O
Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra neste domingo (25) as mostras da Bienal de
Curitiba 2017 que estão em cartaz no espaço. A Bienal está instalada nas salas
1, 2, 3, 9 e Olho, além da torre do Olho, Espaço Araucária e área externa.
A
Bienal de Curitiba é reconhecida como o maior evento de arte contemporânea da
América do Sul e uma das principais mostras de arte do circuito mundial. Essa
edição, com o título “Antípodas – Diverso e Reverso”, homenageia a China.
ESPAÇOS
E CURADORIAS - O “Olho” e Espaço Araucária abrigam “Vibrations”, com curadoria
de Fan Dian, Fang Zhenning e Liu Chunfeng, com obras de 36 artistas chineses.
Já o térreo da Torre do MON recebe a CAFAM Biennial (Central Academy of Fine
Arts Museum) de Pequim, e o primeiro andar da Torre do museu expõe Shanghai
Biennale, que trazem conteúdo sobre as Bienais Chinesas, com vídeos e outros
materiais de divulgação, contando o histórico das edições e explicando o que
são ambos os eventos.
Seguindo
o conceito da Bienal, outras salas do museu exibem obras de artistas
selecionados por diferentes curadores. A sala 1 tem curadoria de Tício Escobar
(Paraguai), na sala 2, a curadoria é de Massimo Scaringella (Itália) junto com
Marta Mestre (Portugal); o espaço entre as salas 3 e 6 tem curadoria de Tereza
de Arruda (brasileira, há 30 anos em Berlim) e Massimo Scaringella (Roma,
Itália) e, na sala 9, participam três curadores: Luiz Brugnera (Rio Grande do
Sul), Tulio de Sagastizabal (Argentina) e Leonor Amarante (São Paulo).
O
curador-chefe do MON, Agnaldo Farias, faz a curadoria da mostra de Juliana
Stein, “Não está claro até que a noite caia”, na sala 3. Além dos espaços
internos, há obras no jardim externo e espelho dágua.
CONCEITO
- O termo “Antípodas” refere-se a posições diametralmente opostas entre si.
Nesta Bienal, este título foi escolhido para indicar metaforicamente pontos
geográficos radicalmente distantes uns dos outros. A China, país homenageado
desta bienal, marca um ponto extremo, especialmente em relação aos países
latino-americanos.
No
entanto, a cultura, especialmente em suas manifestações artísticas, tem a
possibilidade de criar vínculos e traçar diagramas entre os lugares mais
distantes. A ideia de diversidade, um dos pontos centrais desta bienal, é
reforçada por meio da vinculação de zonas e situações opostas que coincidem sem
arriscar suas respectivas diferenças.
Mais
informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.
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