(Reuters)
- Uma versão de plástico da espada da super-heroína Mulher Maravilha e um drone
do Homem-Aranha se mostraram vilões em uma lista anual de brinquedos
possivelmente perigosos feita por um grupo de defesa da segurança infantil.
O
grupo, World Against Toys Causing Harm, divulgou sua lista dos “10 Piores
Brinquedos” nesta terça-feira (14), perto do começo da temporada de compras de
Natal, com o objetivo de alertar pais sobre brinquedos que podem machucar as
crianças.
Além
da espada, que o grupo alertou poder causar “lesões de força contundente”, e o
“potencial de ferimentos de impacto no olho e corpo” do drone, a lista inclui
brinquedos que podem ser apelativos para crianças menores e conter peças
removíveis consideradas um possível risco de asfixia.
Brinquedos
voadores, incluindo o drone, e os que atiram projéteis, incluindo as armas de
brinquedo Nerf, há tempos aparecem na lista. Embora as caixas dos produtos
contenham extensos alertas sobre o perigo de itens voadores, o
diretor-executivo do grupo, James Swartz, disse que crianças podem não usá-los
de maneira segura.
“Olhe
para as embalagens”, disse Swartz. “É realístico usar o produto da maneira que
o fabricante planeja? Se a resposta for não, é melhor ficar longe disto”.
A
lista também inclui diversas ameaças menos óbvias. Entre elas estão: fidget
spinners que podem quebrar, apresentando risco de asfixia; um pônei com corda
de 48 centímetros que o grupo disse que uma criança pode se enforcar; e uma
boneca com elásticos de cabelo vistos como risco de asfixia.
Fabricantes
dos brinquedos pertencentes à lista, incluindo a Mattel, que fabrica a espada;
Skyrocket Toys, fabricante do drone; e a Hasbro, fabricante das armas Nerf, não
responderam imediatamente a pedidos de comentários.
A Associação de Brinquedos vê a lista como “desnecessariamente assustadora”, disse Joan Lawrence, vice-presidente sênior de normas de segurança e questões regulatórias do grupo comercial.
A Associação de Brinquedos vê a lista como “desnecessariamente assustadora”, disse Joan Lawrence, vice-presidente sênior de normas de segurança e questões regulatórias do grupo comercial.
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