O solo de dança DNA de cumpre temporada
com 12 apresentações até dia 15 de dezembro, de terça a domingo, no gramado do
Museu Oscar Niemeyer (MON), sempre às 20h e com entrada franca. Idealizado pelo
performer Maikon K em colaboração com a atriz Kysy Fischer, o espetáculo foi
contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2012. A pesquisa para a
montagem partiu da associação entre a simbologia da serpente ancestral DAN (era
assim chamada numa região específica da África) e a molécula de DNA, síntese da
origem da vida.
A encenação acontece dentro de um
ambiente inflável criado pelo artista plástico Fernando Rosenbaum,
proporcionando ao público uma experiência de imersão.
Segundo Maikon K, o espetáculo é um
convite para se entrar em um lugar desconhecido. “A intenção é oferecer uma
experiência sensorial. Minha busca é por ativar no meu corpo e no das outras
pessoas sensações que normalmente não são experimentadas na vida cotidiana,
propiciando a conexão com diferentes estados de presença”.
A relação da serpente ancestral com a
hélice dupla de DNA serve como metáfora condutora para o espetáculo. DNA de DAN
fala do mergulho humano dentro de suas profundezas psíquicas, de seu ciclo de
nascimento e morte, prazer e dor.
Ao propor este espetáculo, Maikon K dá
continuidade e aprofunda o estudo cênico que já vem desenvolvendo. “Quero
utilizar essa proximidade para estabelecer uma comunicação mais intensa e
sensorial com a plateia. Descobrir como minha arte pode se transformar num
encontro mais direto com o outro e vice-versa”.
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