A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) exibe até
o dia 10 de março a mostra “Um breve comentário sobre a eternidade”, de Alfi
Vivern. As obras da exposição, que faz parte da programação da Bienal de
Curitiba 2018, estão no hall térreo da BPP.
As peças conceituais de Vivern, que são feitas
de pedra, madeira e papel, têm o objetivo de despertar a reflexão sobre a
brevidade da existência, utilizando elementos que duram mais que a vida humana.
“Do pó viemos e ao pó voltaremos. É uma coisa tão passageira”, diz o escultor
argentino radicado no Brasil.
Na obra que dá nome à mostra, por exemplo,
vê-se uma estante cheia de livros de madeira, resultando em uma biblioteca
inanimada dentro de uma instituição funcional, orgânica. Ao utilizar esse
material para criar livros que não abrem, Vivern buscou homenagear todos os
títulos que não podem ser lidos devido à brevidade da vida. “Meu trabalho tem a
ver com a memória, o incomensurável”, pondera o artista.
O AUTOR - Alfi Vivern nasceu em Buenos Aires,
em 1948, e está radicado no Brasil desde 1972. Frequentou o instituto Di Tella
em seu país de origem e, ao chegar no Brasil, abriu seu primeiro ateliê em
Salvador (BA). Ainda na década de 1970, teve aulas de escultura com Francisco
Stockinger, já em Curitiba, onde vive atualmente.
Na década de 1980, Vivern estudou litografia
com Sonia Maria Tozatti da Rosa e Gilberto Gyarfi, também na capital
paranaense. Hoje, seu trabalho já rodou cidades e países de diferentes
continentes, da América à Ásia, e suas peças estão expostas em vários museus ao
redor do mundo.
Mais informações: 3221-4994.
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