Criada
para fomentar a música autoral e articular o cenário artístico em Curitiba, a
iniciativa independente Arnica Cultural celebra um ano com uma festa que
acontece neste domingo (13), a partir das 16h, na Ópera de Arame. Com um
line-up de peso, um dos principais nomes é a banda goiana de rock psicodélico
Boogarins, que lança o álbum “Lá Vem a Morte” após retornar de uma turnê norte-americana.
Outra atração é o trio gaúcho Dingo Bells, contemplado com o edital Natura
Musical em dezembro de 2016 e em fase de produção do segundo álbum.
Além
dos nomes já conhecidos, a curitibana Trupe Arnica se apresentará pela primeira
vez, reunindo integrantes de outras bandas locais. O público também poderá
conferir o projeto Loop Room, que mistura sintetizadores a instrumentos
orgânicos e cria música na hora, sem ensaios. Para completar a festa, open de
fliperama e show do cantor Lucas Vasconcellos, além de discotecagem com Caê
Traven e DJ Baqueta.
“Após
produzir um palco no Festival Coolritiba com uma repercussão incrível,
percebemos que a Arnica pode existir em qualquer lugar, não apenas no nosso
espaço físico. Por isso, a ideia é explorar espaços alternativos da Ópera,
começando pela entrada, que vai ser pelo bosque. A festa tem um formato
diferente, já que o público dividirá o palco com as bandas, todo mundo junto”,
conta Rodrigo Chavez, um dos idealizadores do projeto.
Em
movimento - A Arnica Cultural foi inaugurada em 2016 pela banda curitibana
Trombone de Frutas, tendo como inspiração espaços visitados na Argentina. Com
um espírito de autogestão, a casa no Bigorrilho já recebeu artistas como Di
Mello, O Terno e Francisco, el Hombre. No ano passado, o coletivo também
organizou o festival Biro Biro Day Show, na rua São Francisco.
“Quando
surgimos, nossa intenção era profissionalizar algo alternativo, sempre com
pró-atividade e coragem para desconstruir. Completar um ano comprova que é possível
catalisar a cultura pelas próprias mãos. Isso é um empurrão para seguir em
frente e envolver mais pessoas, porque estamos no caminho certo”, afirma
Rodrigo.
Além
de representar uma conquista, o momento marca novos rumos para o projeto, que
assume o caráter de produtora de bandas sob a alcunha Arnica Records. Em
paralelo, o espaço físico do empreendimento passa por adequações para se
enquadrar na legislação municipal, após embargo em abril deste ano. A
reabertura está prevista para setembro.
Os
ingressos custam R$ 30,00 e estão à venda pela plataforma Sympla.
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