O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra neste
domingo (25) a mostra “Acaso Controlado”, do artista carioca Daniel Feingold e
com curadoria de Vanda Klabin, cientista social e historiadora. A mostra foi
aberta ao público no dia 2 de junho, apresentando cerca de 40 obras, entre
fotografias e pinturas. Desde a abertura até este domingo (18), mais de 60 mil
pessoas visitaram a exposição.
Para o artista a exposição foi surpreendente.
“O desafio do ambiente oferecido, em que seus constituintes obrigam uma busca
experimental, onde as relações espaciais conquistadas são fruto da dinâmica
relação de cada obra com a sua situação física. Expor no MON é uma oportunidade
de integração com a filosofia do próprio museu”, analisa Feingold.
“Acaso Controlado” se divide em quatro
ambientes. O primeiro deles pode ser visto como uma breve retrospectiva da
carreira de Feingold, apresentado o tríptico Grid# 02, que fez parte da Bienal
do Mercosul, além de obras da série “Espaço Empenado”.
O segundo ambiente abriga quatro pinturas da
série “Estrutura”, telas de grande formato, dípticos. A série é um estudo de
estrutura, plano e cromatismo. O esmalte sintético trabalhado na tela sem o uso
de pincéis, rolos ou espátulas. A tinta é controlada pelo ritmo e quantidade
despejada.
A série “Yahweh” (Javé) leva o nome do Deus
judaico do Antigo Testamento e é composta por telas pintadas em preto sobre
branco, na posição vertical e, depois, unidas na horizontal, formando dípticos
de grandes dimensões. Essa série marca um novo ciclo de trabalhos do artista.
A exposição termina com o ensaio “Homenagem ao
Retângulo”, 32 fotografias que transformam árvores do Jardin dês Plantes em
abstrações geométricas.
Mais informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.
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