes para os animais adestrados da ONG Cão Amigo, com coordenação da escritora Célia Cris. No sábado (9), às 10h. Em caso de chuva, o evento será cancelado.

Sábado Lúdico – Projeto voltado para crianças de 6 até 12 anos, com atividades de RPG de mesa e board games. O objetivo é dar espaço para a criatividade na imaginação de cenários, personagens e histórias, e incentivar a socialização com os colegas. É no dia 9, das 10h às 12h, no Multimeios/Gibiteca.

Oficina de desenho ("A Lobo") – É parte do projeto cultural “A Lobo”. A oficina segue o mesmo modelo de trabalho dos encontros que originaram a exposição no hall térreo. Por meio de sombras criadas por objetos do cotidiano e partes do corpo, as crianças serão incentivadas a usar a sua criatividade para esboçar desenhos e inventar histórias em um papel kraft. É no próximo sábado, dia 9, às 10h.

Seção Braille

Projeto Cine Inclusivo – Sessões de filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual.

"Estão Todos Bem" | Classificação: +12 | Duração: 1h 39 minutos

"Gente Grande" | Classificação: +12 | Duração: 1h 42 minutos

"A Escalada" | Classificação: +14 | Duração: 1h 41 minutos

O agendamento do Cine Inclusivo é feito pelo telefone (41) 3221-4985.

Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC Paraná)

Quarta Pública – No dia 13 de novembro, a “Quarta Pública” do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) oferece uma oficina especial para celebrar o Mês da Consciência Negra. Com o tema "Quais são os artistas negros que te inspiram?", a atividade busca homenagear a contribuição de artistas negros, resultando em uma obra coletiva criada pelos participantes. A oficina acontece na Sala 9, no MAC no MON, a partir das 14h30. A entrada é gratuita e não é necessário fazer inscrição prévia.

Prorrogação – Exposição “Coletiva” – A mostra “Coletiva” na Sala Aberta do MAC Paraná segue em cartaz até 31 de janeiro de 2025. Desde abril, a sala 9 do Museu Oscar Niemeyer foi transformada em um espaço de criação, onde artistas convidados compartilham seu processo com o público. A exposição apresenta trabalhos de Akhan, Coletivo Brutas, Izadora Figueiredo, Luiz Moreira, Nicholas Steinmetz e Rimon Guimarães. Curadoria de Carolina Loch e Joanes Barauna.

Museu Casa Alfredo Andersen

Andersen vai à praça – Na próxima terça-feira, dia 12, o Setor Educativo do MCAA receberá o público externo em uma tarde de visita guiada e jogos na praça Alfredo Andersen (295, Bigorrilho, Curitiba). Localizada na frente do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, o espaço contém algumas obras do pai da pintura paranaense e terá um standing com diversos jogos relacionados às artes visuais para aproveitar com toda a família. O evento gratuito, inicia às 14h e é aberto a todas as idades.

Exposição "Essência em Preto e Branco" – Segue em cartaz a exposição “Essência em Preto e Branco”. Nesta jornada sensorial, a artista plástica Leila Versetti guia o público em um encontro íntimo com sua identidade artística, proporcionando reflexões sobre a força e resiliência da verticalidade e encorajando os olhares a explorar as nuances de cada detalhe. A exposição permanece na Sala Ana de Oliveira até dia 24 de novembro. Entrada Gratuita.

Exposição "Segredos da Cor" – A exibição da mostra “Segredo da Cor”, de Cecifrance Aquino, foi prorrogada até 15 de novembro na Sala Rotativa. Suas pinturas carregadas de significados dialogam com o passado e presente, expondo questões racistas e xenofóbicas ainda presentes no cotidiano em pinturas cheias de brasilidade e cor. Entrada gratuita.

Campanha Artística – O Museu Casa Alfredo Andersen é ponto de coleta da campanha de arrecadação de material têxtil para a residência artística de Ana Artigas. São aceitos tecidos, fios, retalhos, botões, carretilhas, aviamentos, barbantes e lãs. A campanha fica até 30 de novembro, de terça a domingos (10h às 17h). As doações devem ser feitas direto no MCAA.

Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Exposição "Desver" – "Desver" é uma instalação multissensorial de Ivana Cassuli e Marcelo Borges Eggers, do grupo Blanche Bois, que explora os ciclos de vida e a ressignificação das percepções visuais e sonoras. A mostra utiliza "glitch art", "vídeo painting" e intervenções tecnológicas para criar novas formas de ver e ouvir o mundo. Entrada gratuita.

"Cartas para o futuro" – A exposição de Bruna Alcantara termina neste domingo (10). A partir do acervo do MIS, com fotos do antigo estúdio de fotografia Foto Brasil e as coleções de Guilherme Glück, Dario Velloso e Stelinha Egg que foram doadas ao museu, Bruna propôs um diálogo entre o passado e o presente com frases expressivas e sarcásticas que denunciam violência, coerção e assédio às mulheres. A entrada é gratuita.

Música – Na quarta (13), às 18h, a noite musical do projeto semanal Tons Vizinhos, parceria entre MIS-PR e Unespar, terá sessão aberta de Jam. Entrada livre e gratuita.

Museu Paranaense (MUPA)

Exposição “Objeto Sujeito” – Está em cartaz a exposição "Objeto Sujeito", mostra coletiva de longa duração que apresenta obras de 12 artistas brasileiros contemporâneos, que dialogam com o acervo histórico do MUPA. A exposição é fruto de um trabalho conjunto entre os curadores Felipe Vilas Bôas e Richard Romanini, da equipe do MUPA, e a curadora convidada Pollyana Quintella. Entrada gratuita.

Exposição “Lange de Morretes: entre-paisagens” – Com curadoria do pesquisador Marco Baena, a mostra explora a produção do artista Lange de Morretes, destacando pinturas restauradas, além de materiais como fotografias, documentos e conchas que refletem seu interesse científico pela malacologia, o estudo dos moluscos.

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Arte para maiores | Encontro na exposição África – Os encontros do mês de novembro do Arte para Maiores serão realizados na exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente", dedicada ao acervo de arte africana do MON. No próximo encontro, 12 de novembro, a equipe do museu fará uma visita mediada à exposição e, em seguida, conduzirá uma oficina para encerrar o encontro.

A atividade acontecerá das 14h às 17h, no Espaço de Oficinas, localizado no subsolo do MON, e é voltada para pessoas com 60 anos ou mais. Para participar, não é necessário ter conhecimento prévio em arte. A entrada no museu é gratuita para maiores de 60 anos, mas é necessário fazer inscrição AQUI.

Mediação | Alex Flemming 70 Anos – No dia 13 de novembro, quarta-feira de entrada gratuita, o Museu Oscar Niemeyer (MON) oferece uma visita mediada à exposição na Sala 3, às 15h, com intérprete de Libras. A atividade é gratuita e aberta a todos os públicos, sujeita à lotação. Para participar, basta comparecer ao local no horário programado. A visita, que inclui 80 obras produzidas entre 1982 e 2023, convida o espectador a refletir sobre as fronteiras da representação e da identidade. Os participantes que desejarem declaração de horas devem assinar a lista de presença e solicitar o documento posteriormente pelo e-mail educativo@mon.org.br.

Centro Cultural Teatro Guaíra

Guairão

"Orfeu e Eurídice" – Balé Teatro Guaíra – Na obra, Orfeu invade o mundo inferior, pertencente ao reino dos mortos, para resgatar sua amada Eurídice, desafiando os deuses e sua própria dor, enfrentando uma jornada na qual o público vai refletir sobre questões do amor e da perda, do real e do mítico. Trazendo o popular e o sagrado, o real e o simbólico, o espetáculo une a cultura urbana das grandes cidades e o clássico universal da mitologia grega. Apresentações no sábado (09), às 20h30, no domingo, às 18h, e na segunda, às 20h30. Ingressos à venda no site Deu Balada e na bilheteria do Teatro Guaíra.

Rick e Renner – A dupla sertaneja chega ao auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) nesta sexta (8) cantando os maiores sucessos da carreira. Os ingressos estão disponíveis via Disk Ingressos.

Guairinha

Orquestra à base de sopro e grupo Fato 40 anos – Dois dos mais representativos grupos da cena musical curitibana se encontram em um evento que promete ficar marcado na história da música paranaense. As apresentações acontecem no sábado (9), às 20h, e no domingo (10), às 19h. Ingressos no site Disk Ingressos.

José Maria Santos

Projeto "Espanto" – A nova obra, dirigida por Sueli Araujo, propõe uma reflexão sobre o espaço político da mulher a partir da experiência na resistência à ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985. As apresentações acontecem na sexta (8) e sábado (9), às 20h, e domingo (10), às 19h. Ingressos a partir de R$ 10,00, disponíveis na bilheteria do teatro.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Centro Cultural Teatro Guaíra abre inscrições para o Festival de Teatro de Bonecos

O Centro Cultural Teatro Guaíra informa que estão abertas as inscrições para a 24ª edição do Festival Espetacular de Teatro de Bonecos. Companhias e grupos de teatro têm até o dia 11 de novembro para enviar as propostas artísticas. Os espetáculos selecionados irão integrar a programação de 2 a 9 de fevereiro de 2025. Serão investidos mais de R$ 200 mil entre cachês e demais custos.

Mais de 6 mil pessoas acompanharam a edição do ano passado. Organizado desde 1991, o Festival Espetacular de Teatro de Bonecos é um evento emblemático no calendário cultural do Paraná.

No ano passado, quando retomamos após a pandemia, o foco foi em convidar as companhias do Paraná. Neste ano, abrimos o leque para todo o Brasil e teremos dois espetáculos internacionais como convidados. Assim, vamos retomar aos poucos o nosso festival internacional”, explica Áldice Lopes, diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra.

Serão selecionados até 25 companhias e grupos de teatro de bonecos, segundo os critérios de seleção e classificação estabelecidos no edital de chamamento, que está publicado no site teatroguaira.pr.gov.br.

Como uma das metas do Festival é descentralizar, as apresentações acontecem no complexo do Teatro Guaíra – auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) e no Teatro José Maria Santos – e também em espaços culturais e espaços alternativos de Curitiba e região metropolitana.

Curitibano lança livro com 500 frases de músicas do mundo, que destilam sabedoria e humor

Colecionador de música desde criança e também apreciador do mundo das letras (seja em romances, contos, poesias, HQs ou livros de não ficção), o curitibano Eduardo Mercer sempre prestou atenção nas letras de música, seja quanto à estética e ao conteúdo. O autor curitibano, que em 2017 publicou “Uma fina camada de gelo: o rock autoral e a alma arredia de Curitiba”, sobre a cena musical de sua cidade, agora contempla os leitores com o livro “500 Frases da Música do Mundo – O humor e a sabedoria dos melhores letristas de todos os cantos”.

O lançamento está marcado para acontecer em duas datas em locais diferentes em Curitiba. A primeira será nesta quinta-feira (7), das 17h30 às 22h30, no Louis Philippe (café, bar e bistrot da Aliança Francesa), na Rua Prudente de Morais, 1101. A segunda data será dia 9 (sábado), das 10h00 às 13h00, na Livraria do Chain, na Rua General Carneiro, 441. Ambos os espaços estão localizados no Centro de Curitiba. Os eventos têm entrada gratuita e contarão com a presença do autor Eduardo Mercer, que vai autografar exemplares para o público presente, que poderá adquirir a obra no local, ao valor de R$ 45,00.

Em suas 128 páginas, este trabalho reúne frases, estrofes e trechos de músicas de estilos dos mais diversos (rock, blues, pop, samba, reggae, MPB, rap, músicas tradicionais de vários países, entre outros). Mostra músicos e compositores se expressando de diversas formas sobre sentimentos universais (como amor, alegria, tristeza) e faz um interessante apanhado de pensamentos que podem gerar reflexões para o leitor.

