Após duas bem-sucedidas temporadas de encontros
no palco em outros projetos, um deles acompanhados pela Orquestra Sinfônica
Cesgranrio, Criolo e Nelson Sargento voltam a se encontrar em Curitiba, na
Óepra de Arame, no domingo (14), às 19h.
Desta vez, a dupla estará acompanhada de um
talentoso trio de músicos. No cavaco, está Ricardo Rabelo, do Pagode de 27 e
parceiro de Criolo na canção “Língua Felina”. Gian Correa, o mestre do violão
de 7 cordas, completa o time ao lado do percussionista Rafael Toledo.
No repertório, sambas clássicos, homenagens à
Estação 1ª de Mangueira e novas composições do álbum “Espiral de Ilusão”, lançado
por Criolo em 2017. Entre as músicas do show estão “Alvorada”, “Folhas Secas”,
“Piano na Mangueira”, “Chão de Esmeraldas” e “Nas Águas”, entre outras.
CRIOLO - O MC, cantor e compositor Criolo
iniciou sua carreira em 1989. Paulistano e criado no Grajaú, Kleber Gomes, o Criolo, escreveu seu primeiro rap
aos 11 anos e a 1a canção aos 25. Criador da Rinha dos MCs, lançou em 2006
“Ainda há Tempo”, seu primeiro registro em estúdio com tiragem de 500 unidades.
Em 2011 despontou no cenário musical brasileiro com "Nó na Orelha",
um dos álbuns mais comentados da última década na cena nacional. A turnê do
disco, que teve direção musical dos produtores, passou por mais de dez estados
brasileiros, além de Buenos Aires, na Argentina e em Nova York, nos Estados
Unidos.
No processo, Criolo tocou ao lado de Mulatu
Astatke em Londres e cativou plateias de todas as idades em Paris, Milão, Roma,
além de integrar o line-up de um dos maiores festivais de música do mundo, o
Roskilde, na Dinamarca. Em 2014, a convite da Academia de Artes de Berlim,
apresentou o Festival da Poesia de Berlim e participou do Midem, feira dedicada
a negócios da música, em Cannes na França. Lançou o curta-metragem Duas De
Cinco + Coccix-ência, dirigido por Denis Cisma e realizou uma pequena turnê
intitulada Linha de Frente ao lado de Milton Nascimento.
Também realizou uma turnê com Mulatu Astatke
pelo Brasil. No mesmo ano, Criolo lança “Convoque seu Buda” (Oloko Records). O
álbum que tem produção musical de seus parceiros de longa data Daniel Ganjaman
e Marcelo Cabral De lá pra cá, conquistou mais de 15 prêmios, fez centenas de
shows no Brasil e teve seus discos lançados na Europa e Estados Unidos.
Autor de versos fortes e críticas sociais
expressivas, já se apresentou ao lado de Caetano Veloso e Milton Nascimento,
fez uma turnê e gravou um disco em homenagem à Tim Maia com Ivete Sangalo, além
de ter composições registradas em álbuns de Ney Matogrosso, Tom Zé e Gal Costa.
Em 2015, Criolo atuou no cinema nos filmes "Jonas", da diretora Lô Politi e
“Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado. Nos meses de janeiro e julho,
o rapper realizou turnês pela Europa, passando por França, Inglaterra,
Alemanha, Itália, Portugal, Holanda e Bélgica. Também esteve a Argentina e no
festival Womad, na Austrália.
Em 2017, Criolo lançou, em formato digital,
junto à primeira edição de uma publicação online, definida como revista-encarte do
projeto, seu 1º disco totalmente dedicado ao samba “Espiral de Ilusão”, que
contou com um time de peso e uma turnê nacional. Em 2018, fez com Mano Brown
uma mini turnê especial.
NELSON SARGENTO - Lenda viva do samba, Nelson
Sargento é carioca, compositor, cantor, escritor, pintor, músico, ator, artista
plástico e pesquisador. Passou a infância no morro do Salgueiro, e por volta de
10 anos foi morar no morro da Mangueira, onde logo conheceu Cartola e Nelson
Cavaquinho, com quem aprendeu a tocar violão. O apelido "Sargento"
veio de sua época no exército. Entrou para a ala dos compositores da Mangueira
levado por Alfredo Português (seu pai adotivo) e Carlos Cachaça, e compôs
sambas-enredo para a escola na década de 1950 como, por exemplo, "Cântico
à Natureza" (com Jamelão/ Alfredo Português), de 1955.
Nos anos 1960 freqüentou o bar Zicartola, onde
conheceu outros sambistas e músicos da zona sul carioca. Participou, convidado
por Hermínio Bello de Carvalho, do espetáculo "Rosa de Ouro" (1965),
ao lado de Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Araci Cortes e Paulinho da
Viola, entre outros. Em seguida integrou o conjunto A Voz do Morro, e com ele
gravou "Roda de Samba 2", um marco do gênero. Seu maior sucesso,
"Agoniza Mas Não Morre", foi lançado em 1978 por Beth Carvalho e
tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca. Outros sambas
seus de sucesso são "Idioma Esquisito", "Falso Amor
Sincero", "Vai Dizer a Ela" (com Carlos Marreta), "Nas Asas
da Canção" (com Dona Ivone Lara)
Na década de 1990 gravou discos no Japão,
incluindo composições inéditas de seu parceiro Cartola. Foi tema do
documentário "Nelson Sargento", de Estêvão Pantoja, lançado e
premiado no final da década de 1990. Paralelamente à atividade de músico,
Nelson Sargento é também escritor (já lançou dois livros), ator (trabalhou em
"O Primeiro Dia", de Walter Salles e Daniela Thomas, "Orfeu do
Carnaval" de Cacá Diegues, e na minissérie “Presença de Anita”) e pintor
primitivista, atividade que desenvolveu graças ao conhecimento obtido na
profissão de pintor de paredes, que exerceu por vários anos. Em 2017 teve seu
show "Nelson Sargento com vida", eleito melhor show nacional, por
votação popular, segundo o Guia Folha de São Paulo. E mais recentemente, ele
também se tornou youtuber.
Livre para todas as idades, a apresentação de
Criolo e Nelson Sargento tem ingressos que variam de R$ 60,00 (meia) a R$ 130,00
(inteira) de acordo com o setor do teatro. A taxa administrativa de R$ 10,00
está incluída no valor. Mais informações: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.
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