Inicialmente lançado em 1996 “Falsa Submissão” traz ao leitor altas doses do mais inusitado erotismo, uma história perturbadora que marca a estreia literária da americana Laura Reese. A ousadia da autora não se limita ao livro. Em entrevista, ela admitiu que algumas situações da história são inspiradas em experiências pessoais e sobre sua concepção de romantismo, disparou: “Filosoficamente, tenho muito em comum com o Marquês de Sade.”
E aproveitando a onda “maso light” da série “tons de cinza”, a Editora Record relança esta obra, que mistura mistério, erotismo, chicotes, roupas justas de vinil negro e correntes em suas 416 páginas.
A trama gira em torno de Nora Tibbs, jornalista de uma cidadezinha da Califórnia, para quem o prazer bizarro do sadomasoquismo não fazia muito sentido. Isto até o brutal assassinato da irmã Franny, uma tímida enfermeira. Obcecada pela ideia de encontrar o criminoso, Nora se deixa conduzir pelo misterioso M. - o mesmo homem com quem a irmã havia se envolvido antes de ser torturada e morrer - por um mundo de jogos eróticos perversos, sem regras ou limites, descobrindo os desejos mais primitivos e sensações antes inimagináveis. Sua estranha e imprevisível trajetória surpreende em cada situação de tensão e erotismo.
Caminhando sobre o fio da navalha, Nora se dispõe a ultrapassar seus próprios limites para investigar o estranho universo que Franny tinha conhecido antes de morrer. Assim, experimenta um estranho tipo de prazer na dor e na submissão e fica dividida entre o amor carinhoso do namorado Ian e o magnetismo excêntrico de M., que a atrai de uma maneira inexplicável. Ela só não desconfia que a morte acompanha seus passos e pode até estar a seu lado, na cama.
Segundo a revista “Playboy” americana, “a forte correnteza erótica do livro carrega o leitor por descrições sensuais dos rituais sadomasoquistas e por relatos obsessivos de morte e amor... um enredo irresistível... qual foi a última vez que você leu um bom livro reunindo sexo selvagem e um bom mistério?”
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