Entre
os dias 7 a 10 de novembro, a Cinemateca servirá de espaço para o Festival
Internacional do Documentário Estudantil (FIDÉ). Organizado pela Motim
Comunicação e Artes, a edição brasileira do festival exibe 24 documentários
produzidos por estudantes de cinema oriundos de 13 países. O evento ainda conta
com sessão especial do filme "Cine Marrocos" (foto) e uma mostra em homenagem ao
documentarista, Paulo Gil Soares.
As
atividades do FIDÉ Brasil começam nesta quinta-feira (7), às 19h30, com a
sessão única do documentário “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil. O
longa-metragem vencedor do prêmio É Tudo Verdade de 2019 – dedicado à exibição
de documentários – conta a história da ocupação do Cine Marrocos, antigo cinema
localizado no centro de São Paulo. A sessão terá presença do diretor do filme
para um bate-papo comandado por João Menna Barreto.
O
FIDÉ surgiu em 2008 a partir da iniciativa de estudantes franceses de criar um
espaço de pensamento crítico do cinema documental no âmbito escolar, acadêmico
e de cursos livres. O festival contabiliza a exibição de cerca de 300 obras de
estudantes das mais diversas nacionalidades, sempre voltado a discutir a
prática do documentário com as instituições de ensino mundo afora.
Desde
2012, a Cinemateca de Curitiba tem recebido as edições brasileiras do festival
internacional. Neste ano, o número de filmes inscritos triplicou quando
comparado aos anos anteriores. Mais de 600 filmes passaram pela curadoria do
festival que prezou por filmes que apresentassem novas abordagens estéticas ao
gênero de não ficção.
A
quinta edição do festival presta tributo a Paulo Gil Soares, documentarista que
participou da iniciativa Caravana Farkas. Quatro filmes do diretor, rodados
entre os anos de 1960 e 1970, participam da Sessão Retrospectiva, no domingo
(10), preparada pelos curadores do festival. Em seguida, Eduardo Baggio,
Cristiane Senn e Waleska Antunes comentarão as obras do cineasta baiano.
Confira
toda a programação de horários e filmes do FIDÉ Brasil 2019 aqui.
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