Entra
em cartaz nesta quinta-feira, no Teatro Novelas Curitibanas, a nova montagem da Cia.
De Teatro do Urubu, “Salomé”. A peça tem entrada franca e fica em cartaz até o
dia 13 de novembro com apresentações - indicadas para maiores de 16 anos - de
quinta a domingo às 20h.
O
texto, uma transcriação de Fausto Fawcett a partir da “Salomé”, de Oscar Wilde,
se cria na fricção entre literatura e teatro, na qual questões relacionadas ao
poder, amor, política e religião são os disparadores para as ações da cena, que
emerge no trânsito entre narração e drama.
A
encenação, assinada por Carolina Meinerz e colaboração artística de Nadja
Naira, é uma bricolagem de linguagens teatrais que se configuram a partir da
relação dos personagens com seus contextos. Em cena, um caleidoscópio
existencial do homem contemporâneo e suas lógicas, um duelo construído na
relação entre o individual e o coletivo.
“Salomé”,
da Cia. de Teatro do Urubu, é uma tragédia contemporânea voluptuosa que evoca o
espectador a transitar por um emaranhado de experiências sensoriais, a partir
do embate das relações contemporâneas. No palco, os personagens respiram em um
mundo paralelo, onde a ironia e a barbárie se instalam em uma luta vivaz e
franca pela sobrevivência.
Sinopse
- Quando a Lua Gigante estiver próxima demais da Terra e os sinalizadores
inundarem de fumaça os céus, é sinal de que Habemus Apocalipse! Ventos cheios
de sangue varrerão o planeta e as cidades vão se transformar no que sempre
foram: Coliseus de luta pela sobrevivência e pelas rações de afetos. Salomé é a
história de alguém que pede a cabeça de outro alguém numa bandeja de prata. Uma
longa música cheia de nuances, um hino progressivo rock cheio de ataques punk
metal de forró pé de serra elétrica hardcore.
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