O Teatro do Piá inicia a sua temporada de 2019
com a exibição, nos próximos domingos (17 e 24), de duas peças infantis que utilizam
como técnica a representação de personagens e cenas com recortes em papel: “Kamishibai”
e “A Roupa Nova do Rei”, produzidas pela Cia dos Ventos e Irmãos Veiga. Com
ingressos gratuitos, as sessões iniciam às 10h30 e 11h.
“Kamishibai” significa “teatro de papel” e é
uma forma de contar histórias que se originou em templos budistas japoneses no
século 12, onde os monges usavam emakimono (rolo de pintura) para transmitir
histórias com lições de moral a uma plateia predominantemente inculta. Mas a
fase de ouro do Kamishibai no Japão começou a partir do final da 2ª Guerra
Mundial. Pelas esquinas das ruas os artistas estacionavam suas bicicletas e
realizavam suas apresentações. Na porta-bagagem da bicicleta era instalado um
palco parecido com uma casa sem uma das paredes laterais. Dentro dessa casa
havia várias folhas com desenhos que representavam uma cena. Na parte da frente
da casa abria-se uma grande janela, como se fossem as cortinas de um palco. As
folhas ilustradas passavam pela janela a cada cena narrada pelo ator.
Utilizando bonecos de recorte, a peça infantil
“A Roupa Nova do Rei”, inspirada no texto clássico de Hans Christian Andersen,
conta a história de um monarca muito mimado e mandão, e que se achava bonitão,
adorava roupas novas e de ser elogiado. Se alguém fizesse algo que o
desagradasse, era mandado direto para a masmorra. Um dia aparecem dois
espertalhões, que dizem ser costureiros, e que só costuravam para reis
inteligentes, pois o seu tecido só era visto por pessoas muito especiais. O rei
então manda fazer um traje para desfilar e mostrar a todos como estava mais
bonito e inteligente. Como será que ficou o rei? O desfecho da história guarda
essa surpresa para a plateia.
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