A origem desta obra é fruto de um hábito do autor, de anotar e citar máximas e expressões retiradas não só de letras de músicas, mas também de livros, filmes, provérbios, ditados, entre outras manifestações culturais. “Há mais de vinte anos, comecei a listar essas frases, sem compromisso. Até que uns anos atrás surgiu a ideia de compilar as que foram retiradas exclusivamente de letras musicais e lançar esta seleta”, relata Mercer. “Quando surgiu a ideia, eu já tinha uma boa quantidade de frases preferidas. Daí entrou o trabalho de pesquisa, para contemplar estilos musicais que não costumo ouvir e encontrar músicas tradicionais de países distantes, como Argélia, China, Macedônia e Sri Lanka, por exemplo”, completa.

Em muitos casos, as canções tradicionais destes e de outros países citados pelo autor lidam com questões filosóficas e formas de lidar com a vida e suas questões de uma maneira diferente da visão ocidental. Dificilmente um leitor passará os olhos por estas frases sem parar para pensar a respeito do que acabara de ler. Segundo Mercer, a pesquisa realizada recentemente para complementar a seleção feita ao longo de décadas trouxe um colorido interessante à coletânea. “Muitas vezes são formas diferentes de se expressar sobre sentimentos universais: a importância do amor e do dinheiro, frustrações amorosas, fontes de alegria, superação de momentos ruins”.

Letristas de diversos estilos, épocas e países - A variedade de nomes presentes é extensa, com estrofes de músicas de artistas como Beatles, Jerry Lee Lewis, Madonna, Cartola, Judas Priest, Whitney Houston, Chico Buarque, Odair José, B.B. King, Rolling Stones, Nelson Ned, Rush, Jewell, Paralamas do Sucesso, Caetano Veloso, Dorival Caymmi, Muddy Waters, Teodoro & Sampaio, MV Bill, Noel Rosa, Reverend Horton Heat, Tom Zé, Itamar Assumpção, The Cramps, Zé Ramalho, entre tantos outros. Entre os artistas nacionais, Curitiba está contemplada com frases de músicas de Paulo Leminski, Beijo AA Força, Maxixe Machine e Ídolos de Matinée.

Alguns cantores e compositores aparecem com bastante frequência por serem, segundo o autor, letristas que enxergaram melhor a época em que viveram ou souberam sintetizar sentimentos universais. “Essa, por sinal, é a maior qualidade de um escritor ou poeta: colocar em palavras o que você ou eu pensamos mas não conseguimos expressar”, afirma. Nessa categoria estão nomes como Bob Marley, Bob Dylan, Renato Russo, Raul Seixas, John Lennon e Arnaldo Antunes. “Pode-se não adorar as músicas deles, mas esses caras eram ou são letristas e pensadores extremamente afiados”.

“500 Frases da Música do Mundo” traz não só uma gama variada de estilos musicais e países de origem, mas também de épocas. Isso se mostra interessante para avaliar mudanças de pensamentos com o passar dos tempos. Porém, algumas estrofes de canções mais antigas podem carregar pontos de vista e até maus hábitos do período em que foram escritas. Por exemplo, o livro contém uma frase indiscutivelmente repreensível de uma música da Jovem Guarda. “Está lá porque é útil rever o passado, saber como as coisas eram tratadas e analisar se a humanidade evoluiu em seus costumes, no respeito ao próximo”, justifica o autor.

O livro conta com prefácio do escritor curitibano Roberto Prado, que conecta a ideia da seleção de estrofes com a proliferação dos aforismos, que estão onipresentes de bilhões de maneiras e se multiplicam pelo mundo na forma de posts e mensagens em redes sociais, ajudando as pessoas a se expressarem de forma sintética para um ou muitos interlocutores.

