A
edição de abril de 2018 do jornal Cândido, editado mensalmente pela Biblioteca
Pública do Paraná, traz como destaque uma análise da ficção científica
brasileira e o lugar que ela ocupa na literatura nacional. Mesmo pouco
valorizado pela imprensa, prêmios e feiras literárias, o gênero vive hoje um
cenário bastante fértil no país.
O
escritor Luiz Bras assina o ensaio “Irmandade marginal”, que mostra a linha
evolutiva da ficção científica no Brasil, cita nossos maiores expoentes e tenta
explicar o porquê da pouca adesão do público leitor, apesar da grande
quantidade de escritores talentosos que se dedicam ao gênero por aqui.
Além
de mostrar como esses autores viabilizam suas produções no país, Bras também
apresenta os principais subgêneros e elege seis livros fundamentais para a
iniciação no universo da ficção futurista brasileira.
ENTREVISTA
- Na sexta entrevista da série “Os editores”, o escritor e jornalista Marcio
Renato dos Santos conversou com Maria Amélia Mello, que comentou sua carreira
no mercado editorial brasileiro, onde dedicou-se à preservação da memória e aos
autores nacionais, em especial os do Século XX.
Outro
destaque da edição é o ensaio da jornalista e escritora Marleth Silva sobre a
trajetória da contista americana Lucia Berlin (1936-2004). Mesmo com uma prosa
altamente singular, Lucia só teve visibilidade após sua morte.
Na
seção de inéditos, o Cândido publica três contos de autores da ficção
científica brasileira contemporânea: Santiago Santos, Lúcio Manfredi e Giovanna
Picillo. A edição também traz poemas de Maria Dolores Wanderley, Julia Raiz e
Pedro Gonzaga, além de um fragmento da HQ Síncope, da artista Aline Zouvi.
O
Cândido tem tiragem mensal de 10 mil exemplares e é distribuído gratuitamente
na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O
jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino
médio do Estado. É enviado, pelo correio, para assinantes de diversas partes do
Brasil.
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