Acontece
no Museu Oscar Niemeyer (MON), até dia 15 de dezembro, a 13ª Bienal Brasileira
de Design Gráfico da ADG Brasil – Associação dos Designers Gráficos, numa
parceria entre as duas instituições.
“A vocação do MON para as artes visuais,
arquitetura e design transforma-o no espaço ideal para a realização desse
importante evento do setor, que terá no MON um espaço único, para realçar ainda
mais as mostras que serão apresentadas”, afirma a diretora-presidente do
MON, Juliana Vosnika.
Curitiba
foi escolhida para sediar o evento por suas características de miscigenação e
inovação, além de contar com o MON, maior museu de arte da América Latina,
segundo explica o coordenador executivo da Bienal, Tulio Filho.
“Curitiba é o lar de diferentes povos e
culturas de todos os continentes, que foram se juntando, se formando e o
resultado é este desenho de múltiplos traços do curitibano. Nada mais natural,
para quem faz parte da rede de Cidades Criativas da Unesco como Cidade do
Design, receber um evento de tamanha importância como este”, diz o
coordenador.
O MELHOR DO DESIGN - A Bienal terá três exposições. Uma
delas, a mostra “ADG Brasil 30 Anos”, reunirá 30 cartazes de grandes nomes do
design brasileiro, trazendo os melhores trabalhos dos últimos 30 anos de
designers gráficos, tipógrafos e ilustradores de diferentes linguagens e
gerações.
A
segunda mostra será uma exposição de 48 peças de sete designers japoneses, impressos
em fine art, numa parceria entre a ADG Brasil e a Japan Foundation.
A
principal das três exposições trará 59 trabalhos selecionados entre os quase
1.300 projetos encaminhados por designers de todo o país. Estes foram avaliados
por um júri formado por 142 profissionais de renome, que selecionaram 583
projetos finalistas em diversas categorias. Do branding aos cartazes, passando
por segmentos como o design editorial, de animação, tipográfico, de produto e
também o design de serviços, totalizam 52 categorias.
Segundo
o curador e presidente do júri, Gustavo Greco, a curadoria deste ano buscou um
design gráfico brasileiro que se expresse por múltiplas vozes, representadas na
identidade do evento pelo hibridismo, mestiçagem, sobreposição de camadas e formas
e multiplicação das cores. “O corpo do
júri é integralmente brasileiro, com profissionais de diversos Estados. Sem
dúvida, teremos uma Bienal que coloca a diversidade e a pluralidade em primeiro
plano”, comenta Greco.
Além
das exposições, o evento terá palestras, talks, painéis e visitas mediadas.
Organizada pela ADG Brasil desde 1992, a Bienal já registrou e expôs mais de
3.500 projetos para um público estimado de 400 mil pessoas de 50 países. A
última edição aconteceu em Brasília. A 13ª edição é realizada numa parceria
inédita com o MON.
Mais informações:
3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br
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