A escritora norte-americana Donna Tartt
venceu o prêmio Pulitzer de ficção com “The Goldfinch”, seu romance mais
recente publicado em outubro de 2013. Os vencedores foram anunciados nesta
segunda-feira (14), pela Universidade de Columbia. O livro será publicado no
Brasil em setembro, pela Companhia das Letras, com tradução de Sara Grünhagen.
De acordo com a organização do prêmio,
o livro é "um romance de formação maravilhosamente escrito, com
personagens requintados" e que "estimula a mente e toca o
coração".
Celebrado pela crítica internacional na
época de seu lançamento, “The Goldfinch” é apenas o terceiro romance de Tartt,
mas mesmo assim era aguardado como uma dos principais publicações de 2013.
O livro narra a vida de Theo Decker
após um acidente que matou sua mãe. Decker cresce órfão, é atraído para o mundo
das artes e acaba trabalhando numa loja de antiguidades.
Seus livros anteriores, “A História
Secreta” e “O Amigo de Infância”, ambos publicados no Brasil pela Companhia das
Letras, foram, igualmente, sucesso de público e crítica.
Os jornais The Washington Post e The
Guardian venceram o principal prêmio do Pulitzer, a categoria "serviço
público" no jornalismo, pela cobertura do caso de espionagem envolvendo a
Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA). As reportagens, publicadas a
partir de junho de 2013 foram feitas depois da divulgação de milhares de
documentos secretos pelo ex-agente da NSA Edward Snowden.
O prêmio de "poesia" foi
concedido a Vijay Seshadri, poeta de origem indiana. Megan Marshall levou a
categoria "biografia" com a história de Margaret Fuller (1810-1850),
intelectual que balançou a elite da Nova Inglaterra no século XIX.
O Pulitzer é um dos mais importantes
prêmios das letras americanas, e o mais relevante do jornalismo mundial. Mais
de 2500 trabalhos são inscritos nas 21 categorias.
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