Mais informações: Instagram@edu_mercer

Alunos de pintura da Academia Alfredo Andersen apresentam suas obras em mostra coletiva

Estudantes de pintura da Academia Alfredo Andersen apresentam suas obras ao público na mostra coletiva “Paisagens Distópicas”, no espaço cultural Carbono Cult, em Curitiba. Sob a orientação do professor Lavalle, os 32 alunos e alunas desenvolveram obras que relacionam a produção surrealista e a colagem dadaísta. Com a proposta de retratar paisagens, os estudantes refletem em seus quadros como as mudanças climáticas afetam o ambiente em que vivemos. A exposição permanece em cartaz até dia 25 de novembro.

Ao todo, 32 obras são reunidas com narrativas visuais que desafiam os limites do real. Utilizando tinta acrílica, óleo e técnica mista sobre tela, cada artista convida o espectador a uma jornada por paisagens que, embora reconhecíveis, foram brutalmente transformadas pela depredação e a intervenção humana.

“Paisagens Distópicas” homenageia o legado do Movimento Surrealista, que em 2024 completa seu centenário, e também provoca uma profunda reflexão sobre os desafios ambientais que a sociedade enfrenta. As obras expostas instigam o olhar para fora e para dentro, questionando a responsabilidade e a conexão com o mundo ao redor.

ACADEMIA ALFREDO ANDERSEN - Seguindo o legado de Alfredo Andersen sobre o ensino da arte, a Academia Alfredo Andersen oferece semestralmente oficinas de arte. Os estudantes são incentivados a desenvolver suas capacidades artísticas por meio de pintura, desenho e cerâmica. Eles contam com o apoio de professores capacitados, que ensinam tanto o aprimoramento das técnicas quanto o afloramento da criatividade.

O Carbono Cult está situado na Rua Alferes Ângelo Sampaio, 2580, Bigorrilho.

Ciasenhas de Teatro apresenta “Espanto” no Teatro José Maria Santos

A CiaSenhas de Teatro estreou a peça “Espanto”, projeto de montagem que comemora os 25 anos do grupo. A nova obra, dirigida por Sueli Araujo, propõe uma reflexão sobre o espaço político da mulher a partir da experiência na resistência à ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985. A temporada permanece até o dia 17 no Teatro José Maria Santos. 

Com dramaturgia de Sueli Araujo e a colaboração de Luiz Bertazzo, a peça tem como fonte de pesquisa e disparador para a criação dos textos relatos de mulheres registrados nos documentos da Comissão da Verdade. Na montagem, as atrizes Ciliane Vendrusculo e Greice Barros evocam personagens reais e ficcionais sem abandonar suas identidades pessoais e suas presenças enquanto mulheres de seu tempo.

Ao longo da peça, o público é convidado a mergulhar no “Espanto” também enquanto um afeto, que move a companhia a vasculhar o passado recente para encontrar a mulher-política como protagonista da busca de outros sentidos e formas de viver no presente. A Ciasenhas se ancora no processo colaborativo como ética criativa e na experimentação e invenção como exercícios de liberdade poética. 

Na montagem, a companhia investiga o trauma social e político que resulta da ditadura militar brasileira, além do que conta a história oficial. Para isso, se aprofunda no emaranhado subjetivo que encobre a natureza patriarcal presente nas práticas de torturas destinadas aos corpos das mulheres.

Como parte do processo de criação, a companhia promoveu, no dia 25 de Setembro, a Palestra “Fundamentos filosóficos da política feminista” com a filósofa e escritora Márcia Tiburi, realizado em formato virtual.

CIASENHAS DE TEATRO - A CiaSenhas de Teatro nasce do desejo de produzir arte em grupo e de pesquisar a linguagem cênica de forma colaborativa.  Desde 1999 temos feito espetáculos e ações artísticas que tentam estabelecer diálogo com a sensibilidade do nosso tempo a partir de demandas poéticas e discursivas que emergem no interior do coletivo. Fazer teatro de grupo é uma escolha política adotada pela CiaSenhas. Trata-se de um gesto que entende a criação como uma ação consequente, onde cada artista envolvido possa entregar ao público uma obra cuja forma e conteúdo carregam o DNA das identidades individuais que formam o pensamento coletivo. O trabalho colaborativo se instaura como um intenso processo de compartilhamento de saberes, de experiências, de visão de mundo e de subjetividades.  Fazer teatro de grupo significa criar territórios de vida “comum” e de resistência através da arte.

Este projeto foi viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, na modalidade Mecenato Subsidiado.

O Teatro José Maria Santos está situado na Rua Treze de Maio, 655, São Francisco e as apresentações de “Espanto” acontecem de quarta a sábado, às 20h e domingo, às 19h. Sábado e domingo tem sesão extra às 16h. Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia). Quarta e quinta-feiras têm entrada gratuita e tradução em Libras.

"Orfeu e Eurídice": montagem inovadora do Balé Teatro Guaíra estreia sábado

"Orfeu e Eurídice", uma das mais conhecidas tragédias gregas, terá montagem inovadora do Balé Teatro Guaíra (BTG). A abordagem integrará elementos contemporâneos à mitologia clássica, um novo olhar sobre a obra, incorporando a estética das danças urbanas e com a trilha sonora ao vivo. O espetáculo estreia no palco do Guairão dia 9 de novembro, às 20h30. 

Criada a quatro mãos pelo diretor do BTG, Luiz Fernando Bongiovanni, e o coreógrafo convidado, Eládio Prados, a coreografia cria um diálogo entre tradição e tempos atuais, conectando a lenda grega aos dias de hoje. Juntos, eles vêm desenvolvendo, há vários meses, um trabalho de pré-produção para preparar o elenco em uma possível fusão entre danças urbanas e dança contemporânea.

Cada coreógrafo conduz o processo de forma única, provocando os artistas a explorar novas possibilidades para que as cenas ganhem forma. Uma combinação de estilos completamente inédita e que promete surpreender o público.

'Orfeu e Eurídice' entra na linha de trabalhos que fez muito sucesso no Teatro Guaíra, que eu poderia chamar de tradição revisitada. É uma tragédia, uma grande história de amor que termina mal e traz no seu enredo uma série de reflexões para o sujeito e o coletivo contemporâneo", diz Bongiovanni.

"É interessante frisar que, apesar de ser uma obra clássica, não teremos uma montagem tradicional, mas uma versão ligada aos tempos atuais, a uma  ideia de modernidade com algo da estética da cultura urbana no que se refere à movimentação”, explicou. Ele conta que a proposta é apresentar o mito sob uma nova perspectiva, sempre com o encantamento que acompanha as obras da casa.

CAMINHO DIFERENTE – Eládio Prados, coreógrafo convidado com larga experiência em danças urbanas, explica ser esta a primeira vez que trabalha com uma companhia mais voltada para as danças contemporâneas e balé clássico.

"Dentro desse trabalho a gente descobriu um caminho muito diferente e que criamos uma movimentação bem híbrida, uma estética muito interessante, em que podemos utilizar a intensidade dessas movimentações das danças urbanas com a fluência natural do corpo dos bailarinos, criando uma obra diferente de tudo o que as pessoas já viram”, disse.

A trilha sonora também terá novidades. O compositor Ed Cortes traz uma abordagem mais eclética, com uma base eletrônica que irá dialogar com ele e seis músicos da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) executando músicas ao vivo. Entre os instrumentos envolvidos destacam-se harpa, viola, cello, guitarra elétrica, bateria, percussão, além de sax alto e baixo, interagindo com batidas eletrônicas, criando uma atmosfera sonora singular.

A direção de arte do projeto é assinada por Renato Theobaldo, Cássio Brasil e Lucas Amado, responsáveis respectivamente por cenografia, figurinos e iluminação. Cada um traz sua expertise para criar um universo cênico particular, onde a forma, cor, movimento e luz se combinam para provocar sensações e emoções distintas no público.

Outro destaque da produção é a consultoria artística do CircoCan, representado por Pedro Mello, responsável por elevar o espetáculo uma nova dimensão: a dança que transcenda o chão. Uma novidade na performance dos bailarinos que surpreenderá.

