O
Museu Oscar Niemeyer encerra no próximo domingo (12) a exposição “Gonçalo Ivo: A
Pele da Pintura”. A mostra está em cartaz desde o dia 27 de outubro de 2016 e
recebeu cerca de 100 mil pessoas. A exposição apresenta a trajetória do artista
nas duas últimas décadas, por meio de cerca de cem obras entre pinturas,
aquarelas e objetos. A curadoria é de Felipe Scovino.
Gonçalo
Ivo é um dos artistas brasileiros que mais se destacou na geração de 1980.
Radicado na Europa há 15 anos, possui ateliês em Paris, Madri e Teresópolis.
Sua obra é reconhecida internacionalmente, e, recentemente, esteve no Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de
Janeiro, Instituto Moreira Salles, em São Paulo e Rio de Janeiro, Espace
Krajcberg, em Paris, e na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Em
“Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura”, a curadoria propõe a metáfora da pele como
ponto da trajetória do artista. “É uma cor-matéria que vibra incessantemente e
também se adapta como uma fina camada epidérmica sobre a tela-corpo. A cor
confunde-se com a pele podendo ser, na obra de Gonçalo, rugosa, desigual, seca,
vibrante”, analisa Scovino. O curador reforça também as qualidades harmônicas e
musicais da obra do artista, expressas na escolha dos títulos de algumas de
suas obras como contraponto, acorde, variações para coral e prelúdio. “A
qualidade intervalar, que é construída por meio dos módulos de cor, me leva a
crer que as pinturas do artista, agrupadas em um conjunto, podem ser lidas
também como uma partitura”, finaliza.
Mais
informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário