A
Caixa Cultural Curitiba apresenta, até dia 12 de fevereiro de 2017, a exposição
Êxodos, do renomado fotógrafo Sebastião Salgado. A Mostra vai ocupar as duas
salas da Caixa Cultural Curitiba, no térreo e no mezanino. As galerias ficam
abertas de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingo, das 10h às 19h.
E
nesta quarta-feira (7), às 18h, haverá exibição do documentário “O Sal da
Terra”, sobre o fotógrafo, com entrada franca e retirada dos ingressos uma hora
antes da exibição. A coleção de 60 imagens impactantes é resultado de viagens
do consagrado fotógrafo durante seis anos por 40 países, e retrata pessoas que
abandonam a terra natal contra a própria vontade. Em geral, elas se tornam
migrantes, refugiadas ou exiladas, fugindo da pobreza, da repressão ou das
guerras.
“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é
somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os
sentimentos e reações das pessoas são semelhantes”, define Salgado. O trabalho
explora cinco temas centrais, que é como a mostra está dividida: África; Luta
pela Terra; Refugiados e Migrados; Megacidades; e Retratos de Crianças. Este
último, comove por ser o registro daquelas que, mesmo envoltas no caos, mantêm
viva a chama da esperança e da dignidade humana.
Premiado
internacionalmente, o artista é considerado um dos maiores talentos da
fotografia mundial, pelo teor social em seu trabalho. Esteve em mais de 100
países para projetos fotográficos que, além de inúmeras publicações na
imprensa, foram apresentados em forma de livros e exposições apresentadas em
museus no mundo inteiro, tais como: “Outras Américas” (1986), “Sahel, l’Homme
en détresse” (1986), “Trabalhadores” (1993), “Terra” (1997), “Êxodos” e “Retratos
de Crianças do Êxodo” (2000), “África” (2007) e “Gênesis” (2013).
O
livro mais recente, “Perfume de Sonho”, é fruto de uma viagem ao mundo do café
(2015). Sebastião Salgado recebeu também honrarias por seu talento e
sensibilidade ao registrar o mundo e a humanidade. A coleção desta exposição
foi doada por Lélia Wanick e Sebastião Salgado ao Instituto Terra, ong
ambiental que o casal fundou em 1998, em Aimorés, Minas Gerais, onde Salgado
nasceu em 1944. A mostra, que ficou em cartaz em Salvador e em Recife neste
ano, é uma realização da Via Press Comunicação e Eventos.
INSTITUTO
TERRA - ONG ambiental fundada por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião
Salgado em 1998 em Aimorés, o Instituto Terra atua na recuperação da Mata
Atlântica, na proteção de nascentes, na educação ambiental e pesquisa
científica aplicada e na promoção do desenvolvimento sustentável do Vale do Rio
Doce. A experiência bem-sucedida de recuperação ambiental promovida em sua sede
já soma mais de 7,5 mil hectares de áreas degradadas de Mata Atlântica em
processo de recuperação na região, além da proteção de milhares de nascentes na
Bacia Hidrográfica do Rio Doce.
O
SAL DA TERRA - O documentário “O Sal da Terra”, que fará parte da exposição na
Caixa Cultural Curitiba e terá sua exibição no dia 7 de dezembro, revela a vida
e a obra de Sebastião Salgado, que foi testemunha de alguns dos principais
eventos da história recente, conflitos internacionais, fome e êxodo.
O
filme é resultado do trabalho de seu filho Juliano Salgado e do renomado
diretor Wim Wenders. Indicado ao Oscar 2015 de Melhor Documentário, o longa “O
Sal da Terra” embarca na descoberta de territórios imaculados, da flora e da
fauna selvagem e de paisagens grandiosas como parte de um enorme projeto
fotográfico. Uma verdadeira homenagem à beleza do planeta.
Mais
informações: 2118-5111.
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