Após a estreia em 9 de novembro (sábado), as apresentações seguem nos dias 10, às 18h00, e no dia 11, às 20h30. Os ingressos, nos valores de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), já estão à venda no site Deu Balada e na bilheteria do Teatro Guaíra.

SOBRE O MITO – Na história, Orfeu, filho de Apolo e da musa Calíope, é conhecido por seu talento musical, especialmente com a lira, instrumento que lhe permitia encantar tanto seres humanos quanto a natureza ao seu redor. Orfeu se apaixona perdidamente por Eurídice, uma ninfa, e os dois decidem se casar. No entanto, o destino afasta o casal de forma trágica: um pouco antes do casamento, Eurídice é picada por uma cobra e morre.

Devastado pela perda, Orfeu decide descer ao mundo dos mortos, do domínio do deus Hades, para trazer sua amada de volta. No reino do submundo, Orfeu usa a música para comover os deuses Hades e Perséfone, que lhe concedem uma oportunidade única: levar Eurídice de volta ao mundo dos vivos.

Os deuses dão a Orfeu apenas uma condição: ele deve seguir à frente e em nenhuma hipótese olhar para trás, para Eurídice, até saírem do reino inferior. Mas, tomado pela dúvida, quando está quase chegando na saída do reino de Hades, Orfeu olha para trás, e perde Eurídice para sempre, condenando a amada a permanecer no mundo dos mortos.

Caixa Cultural Curitiba recebe “Cartas de Amor”, novo show de Tiê

De 7 a 10 de novembro, a Caixa Cultural Curitiba recebe a cantora e compositora paulista Tiê para a apresentação do seu novo show “Cartas de Amor”, um espetáculo intimista que explora a delicadeza e a emoção das declarações de amor. Em quatro apresentações - de quinta-feira a sábado, 20h; domingo, às 19h - o público será convidado a participar ativamente, lendo ou enviando suas próprias cartas e mensagens de amor.

Com 15 anos de carreira, Tiê revisita sucessos de sua discografia, como “A Noite” e “Amuleto”, além de interpretar canções de grandes compositores, como “Prova de Carinho”, de Adoniran Barbosa, e “A Noite do Meu Bem”, de Dolores Duran. A artista se apresenta acompanhada de seu violão, mesclando suas músicas com histórias emocionantes, conectando ainda mais sua voz cativante ao coração do público.

O show “Cartas de Amor” é uma celebração da intimidade nas relações e tem um toque especial: a apresentação de sábado contará com intérprete de LIBRAS, garantindo maior acessibilidade. O teatro também oferece estrutura plena para pessoas com deficiência (PCD).

Com produção da Banalíssima Arte e realização da Rosa Flamingo, esta temporada promete proporcionar ao público momentos de emoção e conexão profunda.

SOBRE TIÊ - Com 15 anos de carreira, quatro álbuns de estúdio e um ao vivo, Tiê consolidou sua trajetória no cenário da música brasileira. Suas músicas são singelas, muitas vezes sussurradas. Em sua discografia, possui canções que se apresentam como cartas de amor musicadas, tais como “Assinado Eu” e “Se Namora”, que deram origem à ideia do show “Cartas de Amor”.

A neta da atriz Vida Alves também é conhecida por suas canções delicadas e por sua presença marcante em festivais internacionais, como Lollapalooza e Rock in Rio. Vida já dividiu o palco com grandes nomes da música, como David Byrne e Jorge Drexler, e abriu shows de bandas internacionais, como Coldplay.

Tiê também conta com sucessos em trilhas de novelas e milhões de visualizações de seus videoclipes.

