quinta-feira, 10 de abril de 2014

No romance “Assassinato na Torre Eiffel”, livreiro investiga mortes na Paris fin-de-siècle

Investigação, suspense e romance na Paris fin-de-siècle. “Assassinato na Torre Eiffel”, de Claude Izner, é o mais novo título da Editora Vestígio, especializada em títulos policiais. Na obra, um romance policial histórico rico em detalhes da vida parisiense do final do século dezenove, Victor Legris é um livreiro que se vê envolvido na trama de uma série de mortes inexplicáveis e, quando menos espera, está investigando peça por peça no centro de um mistério.
A história se passa no verão de 1889, num momento em que inúmeros visitantes estão a caminho da Exposição Universal, onde a Torre Eiffel acaba de ser inaugurada. Victor está no primeiro andar para se encontrar com seu sócio, Kenji Mori, e Marius Bonnet, seu amigo jornalista, diretor e redator-chefe do Passe-Partout. O objetivo da reunião é convidar Victor para ser cronista literário do jornal.
A conversa segue bem, mas é subitamente interrompida. Uma mulher é encontrada morta, no mesmo andar da reunião, vítima de uma estranha picada de abelha. Três dias depois o corpo do naturalista americano John Cavendish é descoberto em frente ao Palácio das Colônias. O americano, hospedado no Grand Hôtel, foi igualmente picado por uma abelha. Dois mortos em três dias e uma carta anônima sobre abelhas assassinas. Começa então a investigação de Victor.
“Assassinato na Torre Eiffel” (256 páginas, R$ 29,90), que venceu o prestigioso Prêmio Michel Lebrun em 2003, foi classificada pelo jornal Le Monde como “uma viagem encantadora através da vida e da intelectualidade de uma era”. Em sua crítica no Chicago Sun Times, Sue O’Brien considera que o enigmático romance policial conta “com uma investigação metódica e apaixonada, cujos fatos históricos e detalhes sobre a literatura do período foram cuidadosamente apurados”. Isso tudo em um ambiente cheio de luzes e promessas: a Paris das artes, das ciências e do progresso.

Sobre o autor – Claude Izner é o pseudônimo de duas irmãs francesas, Liliane Korb e Laurence Lefèvre. Durante muito tempo, Liliane foi montadora de cinema, antes de se reconverter em bouquiniste nas margens do Sena, como sua irmã Laurence. As duas escrevem juntas e individualmente há muitos anos, tanto para os jovens como para o público adulto. As investigações de Victor Legris são hoje publicadas em mais de dez países.

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