O artista plástico curitibano Valdecimples abre
nesta terça-feira (9), às 19h, a exposição “Homolugar”. A mostra ficará aberta
durante três semanas no Bar do Fogo, localizado na Rua São Francisco, 148. A
entrada é franca.
A exposição contará com desenhos, pinturas,
objetos e uma proposta de instalação. Entre as obras, alguns desenhos serão
mostrados ao público pela primeira, num estilo batizado pelo artista como
Polska, já que utiliza uma caneta especial chamada Poska para realizar traços
com referência à cultura polonesa.
"Tenho buscado, fazer relações nas várias
linguagens dentro das artes visuais. Como eu tenho diferentes linhas de
pesquisa, estou buscando relacionar vários eixos e me questionando em que
momento eles se aproximam, seja pela temática, pelo conceito, ou mesmo pelo uso
de signos que às vezes se repetem", explica o artista.
O processo criativo de Valdecimples começou nas
paredes de Curitiba em 1994. Formado em Escultura pela Embap – Escola de Música
e Belas Artes do Paraná, atua com graffiti e design e possui uma marca de
vestimentas, a Dest. Já foi diretor de arte de revistas como Vista e Destroy.
Nas artes visuais, coordenou o espaço Acasa e já fez algumas exposições como “Transfer”
(Ibirapuera/SP, 2010), “Valdecimples” (BRDE, 2011) e “Mocape” (Adalice
Araújo/UTP, 2014). Participou também da Bolsa Produção Para as Artes Visuais
07, em Curitiba.
O nome da exposição, “Homolugar”, brinca com
duas palavras presentes na pesquisa do artista. "Não está no dicionário e
tem um conceito a ser definido, mas tem bastante relação com a palavra que deu
origem: homologar. Estou refletindo sobre isso no momento. Gosto da ideia de
resignificar o lugar ou ativar elementos do lugar. Como vou participar de uma
exposição em um bar, acredito que será um desafio", comenta.
Bar do Fogo - Localizado no Centro Histórico de
Curitiba (rua São Francisco, 148), o espaço aberto há pouco mais de um ano
resgata a história da região. O estabelecimento homenageia o primeiro nome da
rua, batizada de Rua do Fogo, ainda no século 18. Com um olho no passado, mas
com os dois pés no presente, o local é também um centro cultural. Suas paredes
ganharam os traços de alguns dos principais artistas urbanos da cidade,
transformando-se em grandes painéis. Além do mais, a cada 15 dias, uma nova
exposição é aberta. Em meio às artes visuais, a música também encontra as
portas abertas, com apresentações ao vivo de jazz, samba, ritmos tradicionais e
contemporâneos.
A variedade de chopps especiais é uma das
grandes atrações do espaço, bem como o cardápio de sanduíches e nachos.
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