Livre para todos os públicos, o show de Tiê tem ingressos que custam R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada para cliente Caixa e todos os casos previstos em lei) e estão à venda na bilheteria física e no site www.sympla.com.br. Mais informações: 4501-8722 ou https://www.caixacultural.gov.br/Paginas/Curitiba.aspx

Orquestra à Base de Sopro convida Grupo Fato para show histórico no Guairinha

Nada melhor do que comemorar no palco os 30 anos do Grupo Fato. O convite para celebrar essa trajetória partiu da Orquestra à Base de Sopro (OABS) que irá receber o grupo no Guairinha, nos dias 9 e 10 de novembro, sábado (20h) e domingo (19h). Os ingressos - R$ 35,00 e R$ 17,50 (meia) - já estão à venda pelo Disk Ingressos.

Com arranjos de músicos renomados como Sérgio Albach, Gilson Fukushima, Sérgio Freire, André Prodóssimo, Rodrigo Henrique, Lucas Franco e Ale Age, as músicas que marcaram a carreira do Fato ganharam nova roupagem para este show comemorativo e inédito. Parcerias históricas, como as com Alexandre Nero, Marcelo Sandmann, Benito Rodriguez e Antonio Saraiva fazem parte do repertório que reúne no total 12 composições de diferentes fases do grupo.

A direção musical e artística é do maestro e diretor da OABS, Sérgio Albach e do próprio Fato, enquanto a direção cênica é de Nadja Naira (Companhia Brasileira de Teatro).

Dividir o palco com a OABS é um grande presente. Tanto o Fato quanto a Orquestra surgiram no início dos anos 90, um momento de efervescência cultural em Curitiba. Nesta época nascia o Conservatório de MBP, a partir da Oficina de Música, portanto nossa relação com eles é antiga, sempre admiramos muito o trabalho desses músicos”, declara Ulisses Galetto, integrante e um dos fundadores do Fato.

Para comemorar tanto a trajetória do Fato quanto da OABS, grupos marcantes de Curitiba que conquistaram repercussão nacional com seus trabalhos, a ‘dramaturgia’ das canções teve como critério de escolha temas que abordam a existência. “As músicas do repertório trazem temas filosóficos, existencialistas. Vamos trabalhar com projeções gráficas de palavras e textos a partir das letras, destacando a poesia das canções. Outro ponto será a recomposição de elementos de cenografia, a ideia é resgatar a visualidade e as memórias do grupo”, conta Nadja Naira.

A criação de imagens e projeção quem assina é Manolo Fraga VJ, da Iluminous.

Formada há 26 anos, a OABS ocupa um espaço de destaque no cenário da música instrumental brasileira. Composta por 17 músicos, seu foco é a MPB. Carrega em seu currículo programas realizados com convidados ilustres, como Maria Rita, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, Emílio Santiago, Nelson Ayres, Letieres Leite, Joyce Moreno, Vocal Brasileirão, Toninho Ferragutti, Vittor Santos, Itiberê Zwarg, Nailor Proveta, Roberto Sion, Mauro Senise e Laércio de Freitas.

Estou muito feliz com este encontro da OABS com o Fato, vi o grupo nascer e acompanho essa história. Alguns dos nossos arranjadores como o Gilson Fukushima e o Sérgio Freire fizeram parte do grupo e hoje são da Orquestra. Parte dos arranjos para este show é deles. Vai ser incrível”, conta Albach.

FATO - O FATO é um quinteto curitibano que desde 1994 desenvolve pesquisas musicais que consolidaram uma sonoridade e estilo originais, reconhecidos por críticos no Brasil e no exterior.

A partir de Curitiba, o grupo trabalha criativamente com a produção de diversos autores da cena independente. Em 30 anos já são mais de 70 artistas interpretados pelo grupo, em sua maioria, paranaenses. São 9 álbuns e 13 shows produzidos até agora.

A musicalidade do Fato explora combinações sonoras entre elementos de culturas tradicionais com instrumentos musicais e intervenções eletrônicas, programações, efeitos, etc.

A ressignificação criativa dos tamancos de fandango caiçara, presentes na música do grupo desde 1996, é uma marca do grupo.

A tamancalha, instrumento inventado por Zé Loureiro Neto, um ex-integrante, é uma expressão robusta dessa relação que ampliou horizontes da música popular feita em Curitiba.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba. Mais informações: www.fato.org.