A peça “Os PsicoPatos - Uma Sátira Política” fica em cartaz até dia 26 de maio no Teatro José Maria Santos. É um espetáculo independente de sátira política que transforma algumas figuras da política no Brasil em patos poderosos. Indicada para maiores de 14 anos, as encenações acontecem às quintas, sextas e sábados às 20h e domingo às 19h.
A direção da peça é de Mauro Zanatta e em cena
estão os atores da Companhia de Teatro Os Bonobos da Corte.
Conforme Zanatta, o espetáculo nasceu de uma
inquietação trazida pelos atores da Companhia, mas que é vista em muitos outros
espaços. “Muita gente no Brasil está incomodada com o que está acontecendo no
país hoje e com o que aconteceu nas últimas eleições”, afirma.
A peça independente vem sido montada desde a
segunda metade de 2018. O texto foi feito em conjunto pelo diretor e os atores
Ariel Pascke, Deise Warken, Julia Vidal, Leo Castilhos, Nelson Bonfim, Pedro
Melo e Raphael Martins.
Para a atriz Deise Warken, o objetivo do
espetáculo é causar uma reflexão sobre a forma que está sendo feita a política
representativa no Brasil hoje. “A importância do espetáculo é promover a
reflexão de forma inteligente e bem humorada, oportunizar às pessoas a olharem
para o cenário político com pensamento crítico”, conta.
SOBRE O ESPETÁCULO - A comédia cria uma
metáfora substituindo o termo “política” por “patética”, o que transforma
aqueles que conduzem a história em mentores de uma “jornada patética
partidária”. Na história, a “patética brasileira” representada passa a ser um
grande delírio coletivo.
A obra narra a história do PP do P, o Partido
Partido do Pato, que tem o seu futuro ameaçado após a morte do seu líder, e
candidato natural à Presidência da República, o Pato Velho. Após a morte do
personagem, a cúpula do partido se reúne para definir os próximos passos e
projetos para alavancar a sua “patética nacional” e definir quem será o
substituto de Pato Velho nas eleições. A dúvida que permanece é: o novo
candidato do partido será o candidato desejado pelo povo?
INGRESSOS - Os ingressos para a peça são
vendidos pelo Disk Ingressos e custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada). Além
da meia entrada prevista em lei - para estudantes, professores, doadores de
sangue, entre outros - também poderá pagar meia-entrada quem optar por fazer a
doação de um livro. A entrega deverá ser feita no dia do espetáculo.
Para a troca, serão aceitos livros novos e
usados em bom estado, exceto materiais didáticos ou religiosos. A ação está
sendo organizada em parceria com a Freguesia do Livro e os livros serão doados
para instituições sociais e bibliotecas.
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