O
Balé Teatro Guaíra (BTG) apresenta o espetáculo “Origem”, com
coordenação de Patrícia Machado, nesta quinta e
sexta-feira (14 e 15), às 20h, no palco do Guairão. A entrada é gratuita e os
lugares são limitados para 100 pessoas. Este é mais um trabalho do grupo dentro
do projeto Palco Invertido, no qual o espetáculo ocorre nos fundos do Guairão.
Patrícia
Machado, que foi bailarina do BTG durante nove anos, conta que a ideia da
coreografia de “Origem” surgiu da experiência dela com refugiados vindos da
Síria, Haiti e Venezuela. Por conta da dança Patrícia também já viveu como
imigrante. “Comecei minha carreira como bailarina em alguns países da Europa,
como Espanha, Portugal e Holanda, e durante um contrato e outro, enquanto não
tinha os documentos liberados, eu vivi essa história de estar ilegal”.
O
trabalho de residência que resultou na montagem de Origem foi elaborado com os
bailarinos, que ouviram as histórias dos próprios imigrantes e assim puderam
criar o material coreográfico. “Tenho muitos amigos imigrantes e chamei três
músicos sírios (Myria Tokmaji, Abed Tokmaji e Lucia Loxca) que tocarão ao vivo
durante a apresentação”, conta Patrícia. A montagem é baseada em relatos de
refugiados e pretende mostrar um pouco dessas histórias.
“Para nós bailarinos faz parte da nossa profissão trabalhar em vários países. Estamos sempre buscando novos territórios, outras cidades para continuar fazendo nossa arte. E hoje a maioria dos integrantes do BTG não é de Curitiba. Eles também sabem o que é estar fora de casa. É claro que não podemos comparar a situação de alguém que muda de país para estudar ou trabalhar com a dos refugiados, mas se tem uma ideia do que é estar fora de seu ambiente”, diz Patrícia.
“Para nós bailarinos faz parte da nossa profissão trabalhar em vários países. Estamos sempre buscando novos territórios, outras cidades para continuar fazendo nossa arte. E hoje a maioria dos integrantes do BTG não é de Curitiba. Eles também sabem o que é estar fora de casa. É claro que não podemos comparar a situação de alguém que muda de país para estudar ou trabalhar com a dos refugiados, mas se tem uma ideia do que é estar fora de seu ambiente”, diz Patrícia.
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