A
Fundação Cultural de Curitiba lança neste domingo (11), às 11h, na Casa Romário
Martins, duas novas publicações na área de patrimônio cultural: o Boletim Casa
Romário Martins nº 146, sobre os 40 anos do Circo da Cidade; e a Revista Taipa
nº 2, com artigos de historiadores sobre temas relacionados a preservação e
memória. No lançamento haverá uma apresentação do malabarista Lucas Rodrigues
Alves Correa.
O
Boletim Casa Romário Martins “Senhoras e Senhores: o Circo da Cidade Faz 40 Anos!”,
de autoria das historiadoras Ângela Medeiros Rodarte e Elizabete Berberi,
estará disponível em meio digital, no site da FCC. Por meio de testemunhos e
documentos, as autoras recompõem os 40 anos do circo, suas diferentes formas de
inserção e interação com as comunidades e as memórias de seus protagonistas.
A
pesquisa foi baseada em relatórios institucionais, matérias publicadas em
jornais e revistas, livros concernentes ao tema, relatos orais, fotografias e
cartazes de diferentes épocas. O boletim evidencia a importância deste
equipamento cultural itinerante para os bairros, como local de aprendizado, de
reflexão, de participação política, de revelação de talentos e de descobertas.
Taipa
- A Revista Taipa 2, editada pela Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC, teve
sua impressão custeada pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE, por meio do
termo de cooperação técnica firmado entre as duas instituições. A revista reúne
seis artigos. Três deles são resultantes de projetos de pesquisa contemplados
no edital do Fundo Municipal de Cultura de 2011 e apresentados no Seminário de
Patrimônio Cultural de 2012. Os outros três são textos de especialistas
convidados, respectivamente do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Minas
Gerais, que participaram do evento e colaboraram enviando artigos referentes
aos temas por eles tratados.
O
artigo “Patrimônio, cultura e subjetividade”, do professor José Reginaldo
Santos Gonçalves (UFRJ), faz uma análise do conceito de patrimônio e o seu
alcance. Em “O inventário como instrumento constitucional de proteção ao
patrimônio cultural brasileiro”, o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, de
Minas Gerais, lança um olhar para o lado prático que norteia o cotidiano da
preservação.
A
historiadora Giani Vargas Escobar, diretora técnica do Museu Treze de Maio de
Santa Maria/RS, apresenta sua pesquisa “Clubes sociais negros: memória e ações
para o reconhecimento como Patrimônio Cultural Afro-brasileiro”. Neste
trabalho, Giani Vargas demonstra que os clubes sociais negros, encontrados em
muitas cidades, embora uma referência, ainda não foram plenamente
patrimonializados.
Os demais textos transitam entre manifestações recentes e espontâneas da cultura curitibana. A pesquisadora Juliana Basso Driessen, no artigo “Garibaldis & Sacis: uma iniciação à alegria”, discorre sobre um dos blocos mais famosos do Carnaval curitibano. A historiadora Renata Domit contribui para melhor conhecer a devoção e a simbologia das representações de Maria e, em especial, a história da imagem da padroeira da cidade, no artigo “Nossa Senhora da Luz dos Pinhais: padroeira e testemunha da fundação e do desenvolvimento de Curitiba”. A fé também se encontra na procura pelo saber das benzedeiras, presentes no imaginário de muitas gerações, e tema do artigo “Arruda, reza e agulha: o caminho da cura pelas benzedeiras tradicionais de Curitiba”, do historiador Victor Augustus Graciotto Silva.
Os demais textos transitam entre manifestações recentes e espontâneas da cultura curitibana. A pesquisadora Juliana Basso Driessen, no artigo “Garibaldis & Sacis: uma iniciação à alegria”, discorre sobre um dos blocos mais famosos do Carnaval curitibano. A historiadora Renata Domit contribui para melhor conhecer a devoção e a simbologia das representações de Maria e, em especial, a história da imagem da padroeira da cidade, no artigo “Nossa Senhora da Luz dos Pinhais: padroeira e testemunha da fundação e do desenvolvimento de Curitiba”. A fé também se encontra na procura pelo saber das benzedeiras, presentes no imaginário de muitas gerações, e tema do artigo “Arruda, reza e agulha: o caminho da cura pelas benzedeiras tradicionais de Curitiba”, do historiador Victor Augustus Graciotto Silva.
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