Mapas, instrumentos de navegação e
exploração topográfica e diversas técnicas artísticas que remetem a viagens,
migrações e descobertas. É o que o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Museu Paranaense
e o Museu Oscar Niemeyer (MON), três espaços do Governo do Paraná, oferecem ao
público nos primeiros meses de 2014.
Na exposição “A Geodésia Museológica”,
do curador José Francisco Alves, os visitantes vão conferir obras do acervo do
MAC até 27 de abril. Há pinturas de paisagens bucólicas, litografias do Recife,
xilogravuras sobre retirantes do sertão nordestino, aquarelas que dizem
respeito a diversos territórios brasileiros, principalmente do Paraná.
A mostra conta ainda com objetos, como
aparelhos de cartografia dos acervos do Museu Paranaense e do Museu de Ciências
Geodésicas e Cartográficas da Universidade Federal do Paraná. Compõem a
exposição obras de 59 artistas, entre eles Dulce Osinski, Ida Hannemann de
Campos, Poty Lazzarotto, Raul Cruz, Luiz Carlos Brugnera, João Osório
Brzezinski e Francisco Stockinger. Deste artista, é apresentado um conjunto de
17 gravuras doadas recentemente pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado
Malagoli, exibido integralmente pela primeira vez.
Em “Vladimir Kozák, o Olhar de um
Viajante”, no Museu Paranaense, quadros, fotos e filmes produzidos por Vladimir
Kozák retratam detalhes da história do Estado. A mostra também apresenta uma
espécie de biografia do artista, com mapas que ilustram o trajeto feito por ele
em viagens e cartas escritas neste período. Um Olhar Feminino sobre a Natureza
do Paraná: Karla Kozák traz as aquarelas feitas pela irmã de Vladimir.
Já a exposição “OPARÁ – Onde Nasce o
São Francisco”, do fotógrafo e engenheiro Marco Alves, em cartaz no Museu Oscar
Niemeyer até 16 de março, reúne fotografias em preto e branco sobre a Serra da
Canastra,
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