A
exposição “Paul Garfunkel - Pintor Viajante” foi aberta no Museu Guido Viaro,
em Curitiba. A nova mostra do mais paranaense dos pintores franceses,
considerado o “Debret do século XX” por críticos do porte de Adalice Araújo e
Pietro M. Bardi, tem a curadoria de Antonio Carlos Suster Abdalla que, após
explorar o acervo da família, selecionou 70 obras, muitas delas jamais
expostas, entre óleos, aquarelas e desenhos. A exposição vai até o dia 29 de
abril, sempre das 14 às 18 horas, sendo que o museu - situado na rua XV de
Novembro, 1348, em frente à Reitoria - não abre aos domingos e segundas-feiras.
A
concepção da exposição explora o caráter itinerante da obra de Garfunkel, que
por décadas percorreu o país. Nas palavras de Karlos Rischbieter, “ele
registrava tudo em cadernos, blocos, folhas soltas. Tudo: pessoas, animais,
casas, paisagens, tudo o que lhe aparecia à frente. E era um registro de
‘repórter’ no bom e original sentido da palavra. Com traços poucos e leves, uma
espécie de sumiê ocidental, ele captava o seu assunto como se tivesse o poder
de uma máquina fotográfica que, por uma capacidade extraordinária, só enxergava
e reproduzia o essencial”.
Nascido em Fontainebleau, na França, Paul Garfunkel (1900-1981) chegou ao Brasil em 1927, formado em engenharia mecânica e com a missão de dirigir a filial de uma indústria francesa em São Paulo. O apoio à Revolução paulista custou-lhe o emprego e levou-o a mudar-se com a família para Santos, aonde começou a desenhar e a pintar cenas do cotidiano. Em 1936 associou-se ao primeiro de uma série de empreendimentos de pouco sucesso que o levariam a percorrer o interior do Paraná por uma quinzena de anos, antes de instalar-se definitivamente em Curitiba, cidade de que ele, a esposa Hélène e a filha Fanchette tornariam-se figuras míticas. Em Curitiba tornou-se pintor em tempo integral. Seu vasto legado vem sendo revelado em uma série de exposições, com destaque para a mostra "Paul Garfunkel – um Francês no Brasil", no MON, em 2009, e por “Imagens do Brasil”, no museu Alfredo Andersen, que resultou em um livro reunindo seus dois grandes álbuns de viagens pelo país, publicado em 2014.
Nascido em Fontainebleau, na França, Paul Garfunkel (1900-1981) chegou ao Brasil em 1927, formado em engenharia mecânica e com a missão de dirigir a filial de uma indústria francesa em São Paulo. O apoio à Revolução paulista custou-lhe o emprego e levou-o a mudar-se com a família para Santos, aonde começou a desenhar e a pintar cenas do cotidiano. Em 1936 associou-se ao primeiro de uma série de empreendimentos de pouco sucesso que o levariam a percorrer o interior do Paraná por uma quinzena de anos, antes de instalar-se definitivamente em Curitiba, cidade de que ele, a esposa Hélène e a filha Fanchette tornariam-se figuras míticas. Em Curitiba tornou-se pintor em tempo integral. Seu vasto legado vem sendo revelado em uma série de exposições, com destaque para a mostra "Paul Garfunkel – um Francês no Brasil", no MON, em 2009, e por “Imagens do Brasil”, no museu Alfredo Andersen, que resultou em um livro reunindo seus dois grandes álbuns de viagens pelo país, publicado em 2014.
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