A
35ª Oficina de Música de Curitiba será aberta neste sábado (27), às 19h, no
Teatro Guaíra, com um concerto que une a Camerata Antiqua de Curitiba, o Vocal
Brasileirão, a pianista Cristina Ortiz e a cantora Jane Duboc numa homenagem ao
compositor Tom Jobim. A fusão entre a música erudita e a música popular
brasileira é a marca desta edição, que durante 13 dias oferecerá uma intensa
programação musical por toda a cidade.
O
concerto começa com a Camerata apresentando duas obras clássicas – Coronation Anthems,
de Georg Friedrich Haendel, e o Concerto para Piano nº 4 em Sol Maior, de
Ludwig van Beethoven – sob a regência do maestro Abel Rocha. A pianista
Cristina Ortiz, brasileira de destaque no cenário internacional, será solista
na apresentação da obra de Beethoven.
Na
segunda parte, a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba (grupo de
instrumentistas da Camerata) acompanha o Vocal Brasileirão e a cantora Jane
Duboc no repertório de composições de Tom Jobim. Com direção artística de
Vicente Ribeiro, esse programa encerra as comemorações dos 90 anos de
nascimento do compositor (1927-1994).
O
concerto de abertura – cujos ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)
acrescidos de R$ 6,00 de taxa administrativa) – dá uma demonstração do que será
a 35ª edição da Oficina de Música. Pela primeira vez, os cursos e espetáculos
dos núcleos de música erudita e popular serão realizados simultaneamente. O
concerto reflete essa fusão entre as duas áreas.
A
primeira parte da apresentação contará com o brilho da pianista Cristina Ortiz,
que há anos saiu do Brasil para a Europa, onde desenvolveu uma carreira de
sucesso. Solista com as mais famosas orquestras – Berlim, Chicago, Cleveland,
New York, Praga, Viena, Londres – Cristina Ortiz já trabalhou sob a batuta de
grandes maestros. Além da carreira solo, tem se apresentado ao lado de artistas
como Antonio Meneses, Uto Ughi, Emanuel Pahud, Lynn Harrell e o Quinteto de
Sopro de Praga.
Homenagem
a Tom Jobim – A apresentação do Vocal Brasileirão retoma a experiência
realizada em dezembro de 2016, quando os cantores de MPB e a Orquestra de
Câmara estrearam o concerto com as obras de Tom Jobim. O regente Vicente
Ribeiro explica que o repertório é um recorte bem específico da obra do
compositor – a fase pós-bossa nova, que inicia nos anos 70 e tem como marca a
aproximação da música de Jobim com a brasilidade e as influências de
Villa-Lobos.
“Nessa
fase, Tom Jobim deixa a praia do Rio de Janeiro e começa a olhar para o
interior do Brasil”, compara o regente. “Esse repertório representa justamente
a fronteira entre o erudito e o popular, mostrando a riqueza da música
brasileira com o timbre da música de concerto”, explica. Canções como
Quebra-Pedra (1970), Águas de Marcos (1972), Boto (1976), Borzeguim (1987) e
Pato Preto (1994) são exemplos desse período da produção musical de Jobim.
Para
Vicente Ribeiro, a experiência de unir as duas áreas é enriquecedora. “A música
é muito generosa. A divisão por área se dá em função de certas especificidades
que acabam criando rótulos, mas na verdade a música é uma coisa só”, diz. “Para
o Vocal Brasileirão é um prazer ter o acompanhamento luxuoso das cordas da
Orquestra de Câmara”, destacou. Nesta parte do concerto, entra em cena a
cantora Jane Duboc, um dos ícones da MPB, considerada pela Revista Rolling
Stones uma das mais belas vozes do Brasil.
Oficina
2018 – Durante 13 dias, a 35ª Oficina de Música de Curitiba oferecerá 96 cursos
de música erudita e popular brasileira e aproximadamente 160 eventos, entre
concertos em teatros e parques, palestras, worskhops, mostra especial de
filmes, passeios ciclístico e motociclístico, feira gastronômica, oficina
verde, além do “circuito off”, que acontece em 17 bares, com 50 atrações. O
tema da atual edição é “Misture-se”, reforçando a novidade deste ano, que é a
realização simultânea das áreas erudita e popular.
Outras
grandes atrações marcam a 35ª Oficina, como o show de Toquinho, com a
participação de crianças do projeto MusicarR das regionais de Curitiba, o
concerto de Martinho da Vila com a Orquestra à Base de Corda e o concerto da
Orquestra e Coro de alunos da Oficina no programa “Porgy and Bess”, de George
Gershwin.
A
Oficina de Música é promovida pela Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de
Curitiba e Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC, com patrocínio e apoio
de grandes empresas e instituições. “Apoiar a 35ª Oficina de Música é uma
oportunidade única para a Caixa, proporcionando à população de Curitiba
espetáculos e programação primorosa, além da troca de experiências entre os
músicos que vem de todos os lugares do mundo em razão da qualidade e do
diferencial do evento”, afirma a gerente de Marketing, Comunicação e Cultura da
Caixa, Cybelle Radominski Demattê.
Parceria
– A 35ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização da Prefeitura Municipal
de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e
Cultura – ICAC, Ministério da Cultura e Governo Federal, com patrocínio da
Caixa Econômica Federal.
A edição conta com apoio master da PUC-PR, do Centro Cultural Teatro Guaíra e da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. São patrocinadoras por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura as empresas Copel, Sanepar e Elejor. A Oficina também conta com o patrocínio direto da Itaipu Binacional. A programação completa da Oficina de Música está disponível no site www.oficinademusica.org.br.
A edição conta com apoio master da PUC-PR, do Centro Cultural Teatro Guaíra e da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. São patrocinadoras por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura as empresas Copel, Sanepar e Elejor. A Oficina também conta com o patrocínio direto da Itaipu Binacional. A programação completa da Oficina de Música está disponível no site www.oficinademusica.org.br.
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