A
Secretaria de Estado da Cultura lançou o livro “Delícias do Paraná – Tradições
e Sabores da Nossa Terra”, em um almoço no Museu Oscar Niemeyer. Foram servidas
três releituras de pratos preparados pelo chef Flávio Frenkel, responsável pelo
MON Café, que estão na publicação.
O
secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani, explica que um dos
patrimônios culturais do Paraná mais significativos e de maior riqueza é a
culinária. “Este projeto possibilita o contato com a pluralidade da gastronomia
paranaense, fruto de uma colonização diversificada. Por meio dele identificamos
a mistura de várias culturas, de influências trazidas pelos imigrantes que
ajudaram a construir o nosso Estado, somadas aos costumes dos povos que já
viviam aqui”.
“Este
momento é de extrema alegria. É uma oportunidade que os municípios tiveram de
apresentar suas comidas típicas e agora podemos levar este livro para outros
estados brasileiros, assim como para fora do Brasil, mostrando a culinária
diversificada do Paraná e a miscigenação que temos no Estado”, destacou a
secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa.
PUBLICAÇÃO
- O livro reúne 81 receitas enviadas por 51 municípios paranaenses com o
objetivo de preservar e divulgar a gastronomia do Estado. Para realizar o
projeto a Secretaria da Cultura convidou dirigentes culturais de cada um dos
399 municípios do Paraná a enviarem receitas que representassem a identidade
cultural da cidade e a culinária local.
A
secretaria fez toda a produção da edição, com organização das receitas,
produção de fotos, elaboração do design gráfico e revisão. O chef Flávio
Frenkel, do MON Café, foi convidado para elaborar a releitura de alguns pratos
e escolheu três deles: Quirera (releitura do prato da Lapa), Porqueta
(releitura da leitoa mateira de Mamborê) e Gnocchi de Abacate (releitura do
prato de Arapongas). O livro foi publicado com o selo Biblioteca Paraná, da
Biblioteca Pública do Paraná (BPP).
Para
o chef Flávio Frenkel, o livro é uma importante ferramenta de documentação da
cultura. “A memória tem que ser escrita. A memória falada sempre vai sofrer
muitas corruptelas, vai sofrer influências que necessariamente não compõem
aquele registro histórico. Então tudo que você documenta, você deixa mais
fidedigno”, defendeu.
PRESENÇAS
– Também participaram do lançamento o secretário de Estado da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes; o presidente da Copel, Antonio
Guetter; o diretor-geral do Detran-PR, Marcos Traad; a diretora-presidente do
Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika; o diretor da Biblioteca Pública do
Paraná, Rogério Pereira; e o representante da Sanepar, Fabrício Marques de
Souza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário