
“Sob um sentido muito amplo, continua de pé a ideia de que precisamos educar contra a barbárie, para que não estimulemos a humanidade a repetir violências”, defende Machado. De acordo com Emiliano José, a busca incessante pelo lucro, pelo espetáculo e pelo sadismo traz de volta a barbárie do passado, sem muitas diferenças.
Ele afirma que as lutas marciais não olímpicas provocam uma remissão quase automática ao Coliseu Romano, a mais famosa das arenas onde lutavam os gladiadores. “Um tinha que vencer, o outro seria morto ou chegaria a ferimentos que o impossibilitavam de lutar. Neste caso, à vista da reação dos espectadores, e por decisão do presidente dos jogos, o ferido podia ser morto, ou continuar vivo. No mais das vezes, era morto, para delírio dos que assistiam”, descreve o deputado.
Segundo Machado, a educação não é atribuição exclusiva da escola e sim de um conjunto de instituições. “A televisão, por seu enorme poder, é parte do esforço educacional, até por atribuição constitucional”, afirma Emiliano José. Segundo ele, inúmeros especialistas e entidades, dentre as quais a Associação Médica Britânica e a Associação Médica do Canadá, condenam esse tipo de luta. A entidade canadense, acrescenta o deputado, vem tentando banir o MMA do país.
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