
Johnny Alf, nasceu Alfredo José da Silva, na Vila Isabel de Noel Rosa (1910-1937), no Rio de Janeiro, no dia 19 de maio de 1929. Teve sua iniciação musical a partir da infãncia, aprendendo piano clássico, mas o que mais teve impacto sobre sua criação artística foram os filmes musicais americanos que tinham trilhas sonoras assinadas por gente do porte de George Gershwin e Cole Porter.
Além do cinema musical, havia o jazz - e especialmente o trio do também pianista e cantor Nat King Cole o inspirou. Na música brasileira, os cantores Silvio Caldas, Orlando Silva e Dircinha Batista estavam entre seus prediletos. Ele também tocava Dorival Caymmi e sucessos do repertório de cantores requintados da época, como Lúcio Alves e Dick Farney. Dessa mistura de influências, surgiu o embrião da bossa nova que ele desbravou.
Morando em São Paulo desde 1954, Alf só lançou o primeiro LP, Rapaz de Bem, em 1961. Daí veio a consagração de outros de seus clássicos, Ilusão à Toa e O Que É Amar, que se tornariam obrigatórios em todos os seus shows. Além destas, outra que se destacou ao longo da carreira foi o bem-humorado choro Seu Chopin, Desculpe (do álbum Diagonal, de 1964), mas nenhuma repetiu o êxito de Eu e a Brisa, de 1967.
Nenhum comentário:
Postar um comentário